Dois vira, quatro ganha. Com direito a um golaço de Marcelo Moreno no primeiro minuto da partida. Assim o Grêmio tornou “tranqüila” a partida contra o Avenida. O time tricolor se mostrou aplicado em manter os 100% de aproveitamento no segundo turno. O Avenida até que criou algumas boas chances (especialmente no primeiro tempo), mas sucumbiu a condição de ter que correr atrás no marcador.
É muito bom que Marcelo Moreno tenha marcado gols e tenha sido o destaque da partida. Diminui o “zumzumzum” sobre as eventuais carências do ataque do Grêmio.
No dia 29 de março o Grêmio venceu o Internacional por 2×1 no estádio Olímpico. Era o segundo grenal do ano, e o jogo era válido pela terceira rodada do quadrangular final do primeiro turno do Gauchão daquela temporada. O tricolor acabou perdendo o quadrangular para o Caxias num sorteio feito na FGF, após empate nos demais critérios válidos.
O grande destaque daquela partida foi Jorge Veras, que marcou os dois gols do Grêmio. Mas ao contrário do que diz o site oficial do clube, essa não foi a partida de estreia do ponta no Grêmio. Veras já havia jogado contra o Caxias (no centenário, em 22 de março) e contra o Juventude (25/3) no Olímpico. O Grenal foi sim a primeira partida em que o técnico Juan Mugica escalou Jorge Veras como titular do Grêmio.
Os dois gol marcados deram início aos lendários confrontos de Jorge Veras contra Luis Carlos Winck e Taffarel que marcaram os clássicos da segunda metade da década de 1980.
Outra detalhe curioso do jogo é aposta feita entre o centroavante Lima e o zagueiro Aloísio, na qual o perdedor do jogo seria obrigado a doar 100 kilos de feijão e 100 kilos de arroz para caridade.
“Os 20 mil pagantes do clássico de 29 de março de 1987 ainda nem haviam tomado os seus lugares nas arquibancadas do Olímpico quando Veras correu para cima de Winck e cunhou a primeira vantagem de um duelo particular que se estendeu por dois anos. Veras não er aum Lulga, não travava uma estreita intimidade com o drible. Mas passou feito um vento pelo lateral e fez o cruzamento. A zaga colorada rebateu e lá estava Veras para marcar. Mal havia passado o quarto minuto de jogo.
O capitão poderia passar o restante do primeiro tempo ruminando a sua culpa por ter permitido o nascimento do lance do gol. Mas houve o empate, Amarildo marcou para o Inter no início do segundo tempo e isto tinha o peso de calmante na cabeça do lateral. Com o impacto da culpa amenizado, o capitão retomou o seu ímpeto de lateral desenfreado e partiu para o ataque com disposição de um atacante. No banco do Grêmio, o técnico Juan Mujica flagrou aquela espontaneidade exacerbada e tratou de ocupar os espaços às costas do lateral velocista. Aos 37 minutos finais, não foi Veras que surpreendeu Winck. Lima passou solene na linha de fundo e cruzou. De novo lá estava Jorge Veras. Ele dominou e chutou cruzado, na saída de Taffarel.” (Jones Lopes da Silva – Zero Hora – 22 de março de 1997)
Grêmio 2 x 1 Internacional
GRÊMIO: Mazarópi; Casemiro, Luís Eduardo, Henrique e João Antônio; China, Bonamigo e Luís Carlos Martins; Caio Junior, Lima e Jorge Veras Técnico: Juan Mugica
INTERNACIONAL: Taffarel; Luís Carlos Winck (Norton), Aloísio, Laércio e Marcos Aurélio; Aírton, Dacroce e Luís Fernando; Paulinho, Sabará (Amarildo) e Balalo. Técnico: Homero Cavalheiro
Campeonato Gaúcho 1987 3ª Rodada – Quadrangular final do 1º turno Data: 29 de março de 1987, domingo Local: Estádio Olímpico, em Porto AlegreRS Público: 19.400 Renda: Cz$ 1.087.810 Juiz: Renato Marsigilia Cartões Amarelos: Aírton, Jorge Veras, Luís Carlos Martins e China Gols: Jorge Veras (4min/1ºT), Amarildo (5min/2ºT) e Jorge Veras (37min/2ºT)
Eu acho que, depois das lesões de Mário Fernandes e Kleber, o Grêmio fez bem se posicionar em relação ao que vem acontecendo nas arbitragens do campeonato gaúcho.
