Em 130 jogos, a média de público pagante foi de 22.345 espectadores. Já a média de público total é de 25.900 torcedores.
E a torcida segue comparecendo em maior número nos jogos realizados em finais de semana:
Em 130 jogos, a média de público pagante foi de 22.345 espectadores. Já a média de público total é de 25.900 torcedores.
E a torcida segue comparecendo em maior número nos jogos realizados em finais de semana:
Foto: Guilherme Testa (Divulgação)
Grêmio 1×2 Cruzeiro
4ª Rodada – 2ºTurno – Campeonato Gaúcho 2013
Data: 28/03/2013, Quinta-feira, 19h30min
Local: Arena do Grêmio, em Porto Alegre (RS)
Público: 13.791 (11.278 pagantes)
Renda: R$ 310.843,00
Árbitro: Márcio Coruja
Auxiliares: José Eduardo Calza e Alexandre Kleiniche
Cartões Amarelos: André Santos e Pará; Reinaldo, Alberto, Marcelo Santos, Cláudio, Faísca e Jô
Um fato curioso é que o planejamento inicial do Grêmio foi alterado já na Bolívia. Influenciados pelas experiências dos dirigentes do Blooming, os comandantes tricolores determinaram que o descolacamento de Santa Cruz de la Sierra para La Paz só seria feito no dia do jogo.
Outro episódio pitoresco dessa viagem foi protagonizado pelo presidente de Bolívar, Sr. Mário Mercado. Após ter assistido ao confronto do Grêmio e Blooming, ele teria se espantado com o baixo rendimento do time gaúcho e teria que prometido que sua equipe não proporcionaria o mesmo clima de “cavalheirismo” visto em Santa Cruz, e que seus atletas fariam um “jogo violento” em La Paz.
Diante de todo esse cenário, Valdir Espinosa decidiu simplicar o seu conceito de toque de bola. Pediu que os atletas fizessem um “bobinho” em campo, na sua já celébre “preleção de um minuto“. E as ordens do treinador gremista deram certo, muito embora o gol da vitória não tenha surgido em toques curtos, e sim num chute de longa distância de China. Diante dos bons resultados da excursão, a delegação gremista foi recebida com festa no aeroporto Salgado Filho.
O jogo foi transmitido pela TV Gaúcha. O Grêmio vendeu os direitos de televisionamento dos seus 3 primeiros jogos na Libertadores por Cr$ 40.000.000,00 (Cerca de 150 mil dólares). O curioso é que eu só encontrei imagens em vídeo da partida. Os principais jornais de Porto Alegre enviaram jornalistas para Bolívia, mas esses não fizeram registro fotográfico do jogo. E a revista Placar só publicou fotos do jogo contra o Blooming.
*Quarta-feira, 23 de março de 1983
Equipe embalada para jogar em La Paz.
*Quinta-feira, 24 de março de 1983
O fantasma da altitude
Sobre esse jogo é interessante o relato do Valdir Espinosa:
“Preleção de um minuto.
Bolívar 1×2 Grêmio
Fase de Grupos – 3ª rodada – Libertadores 1983
Data: 25 de março de 1983, sexta-feira, 21h30min
Local: Estádio Hernando Siles em La Paz- Bolivia
Juiz: Ernesto Filippi (Uruguai)
Auxiliares: Ramón Barreto e Jose Luis Bazan
Cartões Amarelos: Renato, Casemiro, China, Arias e Navarro
Gols: Navarro (BOL – 35 do 1ºT) Osvaldo (21 do 2ºT) China (37 do 2ºT)
Fotos: Lucas Uebel (Grêmio.net) e Grêmio1983
Grêmio 2×0 Caxias
Depois do empate na estréia em casa contra o Flamengo, o Grêmio preparou cuidadosamente a sua viagem até a Bolívia, onde enfrentaria o Blooming e Bolívar. O tricolor enfrentava uma sequência dura de jogos, uma vez que também disputava o Campeonato Brasileiro naquele momento. A equipe principal era usada nos dois torneios. Comissão técnica e atletas davam declarações políticas sobre querer ganhar os dois torneios, mas o presidente Fábio Koff não escondia a sua preferência pela Libertadores.
*Segunda-feira, 21 de março de 1983.
Operação Bolívia.
*Terça-feira, 22 de março de 1983
Vitória importante em Santa Cruz de La Sierra.
“UMA VITÓRIA SEM RESTRIÇÃO
LA PAZ (UPI) – A imprensa esporiva local comentou de forma unânime que o Grêmio, vice-campeão brasileiro de 1982, obteve legítima vitória de 2 a 0 sobre o Blooming, vice-campeão boliviano, nas eliminatórias do Grupo 2 da Libertadores da América.
