Mesmo com sérios desfalques, o Grêmio teve uma atuação segura no Rio de Janeiro, controlando o adversário (fato reconhecido pelo treinador Botafoguense) e conquistando os três pontos graças a um belo gol de falta de Jean Pyerre, aos 35 minutos do segundo tempo.
Thaciano e Rômulo formaram uma boa dupla de volantes no meio de campo. Este último fez sua melhor partida com a camisa tricolor.
Seria muito bom se Jean Pyerre exibisse momentos como esse do gol (Falta sofrida e convertida) com mais frequência durante os 90 minutos.
Acho (só acho) que contra um adversário alvinegro o Grêmio deveria usar camisa azul celeste.
BOTAFOGO: Diego Cavalieri; Fernando, Joel Carli, Gabriel e Gilson; Cícero, Alex Santana; Erik (Lucas Barros, 40/2ºT), João Paulo (Yuri, 21/2ºT) e Luiz Fernando (Lucas Campos, 21/2ºT); Diego Souza Técnico: Eduardo Barroca
GRÊMIO: Paulo Victor; Leo Gomes, Michel, Rodriguez (Darlan, 15/2ºT) e Juninho Capixaba; Rômulo, Thaciano; Alisson, Jean Pyerre e Diego Tardelli (Pepê, 30/2º); Felipe Vizeu (André, 35/2ºT) Técnico: Renato Portaluppi
09ª Rodada – Campeonato Brasileiro 2019 Data: 12/06/2019, quarta-feira, às 19h15min Local: Estádio Nilton Santos, Rio de Janeiro (RJ) Público: 17.757 (15.840 pagantes) Renda: R$ 495.344,00 Árbitro: Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza (PB) Auxiliares: Bruno Salgado Rizo (SP) e Evandro de Melo Lima (SP) Árbitro de vídeo: Marcio Henrique de Gois (SP) Assistentes de VAR: Vinicius Furlan (SP) e Oberto da Silva Santos (PB) Cartões Amarelos: Thaciano, André, Yuri Gol: Jean Pyerre, aos 35 minutos do segundo tempo.
O Grêmio precisava ganhar. Ganhou. Com um gol “no apagar das luzes”, depois de noventa minutos de uma atuação pouco inspirada.
Eu achei questionável a expulsão do Osvaldo. Me pareceu ser lance de cartão amarelo (embora o vermelho não seja de todo descabido). Sei que o protocolo permite o uso do VAR para “agravamento de punição”, mas não parece ter sido um “erro claro e óbvio” do árbitro.
De 2010 para cá o Grêmio fez sete jogos como mandante fora de Porto Alegre. A média de público nessas partidas é de 8.848 (7.519 pagantes).
GRÊMIO: Paulo Victor; Léo Moura, Pedro Geromel, Rodriguez e Leonardo Gomes; Thaciano (André, aos 29/2ºT), Maicon, Alisson, Jean Pyerre e Diego Tardelli (Patrick, aos 40/2ºT); Felipe Vizeu (Pepê, aos 9/2ºT) Técnico: Renato Portaluppi
FORTALEZA: Felipe Alves; Tinga, Quintero, Roger Carvalho (Natan, aos 30/1ºT) e Carlinhos; Felipe, Juninho, Marlon (Gabriel Dias, aos 31/2ºT), Romarinho e Osvaldo; Kieza (André Luis, aos 16/2ºT) Técnico: Rogério Ceni
8ª Rodada – Campeonato Brasileiro 2019 Data: 08/6/2019, sábado, 19h00min Local: Estádio Centenário, em Caxias do Sul – RS Público:4.865 (3.761 pagantes) Renda: R$ 153.420,00 Árbitro: Sávio Pereira Sampaio (DF) Auxiliares: Bruno Boschilla (PR) e José Reinaldo Nascimento Júnior (DF) VAR: José Claudio Roca Filho (SP) Cartões amarelos: Alisson, Felipe, Marcelo Boeck, Felipe Alves, Carlinhos Cartão vermelho: Osvaldo Gol: Pepê, aos 44 minutos do 2º tempo
O primeiro jogo entre Grêmio e Fortaleza em solo gaúcho aconteceu justamente no ano do primeiro título nacional do tricolor.
