Sou um pouco implicante com o uso excessivo de dourado nos últimos uniformes do Grêmio. Não entendi porque o logo da Umbro foi bordado nessa cor no fardamento. Me parece que o conjunto ficaria melhor com o diamante e a palavra Umbro em branco e preto, tal como vem sendo usado nos demais clubes que tem contrato com a marca inglesa e como já foi “simulado” na internet.
Acho que o Banrisul está muito extenso e foi colocado muito embaixo. E acho mais a legal a fonte que a Umbro vem usando nos outros times do Brasil (resta saber como ficará no campo na questão de visibilidade). Não entendi porque o Banrisul faz parte do transfer nas costas e é “adesivado” na parte da frente. E igualmente não entendi porque o número é “adesivado” na camisa de torcedor.
E em geral eu esperava mais capricho e atenção aos detalhes. Sei que nunca se falou e prometeu nada da linha “Tailored by Umbro” mas ainda assim eu esperava algo mais sofisticado nesse lançamento. Não vejo na camisa do Grêmio o mesmo grau de refinamento que aparenta ter os últimos fardamentos que a Umbro fez para o Nacional de Montevideo.
Na Zero Hora, a colunista Fernanda Pandolfi escreveu que: “Uma turma de especialistas se reuniu para misturar o estilo de diferentes camisas “responsáveis” por trazer títulos ao time. O resultado foi a valorização do tradicional manto tricolor, na estética clássica, que trouxe como novidade a gola em “v”. Até um tanto retrô.”. Eu tenho muita curiosidade em saber que são esses especialistas e como foi esse processo de mistura.
Acredito que para maioria dos torcedores essa camisa remete muito ao fardamento da Kappa que o Grêmio usou na conquista da Copa do Brasil 2001 (e na época a marca italiana também era gerenciada no Brasil pelo Grupo Dass)
Na comparação com o modelo de 2001 com o Banrisul podemos ver como ficou baixa a marca do patrocinador (muito embora muita coisa tenha mudado na questão de diagramação de patrocínio)
Por não ter gola polo, esse modelo de 2015 me lembrou o usado no fatídico ano do centenário tricolor.