Talvez não fosse necessáriao convocar uma coletiva (e todo o clima dela), mas o pronunciamento da direção do Grêmio me pareceu oportuno e feito em bom tom. Em suma o clube pediu que a FGF tome medidas em relação aos seus juízes para que o nível de arbitragem aumente.
É triste, mas ao menos o episódio serviu para demonstrar mais uma vez a enorme dificuldade que o “mundo do futebol” tem em falar sobre arbitragem. Jogadores, treinadores e dirigentes são duramente cobrados, mas os juízes e os responsáveis pelas arbitragens raramente são questionados.
O Grêmio atendeu anseios da sua torcida e da imprensa e investiu bastante para essa temporada. Tem objetivos maiores, mas em nome da tradição usa força máxima no Campeonato Gaúcho, e nessa competição acaba tendo dois dos seus melhores jogadores seriamente lesionados. Pode ser puro azar ou coincidência, mas chama a atenção o fato de que as partidas em questão foram apitadas pelo principal juiz do estado, que pouco o nada fez para punir a brutalidade dos lances. E nada foi feito em relação ao juiz conivente.
Isso tudo deveria motivar uma reflexão sobre o estilo e os critérios da arbitragem no estado, e não uma manifestação ufanista sobre a qualidade dos juízes gáuchos. O debate precisa ir além das acusações de “roubo” vindas de um lado contra a blindagem incondicional vinda do outro.
Da mesma forma, não é mais possível adiar a discussão sobre a forma de participação da dupla Grenal no Gauchão e a dependência dos times do interior em relação a esta competição.
O Grêmio mais uma vez conseguiu a vitória sem fazer uma grande atuação. O time conseguiu sair na frente cedo, numa cobrança de falta de Fernando, aos 9 minutos do primeiro tempo. A partir daí o tricolor criou pouco, parecendo mais interessado em administrar a vantagem. O jogo foi ficando chato, e o Cruzeiro empatou com Davidson, que desviou de cabeça a falta cobrada para a área. Então o Grêmio foi buscar o 2×1 nos acréscimos, num pênalti que rendeu muita confusão e foi convertido por Marcelo Moreno aos 53 minutos do segundo tempo.
É sempre complicado e arriscado fazer avaliações com base em um só jogo. Bertoglio jogou hoje no meio campo, na frente de três volantes e não foi bem. Parece render mais jogando mais próximo do gol.
Victor esteve muito bem. Fez duas defesas espetaculares.
Na minha opinião, o pênalti marcado para o Grêmio foi inexistente. Pelos dois ângulos mostrados, não me pareceu que o atleta do Cruzeiro tenha “tocado na bola com as mãos intencionalmente” ou tenha feito uma “ação deliberada de fazer contato na bola com as mãos ou os braços“. Tenho a mesma avaliação sobre o lance em que a bola bateu na mão de Leo Carioca no primeiro tempo.
Uma queixa de consumidor: Ocorreram outros dois lances nos quais também se pediu pênalti. Um para o Cruzeiro quando o jogo ainda estava 0x0. Outro em Marcelo Moreno, aos 44 minutos do segundo tempo. Não houve replay desses lances.
Alguém ficou surpreso com a maneira que agiu a Brigada Militar?
E tem gente que acha normal o que vem acontecendo na arbitragem do Gauchão.
Amanhã, Grêmio e Cruzeiro voltam a se enfrentar pelo campeonato gaúcho. Dessa vez o confronto se realizará em Novo Hamburgo.
Em 1935 o jogo foi realizado no Campo do Caminho do Meio, que foi a casa do Cruzeirinho nas décadas de 1920 e 1930.