O confronto foi válido pela segunda rodada da segunda fase do Brasileirão de 1981. Na partida anterior, o Grêmio foi duramente derrotado pelo São Paulo no Morumbi, o que fez com que o técnico Ênio Andrade começasse a promover alterações na equipe. Casemiro fez seu primeiro jogo oficial como titular (ainda como lateral direito) na temporada e Newmar fez sua estreia na competição.
Newmar marcou o primeiro gol do jogo e (o então muito questionado) Baltazar fechou o placar no segundo tempo.
Foto: Zero Hora
“GRÊMIO SUPERA O FORTALEZA MAS A TORCIDA NÃO GOSTA Apesar da vitória, o time do Olímpico, nervoso, mostrou muitos erros
O Grêmio venceu ao Fortaleza sem entusiasmar sua torcida no Estádio Olímpico. Com um gol de Newmar no primeiro tempo e Baltazar no início do segundo, o time de Ênio Andrade conseguiu assim assumir a vice-liderança do Grupo. Está ao lado do Internacional de Limeira contra quem joga domingo próximo, mas ganha o confronto por ter uma vitória enquanto o time paulista tem dois empates. O 2 a 0 não satisfez os torcedores e alguns jogadores inclusive reclamaram.
A vitória do Grêmio satisfez os otimistas e pessimistas. Os otimistas porque somente uma equipe teve iniciativa, apresentou um trabalho coletivo aceitável e construiu excelentes oportunidades de gol. Os pessimistas porque foi o Grêmio também que continuou mostrando problemas individuais ¡á conhecidos como a pouca objetividade de Odair e Renato Sá — sem falar em suas dificuldades para concluir com perigo — e a má fase de Baltazar que chegou a irritar a torcida com seus impedimentos sucessivos e gols perdidos.
Por isso junto com os aplausos ao final do primeiro tempo podiam ser ouvidas vaias que voltaram durante o segundo tempo ¡unto com os pedidos de alguns torcedores por Heber. Mas foi Baltazar o primeiro a levantar a torcida quando fez um gol, anulado, aos 10 minutos de jogo por causa de uma falta no goleiro. Não demorou muito para Newmar fazer o seu e tranqüilizar mais a torcida. Mas quem não mostrou tranqüilidade foi o time do Grêmio.
Mesmo enfrentando uma equipe fraca, com preparo físico deficiente e praticamente sem ataque — o Fortaleza só teve mesmo o ponteiro Mazola a tentar algo — o Grêmio mostrou muito nervosismo nas conclusões perdendo grandes situações de gol. Aos 27 por exemplo Baltazar perdeu de cima ao chutar no travessão uma cruzada de Tarciso. Na seqüência Renato Sá chutou para fora.
O segundo tempo iniciou bem, com um gol de Baltazar, logo a três minutos e o Grêmio seguiu dominando, criando boas situações de gol mas a repetição dos erros nas conclusões fez com que o resultado permanecesse o mesmo. Baltazar foi substituído por Heber e saiu bastante vaiado. Odair saiu para a entrada Vilson Tadei. Casemiro e Newmar, as novidades, saíram-se bem especialmente o primeiro que foi importante na ligação da defesa com o ataque. Depois de De León obrigar Ado a fazer mais uma boa defesa tentando aumentar o resultado, foi a vez de Paulo Isidoro ter excelente chance. Nos últimos minutos Heber marcou mas o juiz não validou: o centroavante concluiu e Marcão tirou de dentro. Tanto o árbitro como o bandeirinha estavam mal colocados e não deram o gol.
O Placar
1 x 0 — Newmar para o Grêmio aos 13 min. do primeiro tempo. Odair cobrou o escanteio e o zagueiro de cabeça acertou o canto esquerdo do goleiro Ado que falhou, a bola veio de longe.
2 x 0 — Baltazar para o Grêmio aos 3 min. do segundo tempo. A jogada começou com um cruzamento de Casemiro pelo lado direito. Baltazar acertou o travessão do Fortaleza e no rebote, o centroavante marcos o segundo gol gaúcho.” (Zero Hora, sexta-feira, 13 de março de 1981)
Foto: Correio do Povo
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“REABILITAÇÃO NO OLÍMPICO MAS O TIME NÃO DESLANCHOU
Não foi a apresentação que a torcida esperava. Mas a vitória de 2 a 0 sobre o Fortaleza serviu para reabilitar a equipe, que vinha de três derrotas consecutivas. O Grêmio, ontem à noite no Olímpico, voltou a ser um time inseguro, com muitos defeitos. Os estreantes Casemiro e Newmar saíram-se bem e devem ser mantidos por Ênio Andrade para o jogo de domingo, em Limeira. O Fortaleza foi uni adversário fraco, em nenhum momento chegou a ameaçar o bicampeão gaúcho. Com esta vitória e o empate do São Paulo, o Grêmio subiu à vice-liderança no Grupo 1.
