Archive for May, 2010
Brasileirão – Classificação – 5ª Rodada
May 31, 2010Brasileirão – Flamengo 1 x 1 Grêmio
May 30, 2010Fotos: Maurício Val (VIPCOMM), Gilvan de Souza (Lance) e Marcelo de Jesus (UOL)
Flamengo 1 x 1 Grêmio
Petkovic 7′
Rodrigo 51′
E o terceiro uniforme?
May 28, 2010No início de março, César Pacheco (vice-presidente de marketing) prometeu que a escolha seria feita em abril.
Abril já se foi e nele só vimos notícias desencontradas. Em maio o atraso da Puma foi atribuído a uma suposta falta de material.
Enquanto isso, a marca alemã segue fazendo lançamentos ao redor do mundo: Sporting, Newcastle, Stuttgart, Hibernian, Leyton Orient, Coventry City, Preston North End, Pumas UNAM, Burnley… Todos versões de modelos já visto aqui no blog.
Houve uma espécie de confirmação da camisa do Tottenham. E o uniforme reserva do Rennes, da França, adota uma versão feita em cima desse mesmo modelo, imagem abaixo:
Com base neste último, foram feitas mais algumas sugestões para a aguardada terceira camisa do Grêmio.
Abaixo, desenhos em preto e azul:

Também em cima desse modelo é possível especular um desenho para a terceira camisa do Grêmio:
Brasileirão – Grêmio 3 x 0 Avaí
May 27, 2010O jogo foi bastante aberto, com muito espaço no meio campo. O Grêmio se ajudou abrindo o placar cedo. Aos 10, Jonas bateu falta, a bola desviou na barreira e matou o goleiro. Antes, William já tinha tido boa chance. O gol não mudou a postura do Avaí, que jogava de maneira bastante franca. Aos 25, contra-ataque gremista e Maylson serviu Jonas, que com muita tranquilidade, driblou Zé Carlos e empurrou para o fundo das redes. Três minutos mais tarde, William fez jogada aos trancos e barrancos e a bola chegou em Hugo, que carimbou a trave. O Avaí incomodou bastante, especialmente com Davi e Roberto. Este último sofreu um pênalti aos 44 minutos, mas Evandro Rogério Roman não marcou e com isso diminuiu consideravelmente as chances de uma recuperação avaiana.
Chamusca tentou colocar seu time no ataque, fez alterações já no intervalo, mas o Avaí não reagiu e o jogo se tornou bastante enfadonho. A grande atração passou a ser a “briga” entre Jonas e Emerson. Já no penúltimo minuto, Fernando deu grande passe para Rochemback fazer o terceiro gol gremista.


Tudo bem que foi um jogo bastante movimentado, mas achei o time do Grêmio um tanto faceiro. Meio campo muito aberto. Havia um claro distanciamento entre os 6 jogadores de defesa e os 4 de ataque. Além disso, me parece que a equipe tem demorado bastante na recompactação defensiva.
Não tenho gostado muito da dupla formada por Ozeia e Rodrigo. Os dois são pesados e Rodrigo é obrigado a sair na caça, o que não é uma das suas maiores virtudes.
Dessa vez não fiquei surpreendido com o baixo número de torcedores no Olímpico.
Fotos: Fabiano do Amaral (Correio do Povo), Valdir Friolin (ClicRBS), Neco Varella e Fabio Berriel (UOL)
Grêmio 3 x 0 Avaí
Jonas 25´
Rochemback 89´ GRÊMIO: Victor; Edilson, Ozeia, Rodrigo e Joilson (Bruno Colaço 38´/2º); Adilson, Fábio Rochemback, Maylson e Hugo (Fernando 36’/2º); Jonas e Willian (Roberson 21’/2º).
Técnico: Silas
AVAÍ: Zé Carlos; Émerson Nunes, Rafael e Émerson; Patric, Marcinho Guerreiro (Medina 37 do 2º), Rudnei, Caio e Pará (Robinho, intervalo); Roberto e Davi (Anselmo 21 do 2º).
Data: 26 de maio de 2010, quarta-feira, 19h30min
Local: Estádio Olímpico, em Porto Alegre (RS)
Público total: 9.220 (8.049 pagantes)
Renda: R$109.515,50
Árbitro: Evandro Rogério Roman (Fifa/PR)
Auxiliares: Gilson Bento Coutinho (PR) e Bruno Boschilia (PR)
Cartões amarelos: Davi, Caio, Robinho, Patric e M. Guerreiro (A). Maylson e Jonas (G).
