Eu, que critiquei bastante o trabalho desenvolvido pela Puma no Grêmio, fico “aliviado” com a troca. Acho que a oportunidade de um recomeço nessa questão da camiseta, área onde a marca alemã se atritou demais com a torcida gremista.
Assim como o Snel e o Bruno Coelho, penso que há uma grita exagerada e precipitada contra a Topper. Insisto que a preferência pela marca X ou Y passa pelo gosto, pela subjetividade e não é isso que deve nortear a escolha da direção.
Não se ignora que uma marca internacional possa ter maior visibilidade e charme, mas algumas destas marcas cobririam os valores existentes? Teriam a mesma distribuição dentro do Brasil? Teriam efetivo interesse no Grêmio e nas suas peculiaridades? Atenderiam os anseios da torcida?
O conselho de administração entende que a proposta da Topper é muito boa, e que a marca está interessada em crescer junto com o Grêmio, em trabalhar no marketing, em ser parceira de fato do clube (algo que eu não via na Puma).
Boa parte da torcida já está imaginando a camisa do Grêmio tendo com base o trabalho feito pela Topper em outros clubes. Por ora eu não arrisco um mock-up, uma vez que a Topper promete um atendimento mais personalizado para o tricolor e a direção sinaliza com o resgate de um fardamento mais tradicional.
E conforme eu pude apurar ( e já adiantei no twitter) o Grêmio seguirá usando o fardamento da Puma enquanto as novas camisas estiveram sendo desenvolvidas.