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Gauchão 1999 – Grêmio 3×0 Avenida (Grêmio 1×0 na prorrogação)

February 12, 2023
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Foto: Silvio Avila (Zero Hora)

No Gauchão de 1999, o Grêmio ganhou do Avenida no tempo normal e na prorrogação em partida válida pelas quartas de final da competição.

A fórmula do campeonato gaúcho daquele ano permitia que duas equipes vindas da segunda divisão disputassem a fase final da primeira divisão no mesmo ano. Foi o caso do Avenida.

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Foto: Silvio Avila (Zero Hora)

AGORA, O INIMIGO É O EXPERIENTE VERANÓPOLIS

TIME VENCE AVENIDA NO TEMPO NORMAL E NA PRORROGAÇÃO

 Foi como se o Grêmio finalmente levasse a sério o Avenida, segunda melhor campanha da Série B deste ano. Em Santa Cruz, achou que seria fácil e o time do técnico Vacaria jogou bem e poderia ter goleado até. Na tarde fria de sábado, o Grêmio encarou o Avenida como uma decisão e tudo se tomou mais fácil. No tempo normal, fez 3 a o, outra vez tendo em Ronaldinho a diferença, o desequilíbrio. Com os dois gois de ontem, ele é o artilheiro do Gauchão: 11 gois, deixando Christian para trás, com 10. Na prorrogação, já com o adversário com dois jogadores expulsos, apenas administrou o resultado. Houve até tempo para o volante Gavião marcar o segundo gol de sua carreira no clube, aos 11 minutos da prorrogação.

 De resto, apenas os boatos sobre a possível dispensa de Arílson, negada pela direção. O jogador teria participado de uma “pelada” em Carlos Barbosa em plena recuperação de uma lesão muscular, mas os dirigentes não confirmam a informação e garantem que o jogador segue no grupo. O adversário das semifinais será o Veranópolis, que empatou em 3 a 3 com o Santa Cruz depois de estar perdendo por 3 a 1.O primeiro jogo deverá ser no dia 3 de junho, feriado de Corpus Christi, no Antônio David Farina. A disputa, agora, é no sistema de play off. Quem fizer cinco pontos passa para a final. Se necessário um terceiro jogo, será realizado no Olímpico, pelo retrospecto do Grêmio na competição.

 No Olímpico, as atenções estavam voltadas para Cleison. O meia entrou em campo com dores no joelho. Clinicamente, só estaria liberado para atuar sem risco de agravar a lesão no joelho depois de 15 dias de tratamento. Como o departamento médico está lotado de jogadores impedidos de treinar em razão de lesões musculares, Cleison aceitou o sacrifício. E se deu bem.

 O primeiro gol, logo aos 15 minutos, foi dele. A jogada começou com Ronaldinho, como quase tudo o que se possa chamar de criativo na equipe do Grêmio. Ele serviu Macedo na direita. O cruzamento veio e Cleison não perdoou. A vitória se consolidou quando Scheidt recebeu uma rasteira na área: pênalti. O artilheiro do campeonato converteu com mais frieza que a temperatura do Olímpico, aos 15 minutos. Quando fez o terceiro, um chute seco, certeiro, da meia-lua da grande área, aos 38 do segundo tempo, correu para casamata dos fotógrafos. Queria mostrar o número 10 às costas. Achou que era o seu 10ºgol no Gauchão, mas perdeu-se nas contas: era o 11º Depois, na prorrogação, enfrentando um Avenida com dois jogadores a menos, mas leal e corajoso, tudo ficou ainda mais fácil. Agora, é recuperar a enfermaria de lesões musculares e esperar o experiente Veranópolis” (Diogo Olivier, ZERO HORA, segunda-feira, 31 de maio de 1999)

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Público: 15.018  (11.346 pagantes)

Renda: R$ 45.244,00

Gauchão 1999 – Final – 1º Jogo – Inter 1×0 Grêmio

April 14, 2019
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Foto: Julio Cordeiro (Zero Hora)

No primeiro jogo (dos três) das finais do Gauchão de 1999, o Inter largou com uma vitória no Beira-Rio graças ao gol do zagueiro Gonçalves.