Gols: Jonas (10min e 25min/1ºT) e Fabio Rochemback (44min/2ºT)
Arbitragens na Imprensa
May 26, 2010Depois de Palmeiras 4×2 Grêmio neste último sábado a coisa não mudou muito. Mesmo com a calamitosa atuação de Paulo Henrique de Godoy Bezerra e as posteriores declarações do meia Hugo e do Presidente Duda Kroeff.
Foram “analisados” 11 colunistas/blogueiros. Restringi a “pesquisa” a sites e jornais. O resultado foi curioso.
– Todos os 11 falaram sobre a arbitragem que favoreceu o Grêmio contra o Avaí.
– Todos os 11 falaram sobre a arbitragem que prejudicou o Inter contra o Banfield;
– Dos 11, apenas 5 falaram sobre a arbitragem de Palmeiras x Grêmio. Entre esses 5, a imensa maioria tratou de minimizar a importância dos erros do juiz.
Segue abaixo o levantamento:
Wianey Carlet
15/04/2010 – Grêmio 3 x 1 Avaí – “Auxílio extra – Convém ao Grêmio não esquecer que a boa vantagem que leva para Florianópolis deveu-se, e muito, à arbitragem“
29/04/2010 – Banfield 3 x 1 Inter – “Apito mata Inter”
22/05/2010 – Palmeiras 4 x 2 Grêmio – O comentarista não mencionou nada sobre a arbitragem
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Diogo Olivier
15/04/2010 – Grêmio 3 x 1 Avaí – “Não é apenas a gritaria contra o erro de arbitragem que antecedeu ao primeiro gol do Grêmio, o escanteio inexistente cobrado por Douglas.’
29/04/2010 – Banfield 3 x 1 Inter – “Era só início da lambança do uruguaio Jorge Larrionda”, “o Banfield fez 2 a 1 com um gol em impedimento escandaloso de Battión”
22/05/2010 – Palmeiras 4 x 2 Grêmio – “Paulo Henrique Bezerra cometeu dois erros decisivos” “Levou 4 a 2 por isso com toda a justiça“
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Hiltor Mombach
15/04/2010 – Grêmio 3 x 1 Avaí – ” Eram 18min e, num lance equivocado da arbitragem, o Avaí estava levando 1 a 0 e com dez em campo”
29/04/2010 – Banfield 3 x 1 Inter – “A derrota passou pelo árbitro”
22/05/2010 – Palmeiras 4 x 2 Grêmio – O comentarista não mencionou nada sobre a arbitragem
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Adroaldo Guerra Filho (Guerrinha)
15/04/2010 – Grêmio 3 x 1 Avaí – “É verdade o time do técnico Silas abriu o marcador num erro da arbitragem.”
29/04/2010 – Banfield 3 x 1 Inter – “além de ser sido operado pelo uruguaio Jorge Larrionda e sua turma”
22/05/2010 – Palmeiras 4 x 2 Grêmio – “Então, o Grêmio não tem perdido pelas arbitragens”
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Ruy Carlos Ostermann
15/04/2010 – Grêmio 3 x 1 Avaí – “o Avaí tem boas razões para se queixar”
22/05/2010 – Palmeiras 4 x 2 Grêmio – O comentarista não mencionou nada sobre a arbitragem
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Paulo Roberto Falcão
22/05/2010 – Palmeiras 4 x 2 Grêmio – O comentarista não mencionou nada sobre a arbitragem
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Maurício Saraiva
29/04/2010 – Banfield 3 x 1 Inter – “Em seguida, um erro ainda mais grosseiro de arbitragem proporcionou o segundo gol do Banfield.”
22/05/2010 – Palmeiras 4 x 2 Grêmio – O comentarista não mencionou nada sobre a arbitragem
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Clube da Bolinha
29/04/2010 – Banfield 3 x 1 Inter – “A arbitragem prejudicou muito o Inter no jogo diante do Banfield pelas oitavas de final da Copa Libertadores. Pode ser atribuído à ela em parte o placar de 3 a 1″
22/05/2010 – Palmeiras 4 x 2 Grêmio – “com uma arbitragem deficitária, que expulsou um jogador de cada lado sem uma gravidade’
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Mário Marcos de Souza
29/04/2010 – Banfield 3 x 1 Inter – “A expulsão e o desfalque perturbaram o Inter e isso foi fatal”
22/05/2010 – Palmeiras 4 x 2 Grêmio – “Os dois times consideraram as expulsões exageradas”
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Edegar Schimdt
29/04/2010 – Banfield 3 x 1 Inter –
“O Inter reclama com razão do árbitro uruguaio”22/05/2010 – Palmeiras 4 x 2 Grêmio– O comentarista não mencionou nada sobre a arbitragem
Nando Gross
22/05/2010 – Palmeiras 4 x 2 Grêmio –
É verdade que o árbitro não marcou pênalti de Vitor que botou a mão na bola […] O segundo gol do Palmeiras é em completo impedimento. Mas apesar disso, o time gremista chegou ao empate e depois a arbitragem nada mais teve a ver com o resultado.————————————————————————————————————-
Privilégios?