PRIMEIRO TEMPO — Após um início nervoso, o Grêmio, aos 10 minutos, dominava a partida, e tudo fazia prever que venceria fácil, já que o adversário não demonstrava nenhuma qualificação para impedir a derrota. Aos 8 minutos Baltazar atirava para as redes, mas o árbitro anulou o lance, marcando falta no goleiro Ado. Aos 18 minutos, Newmar inaugurava o, marcador, aliviando a tensão da torcida. Tarciso cobrou bem um escanteio da direita, e zaga do Fortaleza confundiu-se e o zagueiro, de cabeça, surpreendeu Ado. A partir daí o Fortaleza abriu-se, dando espaços para as penetrações gremistas, que no entanto não foram aproveitadas, desperdiçando sucessivas chances de ampliar o placar. Aos 30 minutos, o domínio do time de Ênio Andrade era total, Baltazar, depois de excelente jogada de Isidoro, atirou no travessão. Aos 37 nova chance foi desperdiçada, com Renato Sá arrematando para boa defesa de Ado. Faltou maior tranqüilidade para o ataque do Grêmio.
SEGUNDO TEMPO — Nos 45 minutos finais a equipe gremista voltou com maior disposição, e logo a 1 minuto Tarciso deixou de marcar o segundo. Na seqüência da jogada, a bola sobrou Para o lateral Casemiro, que lançou paria área, onde Baltazar estava colocado para concluir no paste. No rebote, Casemiro serviu novamente Baltazar que concluiu para as redes, marcando o segundo gol gremista. A partir daí o domínio do time de Ênio Andrade foi total, pois o adversário acabou sendo envolvida, limitando-se a um esquema defensivo paria evitar a goleada. A superioridade do Grêmio foi tão notória que o goleiro Leão, em toda a partida, fez apenas urna defesa. E isso aos 29 minutos, quando Tiquinho, num dos raros ataques do Fortaleza, chutou de fora da área.
A vitória foi justa, e o resultado de 2 a O não refletiu o domínio do Grêmio, que deixou de aplicar uma goleada no time cearense.
DETALHES TÉCNICOS
Arbitragem do paranaense Eraldo Palmerini, com um trabalho apenas regular. Foi auxiliado pelos catarinenses Iolando Rodrigues e Alvir Renzi” (Correio do Povo, sexta-feira, 13 de março de 1981)
O jogo recém havia terminado e foi o ponteiro Tarciso o primeiro a fazer críticas ao comportamento da torcida do Grémio durante o jogo contra o Fortaleza. “É uma pena a torcida não ter compreendido e não nos aplaudir nesta vitória muito importante” disse ele. Logo depois foi a vez de Paulo Isidoro desabafar:
— Acho que é bobagem ficar se preocupando com isto. Mas se a torcida não está satisfeita que entre ela em campo e faça o que nós estamos fazendo!
Todos os jogadores sem exceção estranharam as atitudes da torcida impaciente em muitos momentos e inclusive vaiando a alguns jogadores especialmente a Baltazar. Tadei chegou a fazer um apelo dizendo que “este e o início de urna nova etapa onde todos precisam se unir para ajudar o clube”. E o zagueiro Newmar, tentou dar uma pista para o problema: “creio que é uma consequência dos erros nas conclusões” (Zero Hora, sexta-feira, 13 de março de 1981)
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“ÊNIO VAI MANTER TADEI NA EQUIPE
Com o resultado de 2 a 0 definido desde o início do segundo tempo, o técnico Ênio Andrade tratou de aproveitar os 21 minutos finais para testar aquela que deverá ser a formação da equipe no jogo contra o Internacional: com Vilson Tadei na meia cancha e Renato Sá na ponta esquerda, saindo Odair.
— O Tadei e um jogador de habilidade e como o Renato faz um trabalho Importante na ligação do ataque com a meia cancha, tornando a equipe menos vulnerável, poderei escalar os dois neste jogo em Limeira.