Os times (já) eram considerados tradicionais rivais. A reportagem do Diario de Notícias traz algumas outras curiosidades, como o nome do tricolor grafado como “Gremio FUTEBOL Porto Alegrense” e pela crônica ter considerado umo 0x0 a melhor partida da temporada. Da mesma forma é interessante notar como o jornal registrava a escalação das equipes (Num 2-3-5)
Além disso, chama a atenção o fato de o jogo ter sido apitado por um jogador do Americano, que era outro time que disputava o Citadino. Um impedimento por ele marcado causou controvérsia, então o juiz foi procurado pela reportagem e admitiu o seu equívoco.
“A Associação Metropolitana Gaucha de Esportes Atleticos está de parabens com a realização, domingo ultimo, do encontro de futebol entre as esquadras representativas do Gremio Futebol Porto Alegrense e Esporte Clube Cruzeiro.
A luta entre os dois tradicionais rivais no nosso desporto foi, sem favor algum, a melhor das que até hoje se assistiu na presente temporada futebolistica, pois ambos os quadros lutaram com ardor e tecnica, do principio ao fim do encontro, sem procurarem, como tem acontecido noutros encontros, o jogo pessoal e a violência.
O resultado final do grande encontro, que levou ao campo do Caminho do Meio uma avultada assistência, diz, perfeitamente, do que foi a partida.
Os dois quadros, agindo admiravelmente, souberam compreender as suas responsabilidades, dando ao mundo desportivo da metrolope ensejo de apreciar um encontro cheio de lances emocionantes e fase dignas de verdadeiras desportistas. Os vinte e dois jogadores em campo agiram de forma impecavel, notadamente os triangulos finais e a linha média de quadro cruzeirista, que no encontro de domingo se sagrou a mais completa da capital.
No onze do Gremio é lícito destacar-se a ótima atuação do goleiro Chico, que fez a melhor de suas partidas, praticando defesas dificilimas e intervindo sempre com impecável segurança.
Na linha media o melhor foi Mascarenhas, que encontro contra Cruzeiro revelou qualidades que tanta fama lhe deram no interior do Estado.
Os atacantes fizeram uma boa partida, não havendo nomes a destacar.
O quadro Cruzeirista, que nas partidas em que tomára parte na presente temporada não revelára seu verdadeiro jogo, rehabilitou-se ótimamente no encontro de domingo.
Edmundo foi o mesmo goleiro agil e seguero que estamos acostumados a ver.
Cauduro e Espir fizeram jogadas verdadeiramente dignas de craques, principalmente o primeiro, que no encontro contra o Grêmio, revelou qualidades admiraveis, máu grado o pouco treino e seu fisico.
A linha média cruzeirista atuou de forma impecavel, principalmente Russo, que na luta de domingo fez mais uma das jogadas que o consagraram em sua posição.
Os atacantes jogaram bem, sendo de justiça destacar Souza, que jogada de ante-ontem fez uma partida simplesmente admiravel.
O JUIZ
Foi juiz do encontro o sr. Cantidio Oliveira, do Esporte Clube Americano, que de inicio atuou bem, passando, depois a agir com menos calma e muita indecisão.
A assistência, por vezes, como quando o Cruzeiro conquistou um tento, reclamou suas decisões.
A nosso vêr, s s. cobrou mal a penalidade contra o quadro do Caminho do Meio, pois a regra do futebol associação é bem clara, quando afirma que um “off-side” não será cobrado, desde que o goleiro, ou mesmo outro jogador tenha intervido na jogada manda a bola para o centro do campo.
E foi o que ocorreu: Hermínio e chutou a golo. Chico defendeu e Cascão (que esteve fora de jogo) emendou, conquistando o golo, que foi anulado.
A intervenção de Vanario e Souza, empurrando a bola para a rede foi tardia, porquanto aquela já havia transposto a linha de golo.