May 25, 2010Assim, acho que é válido tentar trazer um olhar estrangeiro sobre essa questão. Fiz isso anteriormente, quando citei a teoria do jornalista italiano Mario Sconcerti (ex- editor do jornal “Corriere dello Sport“) sobre a influência da mídia sobre os juízes.
Agora, tendo em vista os acontecimento recentes, acho pertinente transcrever trecho de uma matéria publicada em fevereiro pelo site alemão Spox.com, sobre o retorno dos astros brasileiros ao futebol nacional, a qual começa (numa tradução livre) assim:
Robinho, Ronaldo e cia: O foguete foi lançado
A volta de Robinho é só o ponto alto : O crescimento do Brasil como potência econômica proporciona novas estrelas ao times. Empresas milionárias disputam Ronaldo ou Adriano. Mesmo um craque argentino prefere mudar para o país vizinho do que ir à Europa.”
A matéria segue citando as diversas causas que ajudam a explicar este fenômeno, e chega num ponto fundamental, explicado pelo jornalista Tim Vickery, correspondente no Brasil para a BBC e a para a revista World Soccer:
“As estrelas no Brasil são endeusadas. Tanto que Robinho nem precisa justificar suas faltas nos treinamentos e mesmo assim joga. As estrelas são tão protegidas pelos juízes, que o apito sempre soa a seu favor. As estrelas no Brasil tem mais privilégios do que na Europa. Tudo isso obviamente representa um grande papel para crianções como Robinho”
É no mínimo curioso, não?
Brasileirão – Palmeiras 4 x 2 Grêmio
May 23, 2010
Esgotamento
May 20, 2010Não se trata da questão de ganhar ou perder. Isso faz parte, é da natureza do jogo. O problema é a forma como isso vem acontecendo. Ou melhor, o que realmente incomoda é verificar o porquê as coisas NÃO acontecem.
Parece que o pensamento mágico tem muita força no Olímpico. É notório que o “status quo” não nos favorece (muito antes pelo contrário) e ainda assim o que mais se verifca no comando gremista é inação. A displicência com detalhes que fazem a diferença. O descaso com a torcida e com o sentimento do torcedor.
Se vive num eterno “laissez-faire”, numa crença estúpida de que as coisas se resolverão sozinhas, mas isso simplesmente não acontece.
Um dos pontos que me incomoda é a relação do Grêmio com a imprensa. Não há respeito mútuo, e nisso o clube é sempre vítima, nunca algoz. Diversos são os exemplos onde o clube nada faz, esperando sentado que a imprensa local crie vergonha e deixa de ser parcial e que a imprensa nacional tenha consciência e deixe de ser bairrista.
Já se falou sobre o descritério e diferença de tratamento da imprensa na relação entre Gauchão e Libertadores em 2009 e 2010. O Grêmio se queixou? Tomou alguma providência?
Ninguém do clube se mexeu quando da publicação de matéria na Zero Hora recheada de erros grosseiros sobre a história do Grêmio. Isso é certo?
Ainda sobre erros históricos, o Grêmio permite que um sujeito como o Sérgio Xavier Filho, que se diz gremista, e é responsável por uma reportagem desse tipo, lance um livro sobre o clube. Fica quieto quando o mesmo cidadão afirma categoricamente que sua revista lançou especial somente sobre o centenário do Inter e não fez sobre o do Grêmio porque não entrou dinheiro. Esse tipo de conivência acaba resultando em manifestações mesquinhas, vingativas e sobretudo falsas, pra azar do clube e para azar da verdade.
E a diretoria aceita calada que o Grêmio seja seguidamente prejudicado nas montagens de tabelas dos campeonatos.
E o Grêmio se volta contra o bairrismo e a falta de um tratamento isonômico por parte da imprensa nacional? Não, nada faz. Pior ainda, dá guarida pra esse tipo de gente, permitindo que gravem programas de dentro do Olímpico, no Museu do clube (que deveria ser um local “sagrado”).
Depois não entende porque seus atletas não são convocados para Olimpíadas, Copa do Mundo, porque ganha menos em patrocínio, porque tem menos exposiçao e etc..