Enio Andrade diz que estranhou o comportamento da torcida vaiando alguns jogadores em determinados momentos, elogiou o trabalho de Casemiro, e Newmar na primeira partida de ambos na equipe explicando que eles poderão continuar, o mesmo acontecendo com Vilson Tadei. “Com o jogo definido tratei de já ir testando esta nova formação”, disse ele. ” (Zero Hora, sexta-feira, 13 de março de 1981)
Fonte: Zero Hora
RUY CARLOS OSTERMANN: “TORCEDOR E TIME
A indispensável vitória veio. Dois a zero, mas com ela vieram também as situações desperdiçadas, o fracasso do Baltazar para a hora de fazer o gol o a irritação da torcida. Prestei atenção. Uma parte se justifica porque o torcedor exige mais qualidade em campo. Mas outra parte pertence a uma relação conflituada do torcedor com alguns jogadores. O exemplo mais evidente é o de Renato Sá. Jogou relativamente bem, justificou-se. Não é craque mas cumpriu com o seu trabalho, sacrificou-se, enfim, correspondeu. O técnico do Fortaleza, depois do jogo, inocente em relação ao ambiente, disse que número dez do Grêmio é bom demais. E até repetiu para o repórter da Rádio Gaúcha.
Há, portanto, duas coisas: os fatos e as opiniões. Geralmente deveriam estar combinadas mas na avaliação do time de Ênio Andrade não estão. Há queixas, azedumes, ressentimentos interferindo na apreciação do time que está em campo. E estas dificuldades pessoais ficam quase graves quando reaparece o erro demasiado, tão comum com o time do Grêmio. O gol perdido, o chute errado, o passe mal feito, o desencontro irritam muito ao torcedor. O Grêmio vive um momento de difícil aceitação mútua, torcedor e time. O 2 a 0 deveria ter sido quatro ou cinco. E mesmo assim não sei.” (Ruy Carlos Ostermann, Zero Hora, sexta-feira, 13 de março de 1981)
Grêmio 2×0 Fortaleza
GRÊMIO: Leão; Casemiro, Newmar, De León e Dirceu; China, Paulo Isidoro e Renato Sá; Tarciso, Baltazar (Eber) e Odair (Vilson Tadei) Técnico: Ênio Andrade
FORTALEZA: Ado; Roberto, Marcão, Totó e Roner; Chinesinho, Odilan (Bosco) e Dudé; Mazola, Chico Explosão (Rogério) e Tiquinho. Técnico: César Morais
Brasileirão 1981 – 2ª Fase – Grupo I – 2ª Rodada Data: 12 de março de 1981, quinta-feira, 21h00min Local: Estádio Olímpico- Porto Alegre Público: 16.044 (14.947 pagantes) Renda: Cr$ 1.691.630,00 Árbitro: Eraldo Palmerini (PR) Auxiliares: Iolando Rodrigues e Alvir Renzi (SC) Gols: Newmar aos 13 minutos do 1º tempo e Baltazar aos 3 minutos do 2º tempo
Não deu pra entender porque Renato não escalou Montoya por dentro, como segundo volante (como ele diz preferir jogar) e Thaciano pelo lado direito (função que ele costuma entrar)
Dizer que esse fardamento branco do Grêmio é sem graça seria um elogio.
BAHIA: Douglas; Nino Paraíba, Ernando, Lucas Fonseca e Moisés; Gregore, Elton (Flávio, 34/2°T) e Douglas Augusto; Élber (Arthur Caíke, 18/2°T), Artur e Fernandão (Ramires, 26/2°T) Técnico: Roger Machado
GRÊMIO: Paulo Victor; Léo Gomes, Geromel, Rodriguez e Juninho Capixaba (Patrick, 35/2°T); Michel, Thaciano, Montoya (Diego Tardelli, 19/2°T), Jean Pyerre e Pepê; Felipe Vizeu (André, 19/2°T) Técnico: Renato Portaluppi
Data: 01/06/2019, sábado, 19h00min Local: Estádio do Pituaçu, em Salvador – BA Público: 27.406 (26.930 pagantes) Renda: R$ 240.630,00 Árbitro: Dewson Fernando Freitas da Silva (FIFA-PA) Auxiliares: Fabricio Vilarinho da Silva (GO) e Helcio Araujo Neves (PA) VAR: Caio Max Augusto Vieira (RN), com auxílio de Thiago Duarte Peixoto (SP) e Flavio Gomes Barroca (RN) Cartões amarelos: Artur; Geromel, Juninho Capixaba Gol: Fernandão (de pênalti), aos 9 minutos do segundo tempo
No Brasileirão de 1989, o Grêmio não teve um início muito promissor. Após ser derrotado na estreia pelo Coritiba, o tricolor enfrentaria o Bahia na Fonte Nova pela segunda rodada.