Por falar em zagueiro é válido ressaltar que os dois times zaatuaram no 3-5-2.

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Foto: Sílvio Avila (Zero Hora)

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Foto: Sílvio Avila (Zero Hora)

“VENCEU QUEM QUIS JOGAR

O Gre-Nal vencido pelo Inter por 1 a O, ontem à tarde, não foi o jogo do Grêmio contra o Inter Foi o jogo do Inter. O Inter foi o protagonista da partida. O Grêmio entrou em campo como discreto coadjuvante. Condição, por sinal, proposta pelo próprio Grêmio, que foi ao Beira-Rio com um esquema tático retrancado com o qual jamais jogou ou sequer treinou.

O técnico gremista, Celso Roth, escalou o time com três zagueiros, Ronaldo Alves, Scheidt e Eder. Um deles, Éder, com a missão exclusiva de marcar Fabiano. Não foi mal Eder, mas, como estava sempre no mano-a-mano com o ponteiro colorado, enfrentou dificuldades oceânicas. Fabiano foi o melhor atacante do Inter e, quando substituído por Almir, no segundo tempo, saiu sob o brado da torcida:
– Uh. Fabiano! Uh. Fabiano!

Christian também não jogou mal, embora tenha colidido com a eficiente marcação de Ronaldo Alves.

Essa estratégia, em tese, serviria para liberar os laterais Marco Antônio e Roger. Só que Roger esteve apático, parecia deprimido, e Marco António… bem, foi corno se não houvesse Marco Antônio.

Soltos e agudos estavam mesmo eram os laterais do Inter. Enciso menos, por ter que parar o voluntarioso Cleison, que caía pelo seu setor. Mais Elivélton, o melhor em campo, que passou o tempo todo ingressando peio setor onde devia estar Marco Antônio.

Como o Grêmio estava acantonado e trêmulo diante da sua área, não se aproveitou das precariedades do meio-de-campo do Inter, lá onde o afoito Claiton era, exatamente, afoito, e Dunga se atrapalhava com a bola, fazendo-a sair feito um caroço de abacate do seu pé, sempre que sob meia-pressão. A bola que voou perfeita, alçada por Dunga, foi de falta, aos 12 minutos, direto na cabeça de Gonçalves, que se valeu da saída de gol errada de Danrlei e marcou o único gol do Gre-Nal.

Para piorar a situação do Grêmio, seu centroavante ”presente de Natal”, Agnaldo, não é que ele tenha sido ruim: foi péssimo. Agnaldo não apenas errou quase todos os lances de que participou como ainda conseguiu perder dois gols que nenhum camisa 9 assalariado pode perder – aos 33 minutos, ao receber livre de Ronaldinho, dentro da área, ele esperou, esperou. até a zaga se recuperar e colocar a bola para fora. E aos 48 minutos do segundo tempo, depois de uma falta que Ronaldinho acertou no travessão, Agnaldo, a um passo da linha de gol, deixou que a bola batesse na sua coxa e desmaiasse nas mãos do goleiro André, perplexo por ter conseguido fazer a defesa.

Essa falta de Ronaldinho, aliás, foi o lance mais polêmico do jogo. A bola bateu no travessão e no risco. Os jogadores do Grêmio reclamaram que foi gol, mas no risco não vale – a bola tem que entrar inteiramente. A falta de Ronaldinho teve uma outra importância: foi o único chute do Grêmio a gol, em toda a partida. Único! O que dá a justa medida da proposta de Celso Roth para o clássico, um amigável convite para que o Inter jogasse. E o Inter jogou.” (David Coimbra, Zero Hora, segunda-feira, 14 de junho de 1999)