“O sr. Cantidio Oliveira, depois de se referir aos comentarios que circulavam, disse-nos que si foi o goleiro Chico defendeu a bola, mandando-a para o centro do campo, antes de Cascão intervir na jogada, como mandam todas as regras do futebol associação, o golo foi legítimo. Acrescentou, porém, que não percebeu bem a jogada, motivo pelo qual anulou o golo. Agora, porém, está convencdio do seu erro, aliás perfeitamente justificavel, em virtude de se ter formado em frente do quadrilátero gremista, uma escrimage, no momento em que se registraram as jogadas das quais resultou o discutido ponto. Havia muita gente em frente ao arco, motivo pelo qual não ponde ele observar a tirada do goleiro tricolor.” (Diário de Notícias – 11 de junho de 1935)
Cruzeiro 0 x 0 Grêmio Data: 9 de junho de 1935, domingo, 16h00min Local: Campo do Caminho do Meio
O Grêmio não fez boa partida contra o River ontem no Olímpico. Venceu pelas circunstâncias do jogo, pela vantagem que trouxe do jogo de ida e pela óbvia maior qualidade do seu grupo.
Sequer é possível dizer que o Grêmio levou um susto ou foi surpreendido pelo gol dos visitantes, uma vez que eles já tinham mostrado nos minutos inicias que vieram até Porto Alegre para jogar bola e estavam gostando da partida.
Apesar de ainda ter uma vantagem confortável, o time e a torcida do Grêmio se mostraram ansiosos, e em campo se via uma série de jogadas precipitadas. O River sempre conseguia avançar bastante em seus ataques, se aproveitando da falta de combate do meio campo tricolor. Ainda assim o Grêmio obrigava o pesado goleiro Pablo a trabalhar e empatou aos 35 minutosdo primeirotempo, numlanceemque MarceloMoreno fezde tudopara provar que “feio é nãofazer gol“.
Ainda no primeiro tempo, o River perdeu o atacante Lelê, que recebeu cartão vermelho. Isso determinou um segundo tempo em que o jogo aconteceu quase todo próximo ao gol do time de Sergipe, mas sem uma pressão forte ou um abafa do time tricolor. O que se viu foi uma pouco inspirada troca de passes por parte do Grêmio, tentando furar a bem postada defesa adversária. Os gols de Werley e de Léo Gago acabaram saindo muito mais pela insistência do Grêmio e pelo cansaço do River.
Bertoglio finalmente começou de titular. Era uma experiência válida e aguardada por todos. Só que infelizmente o argentino não foi bem. Me pareceu um tanto afoito e, principalmente, perdido no posicionamento. Em nenhum momento ficou claro se ele era o quarto jogador do meio campo ou um terceiro atacante. Eu acho que ainda cabem mais testes, especialmente com Bertoglio jogando na frente de três volantes.
GRÊMIO: Victor, Gabriel, Werley, Gilberto Silva e Pará; Fernando, Souza (Léo Gago, 13’/2ºT), Marco Antônio (Marquinhos, 20’2ºT) e Bertoglio; Kleber e Marcelo Moreno (André Lima, 25’2ºT) Técnico: Vanderlei Luxemburgo.
RIVER PLATE-SE: Pablo; Fabiano, Fernando Belém, Thiago Papel e Glauber (Fabinho, 32’2ºT); Fernando Pilar (Misael, Intervalo), Charles, Wallace, Almir Sergipe e Jonathan (Claudinei, 27’2ºT); Lelê Técnico: Luiz Carlos Cruz.
1ª Fase – Jogo de volta – Copa do Brasil 2012 Data: 21 de março de 2012, Quarta-feira, 19h30min Local: Estádio Olímpico, em Porto Alegre (RS) Público total: 20.009 (16.769 pagantes) Renda: R$ 263.559,25 Árbitro: Célio Amorim (Aspirante Fifa/SC) Assistentes: Josué Gilberto Lamim (SC) e Neuza Inês Back (SC) Cartões amarelos: Gilberto Silva e Léo Gago (G); Charles (R) Cartão vermelho: Lelê (36/1ºT) Gols: Lelê (11min/1ºT); M.Moreno (35min/1ºT), Werley (34min/2ºT) e Léo Gago (40min/2ºT)
No ano de 1996 o Grêmio se via envolto numa maratona de jogos. Ainda assim foi bem sucedido na Copa do Brasil, onde só parou na semifinal da competição, em função de um clamoroso “erro” da arbitragem.