O jornal “El Diario” comentou que o “Grêmio mostrou que tem bons jogadores, especialmente seus ponteiros Renato e Lambari”, o que justifica sua vitória. Acrescentou que o resultado complia o Bolívar, porque este terá que ganhar todas as partidas em casa e, além disso, obter alguma bom resultado no Rio de Janeiro e Porto Alegre para alcançar a pretendida classificação”.
Por seu lado, o jornal católico “Presencia” destacou que o Blooming, que havua prometido compensar sua derrota para o Bolívar, não conseguiu o objetivo porque enfrentou “um rival superior em todas as linhas”, “O Grêmio mostrou ser uma equipe bem plantada, com jogadores muito hábeis, que mostraram a diferença que existe entre nosso futebol e o brasileiro. Não se acredite que o Blooming jogou mal, não. Simplesmente, o Grêmio foi muito superior, sendo o resultado um correto prêmio à sua atuação”, afirmou” (Correio do povo – 24 de março de 1983)
“O GRÊMIO DÁ O SEGREDO PARA O FLA
Na estréia diante do Blooming, a inofensivos 400 m a cima do nível do mar, o Grêmio estudou o adversário no primeiro tempo e liquidou-o no segundo, ao constatar a sua fragilidade. O jovem ponta-direita Renata e o meia-esquerda Tita marcaram os dois gols e foram os principais destaques desse jogo, em que o vice-campeão brasileiro de 1982 só não goleou porque se poupou para o segundo compromisso, três dias depois.” (Revista Placar – 1º de abril de 1983)
“PREJUÍZO DO GRÊMIO
A partida contra o Blooming rendeu 15 mil dolares e o Grêmio ganhou 3.000 dólares para as despesas. Esta quantia é insuficiente para enfrentar as despesas que tem na Bolívia. Só com o hotel o Grêmio gastará 11.000 dólares, sem falar nas passagens. E sem contar seis milhões de cruzeiros de prêmio pela vitória contra o Blooming.” (João Carlos Belmonte – Correio do povo – 25 de março de 1983)
“PETRY E AS GENTILEZAS
Rudi Armin Petry é um dirigente experiente e que já viajou por vários lugares do mundo com o Grêmio. Mas ficou entusiasmado com a recepção dos dirigentes do Blooming: “Difícil encontrar no Exterior uma acolhida tão bonita e tão gentil como a que tivemos em Santa Cruz de La Sierra”, disse-me ele” (João Carlos Belmonte – Correio do povo – 25 de março de 1983)
“COM LAMBARI, 2 VITÓRIAS
Já na primeira etapa de ontem o Grêmio demonstrava ser melhor que o fraco Bloooming. Tita tinha mandado uma falta na trave e o goleiro defendera outra espetacularmente. E mais uma vez se destacava na defesa um jogador que está direitinho, certinho há cinco jogos consecutivos: Leandro. Não está fazendo bobagem e seguramente se mostra superior a De León na zaga. Sem falar nos três gols salvos por Leandro, debaixo dos paus, em três partidas dessas cinco. A vitória sobre o Blooming, pois, deu ao Grêmio maior confiança para enfrentar o verdadeiro e difícil obstáculo da Bolívia na sexta-feira o Bolívar, que ganhou do derrotado de ontem por 6 a 0.” (Paulo Sant´Ana – 23 de março de 1983)
“IDÉIA DA VITÓRIA
Futebol tem disso: situações ilusórias. Não se pode traçar o perfil de uma equipe apenas em resultados isolados. O Grêmio que vi, por exemplo, impondo uma goleada sobre o Sergipe no Olímpico não me impressionou e nem acrescentou novidade ao já conhecido. Foi uma vitória natural e obrigatória do muito mais forte sobre o muito mais fraco. Algo parecido a televisão nos mostrou anteontem de Santa Cruz de la Sierra. Um adversário de futebol primário mas que, em vários momentos, andou complicando a movimentação do vice-campeão brasileiro. Significa que o Grêmio não anda em inteira paz com o seu futebol.” (Antônio Goulart – Correio do povo – 24 de março de 1983)
“A SUBIDA DOS ANDES
O Grêmio fez uma exibição relativamente pobre contra o Blooming. Mas poderá justificá-la até pela inexperiência e tensão do jogo. Libertadores é competição que enerva mais. É campeonato superior, o ambiente no Exterior também influi no ânimo e, particularmente, no caso, quando há um fantasma esperando – como a atitude, que terão pela frente -, o pessoal se abala. Como, no entando, mesmo jogando pouco deu para ganhar 2×0, talvez com o tempo de esperar até sexta-feira algumas coisas possam ser corrigidas, como, por exemplo, o posicionamento de César – que nada jogou anteontem: China, que errou demais os passes; Tita e Osvaldo – que estão ajudando pouco na marcação adversária, etc.” (Lasier Martins – Correio do povo – 24 de março de 1983)
BLOOMING: Terrazas; Herrera, Gallardo (Noro) Villalon e Vaca. Melgar, Castillos (Paniagua) e Taborga; Reveliz, Sanchez e Rojas.