Temos um assessor de futebol ávido por aceitação por parte da imprensa (mesmo que tenha que contrariar os interesses do Grêmio e da sua torcida). Aceitação esse que nunca virá, e o assessor não se dá conta que por vezes faz papel de palhaço. Que ele não tenha amor próprio, tudo bem, mas que ao menos demonstre algum respeito com o cargo que ocupa.
Alguém reclama da arbitragem? Reclama da forma com a imprensa trata essa questão? Grêmio foi prejudicado nos dois jogos contra o Fluminense, foi prejudicado contra o Santos no Olímpico e conforme se previa, foi prejudicado na Vila Belmiro. Tomou alguma providência antes? Reclamou depois? Não, e até a imprensa estranhou. Isso pra ficar nos exemplos mais recentes.
E na política o clube se perde em picuinhas e não avança. Revanchismo em diversas áreas, até mesmo contra a Geral, que apesar de seus defeitos (todos facilmente corrigíveis), é uma das melhores coisas que aconteceu no clube ultimamente.
Não vou nem entrar na questão do marketing, mais precisamente da camiseta, que todos estão cansados de saber a minha opinião. Brabo é saber que o Grêmio ainda ganha pouco para suportar isso.
Enfim, posso estar sendo exagerado, até mesmo injusto, mas vejo um somatório de fatores que lentamente vão cansando, gerando um esgotamento no torcedor. Quem quer contribuir, quem se dedica, se dispõe a ajudar de alguma forma, se sente extremamente decepcionado, sem ter o mínimo em troca.
Talvez fosse o caso de não dar tanta importância para o futebol, não sofrer tanto com o Grêmio. Mas isso, novamente, não é opção. Por que de paixão se não muda.
“El tipo puede cambiar de todo, de cara, de casa de familia, de novia, de religión, de Dios, pero hay una cosa que no puede cambiar Benjamin: no puede cambiar de pasión“
Copa do Brasil – Santos 3 x 1 Grêmio
May 20, 2010Aos 6 do segundo tempo, tudo mudou com o golaço de Ganso. O Santos cresceu, o Grêmio não conseguiu mais ir ao campo de ataque e aos 25, em novo golaço, Robinho ampliou. O tricolor então reagiu, descontou com Rafael Marques e mostrou que iria cair lutando. Na base da vontade assustou a Vila Belmiro (recheada de torcedores de ocasião), que só respirou aliviada quando Wesley fez o 3×1 final.
Muito se temia pela escalação da linha defensiva, que de um modo geral foi bem. Infelizmente o trio ofensivo do Grêmio não esteve numa noite inspirada. E Adílson, mais uma vez, foi o melhor gremista em campo.
Independente disso, tem sido muito frustrante acompanhar futebol. O Santos, assim como no primeiro jogo (e contra Ceará, Atlético-MG, Santo André) foi beneficiado e protegido pela arbitragem. É chato e repetitivo falar disso. E bem possível que mesmo com uma arbitragem perfeita o Grêmio fosse eliminado, mas não foi isso que ocorreu.
E não foi por falta de aviso. Até os jornalistas mais chapa branca alertavam para os perigos de Marcelo de Lima Henrique no apito. O lance em que Ganso pediu (e conseguiu) um amarelo para Hugo foi sintomático. Robinho tentou apitar o jogo (com direito a palavrão) enquanto Victor era advertido na sua primeira reclamação. Aos 32, Jonas foi puxado por Edu Dracena até a sua camisa rasgar. Na origem do 1º gol do Santos, há uma falta clara em Jonas (que é quem acaba dando espaço para jogada). No lance que resultou na expulsão de Jonas e Dracena (dentro da área do Santos), o juiz inverteu a falta (O zagueiro acertou antes o atacante). Ainda, aos 45 do segundo tempo, Edílson foi derrubado dentro da área, e o juiz mandou seguir.
Um juiz ruim, por si só, é revoltante. Pior ainda é a cobertura da imprensa e as pessoas achando isso normal, já acostumadas, resignadas. Acompanhei o jogo no Sportv e a coisa foi triste. Não bastasse a reporter Joana de Assis falando em “RoXemback”, André Rizek corneteando Adílson, ainda tivemos o velho problema da parcialidade da seleção de replays. O lance do penalti do Jonas só foi repetido por que ele saiu de campo com a camisa completamente rasgada. Não foi repassado um lance de penalti no Edílson, e o replay da expulsão do Jonas e Dracena só foi mostrado no Sportv News. E a “nossa” imprensa, que tanto falou em Grêmio X Avaí, tanto falou em Banfield x Inter, estranhamente (ou não) silenciou.