Na primeira fase o Grêmio enfrentou o Operário. Vitória magra do tricolor no Mato Grosso do Sul e um susto no Olímpico, quando o time visitante saiu na frente, mas o Grêmio conseguiu virar para 3×1, com direito a um gol em homenagem aos Mamonas Assassinas marcado por Paulo Nunes.
Nas quartas de final a dificuldade não estava só no Criciúma, mas também no calendário tricolor, uma vez que o Grêmio também estava disputando concomitantemente o mata-mata da Libertadores daquele ano.
A semifinal foi com o Palmeiras, marcando mais um capítulo da rivalidade entre os dois times na metade dos anos 90. O Palmeiras, comandado por Luxemburgo, vinha credenciado pelo seu “ataque dos100 gols“.
Na partida de ida, o Palmeiras venceu por 3×1. No jogo de volta, disputado numa sexta-feira (três dias depois da primeira partida da semifinal da Libertadores), o Palmeiras saiu na frente, aos 12 minutos do segundo tempo, num chute de Cláudio que desviou em Luizão. Jardel empatou aos 16 e Zé Alcino virou aos 33. Aos 49, Jardel marcou o gol que levaria o jogo para os pênaltis, mas o juiz Dacildo Mourão e do bandeirinha Paulo Jorge Alves anularam o tento, assinalando um impedimento inexistente.
Primeira Fase – Jogo de ida Operário-MS 0 x 1 Grêmio Data: 6 de fevereiro de 1996, terça-feira
Local: Estádio Pedro Pedrossian, em Campo Grande MS
Juiz: Joelmes da Costa (MT)
Auxiliares: Mário Martins Rodrigues e Claúdio Costa cacho
Gol: Paulo Nunes aos 19 minutos do primeiro tempo
Primeira Fase – Jogo de volta Grêmio 3 x 1 Operário-MS Data: 5 de março de 1996, terça-feira
Local: Estádio Olímpico
Público: 10.921 (8.364 pagantes)
Renda: R$ 78.797,00
Juiz: Osvaldo Meira Jr (SC)
Auxiliares: Roque Bohmnerger e Paulo Conceição
Gols: Nilson Aragão (20/2ºT), Silvio (22 e 25/2ºT) e Paulo Nunes (48/2ºT)
———————————————————————————–
Oitavas de Final- Jogo de Ida Atlético Paranaense 1 x 1 Grêmio Data: 26 de março de 1996
Local: Estádio da Baixada, em Curitiba-PR
Público: 14.446
Renda: R$ 188.440,00
Juiz: Cláudio Cerdeira-RJ
Gols: Carlos Miguel 4/1ºT e Andrei 39/1ºT
Oitavas de Final- Jogo de volta Grêmio 3 x 0 Atlético Paranaense Data: 19 de abril de 1996
Local: Estádio Olímpico, em Porto Alegre-RS
Público: 27.983
Renda: R$ 373.149,00
Juiz: Wilson de Souza Mendonça-PE
Gols: Adílson 18/2ºT, 25/2ºT e 50/2ºT (Todos de pênalti)
———————————————————————————–
Quartas de final- Jogo de ida Criciúma 1 x 1 Grêmio Data: 03 de maio de 1996
Local: Estádio Heriberto Hulse, em Criciúma-SC
Público: 14.003
Renda: R$ 118.353,00
Juiz: Leo Feldman-RJ
Gols: Goiano 34/1ºT e Wanderley 44/1ºT
Quartas de final- Jogo de volta Grêmio 2 x 0 Criciúma Data: 10 de maio de 1996