Técnico: Raul Pino
GREMIO: Remi; Silmar, Leandro, De León e Casemiro; China, Osvaldo e Tita; Renato, César e Lambari.
Técnico: Valdir Espinosa
Reservas: Beto, Baidek, Bonamigo, Robson e Tarciso.
Fase de Grupos – 2ª rodada – Libertadores 1983
Data: 22 de março de 1983, terça-feira, 22h30min
Local: Ramon Tauhichi Aguilera em Sta. Cruz de La Sierra – Bolivia
Juiz: Ramon Barreto (Uruguai)
Auxiliares: Jose Martinez e Ernesto Filippi
Gols: Tita, aos 7 minutos do 2º e Renato aos 9 minutos do 2º tempo
Adriano pela primeira vez funcionou como “cão de caça”, buscando o bote. É uma característica interessante, que precisa ser devidamente dosada.
Achei interessante que o Luxemburgo não tenha iniciado com um 4-3-3. O Grêmio parece ainda não ter uma solidez defensiva que permita escalar 3 atacantes desde o começo do jogo.
2ª Rodada – 2º Turno – Gauchão 2013
Fotos: Itamar Aguiar (Grêmio.net) e Ricardo Rimoli (Lance)
Grêmio 2×0 Lajeadense
GRÊMIO: Dida; Pará, Werley, Cris e André Santos; Fernando (Adriano – 34’/2ºT), Souza, Elano (Kleber – 27’/2ºT) e Zé Roberto; Vargas (Welliton – 34’/2ºT) e Barcos
Técnico: Vanderlei Luxemburgo
LAJEADENSE: Eduardo Martini; Marcio Gabriel (Leandro – 31’/2ºT), Micael, Gabriel e Márcio Goiano; Rudiero, Reinaldo, Moisés (Mineiro – 21’/2ºT) e Renan Oliveira; Rafael Aidar e Jandson
Técnico: Flávio Campos.
1ª Rodada – 2º Turno – Campeonato Gaúcho 2013
Data: 16/03/2013, Sábado, 18h30min
Local: Arena do Grêmio, em Porto Alegre-RS
Público total: 16.153(13.767 pagantes)
Renda: R$ 393.997,00
Árbitro: Vinícius da Costa
Auxiliares: Paulo Ricardo Conceição e Marcelo Oliveira e Silva
Cartão Amarelo: Gabriel e Márcio Gabriel (LAJ); Zé Roberto (GRE)
Gols: Zé Roberto aos 30’/1ºT e aos 23’/2ºT
Fotos: Luis Acosta (Lance) e Lucas Uebel (Grêmio.net)
Caracas 2×1
Grêmio
“O começoAtribui-se a elitização do futebol inglês a um episódio trágico durante a partida entre Liverpool e Nottinghan Forest, no Estádio de Hillsborough. Foram massacradas 96 pessoas. Margareth Tatcher encomendou uma investigação que confiou ao lorde Taylor de Gosforth. O documento saído deste trabalho foi chamado de Relatório Taylor e constitui-se em uma descarada manipulação dos fatos, recentemente denunciada pelo primeiro ministro do Reino Unido, David Cameron. O relatório oficial responsabilizou os mortos, acusando-os de pertencer aos hooligans do Liverpool. Cameron pediu desculpas aos familiares dos mortos pela fraude produzida pelo governo de Tatcher, que precisava de um motivo forte para desencadear o processo de elitização dos estádios, que o Brasil pretende imitar.” (Grifei)
Segundo David Cameron: “There was a public inquiry at the time by Lord Justice Taylor which found – and I quote – that the main cause of the disaster was “a failure of police control” (Houve uma investigação pública na na época conduzida pelo Lord Justice Taylor que concluiu – e eu cito – que a principal causa do desastre foi “o colapso do controle policial“) e “the panel found no evidence of any government trying to conceal the truth” (“o painel não encontrou evidência de nenhum governo tentando esconder a verdade“)