O Grêmio entrou em campo com uma equipe bastante modificada em relação ao time que superou o mesmo Bahia nas quartas de final da Copa do Brasil, pouco mais de um mês antes e acabou sendo derrotado por 3×2.
“GRÊMIO PERDE E AGORA É LANTERNA Com apenas três titulares e errando demais no setor defensivo, o Grêmio não conseguiu resistir ao entusiasmado time do Bahia e acabou perdendo por 3 a 2, num jogo com final emocionante, ontem à tarde, na Fonte Nova. Assim, oito dias após conquistar a Copa Brasil, o Grêmio já foi derrotado duas vezes no campeonato brasileiro e agora ocupa a incômoda posição de lanterna da competição.
O Bahia largou na frente aos 38 minutos. Duda investiu pela esquerda e cruzou para Dico, que concluiu de primeira, sem chances para Gomes. Um pouco antes, Duda, que substitui Zé Carlos no campeão brasileiro, havia acertado um arremate na trave. O Grêmio tentou reagir, mas estava sem opções boas na frente, onde Nando era neutralizado pela zaga baiana. Ao mesmo tempo, o meio-campo parecia perdido, sem a menor criatividade, enquanto a defesa mostrava-se confusa.
No segundo tempo, o jogo cresceu em emoção. Aos 10 minutos, Jandir cobrou falta, chutando forte no meio da barreira e empatando a partida. O Grêmio recuou para o seu campo. O Bahia avançou e aos 22 minutos marcou o segundo gol. Mailson cruzou para Charles, que dominou e concluiu com categoria. Aos 35 minutos, a zaga do Bahia falhou e Cuca se aproveitou para empatar mais uma vez. A torcida baiana se recuperou do susto dois minutos após, com Charles escorando de cabeça para fazer 3 a 2.
Depois do jogo, o treinador Cláudio Duarte tratou de minimizar a importância do segundo resultado negativo em menos de uma semana. Contrariou a observação de que o Grêmio está mal no ataque, argumentando que o time marcou três gols em dois jogos. Paralelamente, deixou claro que está insatisfeito com o rendimento da defesa, embora afirmasse que esse é um assunto que será tratado internamente. No mesmo ritmo, parecendo despreocupado com a derrota, Rafael Bandeira dos Santos considerou normal o resultado, já que o time estava desfalcado de vários titulares.” (Correio do Povo, segunda-feira, 11 de setembro de 1989)
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“Salvador — Charles voltou a jogar bem, marcando dois gols e saindo de campo como craque da partida, e o Bahia venceu o Grêmio por 3 a 2, ontem, na Fonte Nova, pelo Grupo B do Campeonato Brasileiro, recuperando-se da derrota para o Fluminense, na estréia, por 1 a 0. A torcida, que em nenhum momento deixou de incentivar a equipe, saudou a grande exibição de Charles com muitos aplausos. ” (Jornal dos Sports, segunda-feira, 11 de setembro de 1989)
Bahia 3×2 Grêmio
BAHIA: Ronaldo; Mailson, João Marcelo, Claudir e Paulo Robson; Paulo Rodrigues, Marcelo Jorge e Duda (Ronaldo); Osmar, Charles (Vagner Basílio) e Dico. Técnico: Evaristo de Macedo
GRÊMIO: Gomes; Jorge Antonio (Almir), Trasante, Vilson e Fábio Lima; Jandir, Lino, Darci e Cuca; Adilson Heleno e Nando Técnico: Cláudio Duarte
Data: 10 de setembro de 1989, domingo Local: Estádio Fonte Nova, em Salvador-BA Público: 6.902 pagantes Renda: NCz$ 74.959,00 Árbitro: Jerônimo Alves Cartões amarelos: Charles, Ronaldo, Jorge Antonio e Trasante Gols: Dico, aos 38 minutos do primeiro tempo; Jandir aos 10 minutos, Charles aos 22, Cuca aos 35 e Charles aos 35 minutos do segundo tempo
Vale apontar que a média de público dos quatros primeiros jogos que o Grêmio fez com torcida na Série B de 2005 foi… twitter.com/i/web/status/1…4 days ago