Local: Estádio Olímpico, em Porto Alegre-RS
Público: 25.116
Renda: R$ 194.432,00
Juiz: Márcio Rezende de Freitas-MG
Gols: Aílton 10/1ºT e Dinho 18º/1ºT
———————————————————————————–
Semifinal – Jogo de ida Palmeiras 3×1 Grêmio
PALMEIRAS: Velloso; Cafu, Sandro, Cléber e Júnior (Cláudio); Flávio Conceição (Galeano), Amaral, Djalminha e Rivaldo; Muller e Luizão (Elivélton) Técnico: Vanderlei Luxemburgo
GRÊMIO: Danrlei; Arce, Rivarola, Luciano e Carlos Miguel; Dinho (Emerson), Luiz Carlos Goiano, João Antonio e Aílton (Rodrigo Mendes); Paulo Nunes (Zé Alcino) e Jardel. Técnico: Luís Felipe Scolari
Data: 29/05/1996 Local: Estádio Parque Antártica Público: 29,747 Renda: 331.224,00 Árbitro: Wilson de Souza Mendonça Cartões Amarelos: Luizão, Cleber, Dinho, Goiano, Djalminha e Muller Gols: Rivaldo aos 35/1ºt, Djalminha 47/1ºt, Paulo Nunes 9/2ºt e Muller 34/2ºt
Semifinal – Jogo de volta Grêmio 2 x 1 Palmeiras
GRÊMIO: Danrlei, Arce, Rivarola, Luciano e Roger; Adílson, João Antônio, Aílton e Rodrigo Mendes (Zé Alcino); Paulo Nunes e Jardel Técnico: Luís Felipe Scolari
PALMEIRAS: Velloso; Cafu, Sandro Blum, Cláudio e Júnior; Galeano, Amaral, Djalminha ( Roque Júnior) e Rivaldo;, Müller ( Marquinhos) e Luizão (Elivélton) Técnico: Vanderlei Luxemburgo.
Local: Estádio Olímpico, em Porto Alegre-RS Data: 07 de junho de 1996, sexta-feira, 21h35min Renda: 384.050,00 Público: 36,808 Juiz: Dacildo Mourão Bandeirinha: Paulo Jorge Alves Cartão Amarelo: Júnior, João Antônio, Sandro, Amaral, Cafu, Rodrigo Mendes, Paulo Nunes, Luciano, Arce, Adílson, Djalminha, Velloso e Cláudio Cartão Vermelho: Sandro Gols: Cláudio 12/2ºT, Jardel 16/2ºT e Zé Alcino 33/2ºT
O Grêmio tinha um jogo que poderia ser díficil, numa rodada em que visitaria um Veranopólis embalado. Mas o time tornou a partida fácil e manteve a sequência de vitórias e a recente boa fase.
Com um minuto de jogo, Leo Gago levantou bola na área e Gilberto Silva abriu o placar. O VEC não se achou em campo e virou presa fácil para o Grêmio, que marcou outros três gols ainda no primeiro tempo. No segundo tempo houve um relaxamento natural e o placar só foi movimentado mais uma vez, com o gol de honra do pentacolor da serra.
Qualquer resquício de dúvida sobre o acerto da arbitragem em anular o gol do Veranopolis foi dirimido nos escanteios seguinte, onde Danilo Santos insistia em ignorar a bola que viaja pelo alto para fazer carga no arqueiro gremista.
É importante destacar o crescimento da intensidade das atuações de Gabriel. Ponto para as cobranças de Luxemburgo e o uma boa mostra de que um atleta não precisa ser mandado para o banco para entender o recado do treinador.