Fotos: Agência Lance (Terra), Miguel Schincariol (ClicRBS) e Leandro Amaral (Correio do Povo)
Santos 3 x 1 Grêmio
SANTOS: Felipe, Pará, Edu Dracena, Durval e Léo; Rodriguinho, Wesley e Paulo Henrique Ganso; Robinho (Bruno Aguiar), André (Marcel) e Neymar (Madson)
Técnico: Dorival Júnior.
GRÊMIO: Victor, Edílson, Ozeia, Rafael Marques e Joílson; Adilson, Willian Magrão (Willian), Hugo (Leandro) e Douglas; Jonas e Borges.
Técnico: Silas
Copa do Brasil 2010 – semifinal – jogo de volta
Data: 19/05/2010, quarta-feira, 21h50min
Local: Estádio Vila Belmiro, Santos-SP.
Público: 13.896 pagantes
Renda: R$ 592.975,00
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique/RJ (FIFA).
Auxiliares: Hilton Moutinho Rodrigues/RJ (FIFA) e Dilbert Pedrosa Moises/RJ (FIFA)
Cartões amarelos: Ozeia, Hugo, Victor, Edílson. William Magrão, William (Grêmio); Léo, Rodriguinho, Neymar (Santos).
Cartões vermelhos: Jonas, Dracena, Rafael Marques
Gols: Paulo Henrique Ganso, aos 6, Robinho, aos 25, Rafael Marques, aos 30, Wesley aos 40 do 2º tempo
Taça Brasil 1963 – Santos 4 x 3 Grêmio
May 18, 2010Técnico: Froner
SANTOS: Gilmar ; Dalmo, João Carlos (Joel) e Geraldino; Haroldo e Zito; Batista, Lima, Coutinho, Pelé e Pepe.
Técnico: Lula.
Taça Brasil 1963 – semifinal – jogo de volta
Data: 19/01/1964, domingo, 17h00min
Local: Estádio Pacaembu – São Paulo (SP)
Renda: Cr$ 11.931.500,00
Juiz: Teodoro Nitti
Expulsão: Gilmar 86′
Gols: Pepe 6′, Paulo Lumumba 9′ e 15′, Marino 14′, Pelé 30′ (pên), 58′ e 84′ (pên)
“Na verdade, foi um espetáculo de futebol. Venceu o jogo a represetanção do Santos, numa grande injustiça para o futebol do Rio Grande. Foi mais uma experiência para os sulinos. Apenas com a diferença: o Grêmio mostrou sua classe e perdeu por uma dessas coisas que só acontecem em futebol”

“[…] PELÉ – 31′ – Pepe adiantou o balão e tentou penetrar na área. Valério foi combatê-lo e levou o pé para cortar a trajetória da pelota. Houve o choque – fora da área, no nosso entender – e, para supresa geral de todos (mesmo dos bimundiais) Teodoro Nitti marcou penalty. […][…]ARBITRAGEMPéssimo o Argentino Teodoro Nitti. Influiu decisivamente na derrota do Grêmio. Fez “tabelinha” com Pelé… Bons nas laterias Romulado Arpi Filho e Eunápio de Queiroz. Aos 43′ expulsou Gilmar. O arqueiro disse “nome feio” para o árbitro. “
“O técnico Carlos Froner irritou-se violentamente contra o juiz do match, quando da cobrança do 1.º penalty, realmente um gravíssimo erro. Tentou invadir o gramado e a muito custo foi contido.”“[…] Quando Gilmar foi expulso – disse um palavrão ao juiz – o Pacaembu vibrou… porque Pelé vestiu a jaqueta negra de arqueiro! O “Rei”, provando que é genial mesmo, fez duas grandes defesas, principalmente uma que – felinamente – deu um “peixinho” nos pés de João Severiano, que vinha com tudo para marcar. A torcida em peso torceu para a linha do Grêmio; queria ver Pelé trabalhar como arqueiro…”

“[…] Daí a pouco, ainda nos três a um, Paulo Sousa, do Grêmio, perdeu o quarto gol, na cara de Gilmar. […][…] Pelé sozinho descontou a diferença, empatou e depois desempatou e foi acabar o jogo fechando o gol do Santos no lugar de Gilmar que fora expulso de campo. E fez tudo aquilo sorrindo, absolutamente descontraído como se estivesse batendo bola em dia de treino do Santos ou da seleção brasileira. No finalzinho do jogo, conta-me um amigo, Paulo Souza chutou com violência ao ângulo superior da trave, ali na última gaveta. Pois o crioulo saiu do chão, catou a bola e- aqui é que está a diferença entre ele e todos os outros goleiros do mundo – devolveu a bola não com um tiro de meta mas com uma passe preciso para Pepe”
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Fontes: Correio do Povo, Folha da Tarde e Jornal do Brasil