VERANÓPOLIS: Luiz Müller, Raulen, Fred, Emerson e Emanuel (Fininho, 20’2T); Marcos Rogério, Eduardinho, Paulinho Dias e Leandro Diniz (Maranhão, intervalo); Danilo Santos (Diogo Oliveira, 34’2T) e Lê Técnico: Gilmar Dal Pozzo. GRÊMIO: Victor, Gabriel, Gilberto Silva, Werley e Julio Cesar (Pará, 34’2T); Fernando, Léo Gago, Souza e Marco Antônio (Bertoglio, 16’2T); Kleber e Marcelo Moreno (André Lima, 26’2T) Técnico:Vanderlei Luxemburgo
3ª Rodada – 2º Turno – Campeonato Gaúcho 2012 Data: 18/3/2012, domingo, 16h00min Local: Estádio Antônio David Farina, Veranópolis (RS) Árbitro: Fabrício Neves Corrêa (RS) Auxiliares: Altemir Hausmann (Fifa-RS) e José Inácio Souza (RS) Cartão amarelo: Leandro Diniz (VEC) Gols: Gilberto Silva (1/1º), Marcelo Moreno (19/1º), Fernando (24/1º), Gabriel (41/1º) e Lê (30/2º)
Das 19 partidas que o Grêmio faz em casa, 9 serão no meio da semana. O prejuízo é evidente uma vez que é sabido que os jogos em finais de semana levam muito mais gente ao estádio.
Em 2007, o Datafolha fez um estudo que chegava à conclusão que “as rodadas de meio de semana levam em média 26% a menos que as dos finais de semana, 11.789 pagantes contra 15.927, respectivamente“.
Especificamente sobre o Grêmio, eu atualizei o meu levantamento sobre o público de todos os jogos que o time fez no Olímpico pelo Brasileirão entre 2006-2011 (total de 111 partidas), e o resultado foi o seguinte:
Os jogos disputados em finais de semana levam 41% mais torcedores ao Olímpico do que os jogos disputados em finais de semana.
Esse ano, a comparação com o coirmão muito nos prejudica. Eles farão apenas uma partida no Beira-Rio no meio da semana (contra 9 nossas). A disparidade é muito grande. Só pra efeito de comparação, vamos examinar os jogos dos times de Minas: o Atlético vai jogar 7 partidas em casa no meio de semana, contra 3 do Cruzeiro.
Abaixo segue um breve levantamento que fiz sobre como a CBF distribuiu a questão dos jogos em finais de semana e meio de semana nos últimos 7 campeonatos:
2012 – Nº de rodadas em finais de semana – 28 Nº de rodadas em meio de semana – 10
Grêmio como mandante: 10 em final de semana e 9 em meio de semana Inter como mandante: 18 em final de semana e 1 em meio de semana ———————————————————————-
2011 – Nº de rodadas em finais de semana – 28 Nº de rodadas em meio de semana – 10
Grêmio como mandante: 14 em final de semana e 5 em meio de semana Inter como mandante: 14 em final de semana e 5 em meio de semana ———————————————————————-
2010 – Nº de rodadas em finais de semana – 26 Nº de rodadas em meio de semana – 12
Grêmio como mandante: 8 em final de semana e 11 em meio de semana Inter como mandante: 18 em final de semana e 1 em meio de semana ———————————————————————-
2009 – Nº de rodadas em finais de semana – 30 Nº de rodadas em meio de semana – 08
Grêmio como mandante: 16 em final de semana e 3 em meio de semana Inter como mandante: 12 em final de semana e 7 em meio de semana ———————————————————————-
2008 – Nº de rodadas em finais de semana – 30 Nº de rodadas em meio de semana – 08
Grêmio como mandante: 16 em final de semana e 3 em meio de semana
Inter como mandante: 13 em final de semana e 6 em meio de semana
———————————————————————-
2007 – Nº de rodadas em finais de semana – 29 Nº de rodadas em meio de semana – 09
Grêmio como mandante: 15 em final de semana e 5 em meio de semana Inter como mandante: 14 em final de semana e 5 em meio de semana ———————————————————————-
2006 Nº de rodadas em finais de semana – 27 Nº de rodadas em meio de semana – 11
Grêmio como mandante: 12 em final de semana e 7 em meio de semana Inter como mandante: 15 em final de semana e 4 em meio de semana ———————————————————————
Vale apontar que a média de público dos quatros primeiros jogos que o Grêmio fez com torcida na Série B de 2005 foi… twitter.com/i/web/status/1…3 days ago
– Média de público do Grêmio na temporada:
17.045 (15.856 pagantes)
– Média de público do Grêmio na Série B 2022:
18.678 (17.381 pagantes) 3 days ago