1999 ingressos beira rio

Elivélton, o melhor da partida

André – Quase não trabalhou. Seguro nas intervenções… 8

Enciso – Marcou com eficiência, mas não apoiou …………. 7

Lúcio – Foi soberano em todas as bolas pelo alto ………… 8

Gonçalves – Sua experiência tem sido fundamental …….. 9

Régis – Bem nas antecipações. Jogou com categoria……. 8

Elivélton – Foi o maior destaque do jogo. Uma lição de como se joga como ala. Marcou e atacou na hora certa …..10

Ânderson – Guerreiro e heróico, ao estilo do Gre-Nal …… 8

Dunga – Combateu e comandou o time até cansar ………. 8

Claiton – Valeu mais pelo espírito de luta e superação ….. 7

Fabiano – Iniciou como um furacão. Caiu no 2º tempo ….. 8

Christian – Irritou-se com a marcação. Sempre perigoso…8

Almir – Pouco acrescentou. 6 Denílson – Entrou aos 41..s/n

João Santos – Entrou no fim e causou lance polêmico….s/n”

(Correio do Povo, segunda-feira, 14 de junho de 1999)

Ronaldo Alves, destaque

Danrlei – Fez defesas importantes, mas vacilou no gol……7
M. Antônio – Marcou bem, mas deveria ter apoiado mais .6

R. Alves – Não deu espaço para Christian. Muito seguro ..9

Scheidt – Ficou na sobra e mostrou sua categoria ……….. 8

Éder – Teve que fazer muita faltas para conter Fabiano …7

Roger – Quase não jogou. Ficou muito preso atrás…………5

Djair – Exagerou nas faltas, mas cobriu bem o setor……….7

Goiano – Parecia perdido no esquema improvisado……….6

Cleison – Começou participativo. Cansou e sumiu …………6

Ronaldo – Sofreu com o esquema no 1º tempo, mas teve alguns lances. Depois, ao lado de Gral, melhorou muito…8

Agnaldo – Desapareceu diante da marcação forte …………4

Rodrigo Gral – Difícil entender por que não entrou antes…8

Gavião e Zé Afonso entraram bem ………………………………7

(Correio do Povo, segunda-feira, 14 de junho de 1999)

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Foto: Paulo Franken (Zero Hora)

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Foto: Paulo Franken (Zero Hora)

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Foto: Valdir Friolin (Zero Hora)

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Foto: Valdir Friolin (Zero Hora)

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Foto: Julio Cordeiro (Zero Hora)

INTER: André; Gonçalves, Lúcio e Regis; Enciso; Dunga (Denilson), Anderson, Claiton (João Santos) e Elivelton: Fabiano (Almir) e Christian
Técnico: Paulo Autuori

GRÊMIO: Danrlei; Ronaldo Alves (Zé Afonso), Scheidt e Eder; Marco Antonio (Gavião), Djair, Goiano, Cleison (Rodrigo Gral) e Roger; Ronaldinho e Agnaldo
Técnico: Celso Roth

Data: 13 de junho de 1999, domingo, 17h00min
Local: Estádio Beira-Rio
Público: 37.329 (29.079 pagantes)
Renda: RS 253.439,00
Árbitro: Leonardo Gaciba
Auxiliares: Valdir Cardia e Paulo Ricardo da Conceição.
Cartões amarelos: Ronaldo Alves, Cleison, Djair, Roger, Chistian, Dunga, João Santos.
Gol: Gonçalves, aos 12 minutos do segundo tempo

Gauchão 1999 – Grêmio 2×1 Veranópolis

February 25, 2019

VEC JOSE DOVAL B

Inspirada na fórmula do Brasileirão de 1998, a FGF adotou o sistema que a época era chamado de Playoffs, na semifinal e final do Campeonato Gaúcho de 1999. Nessas fases, os confrontos eram decididos em até três partidas, senda o terceiro jogo dispensado somente na hipótese de uma equipe vencer os dois primeiros confrontos (em outras palavras, era uma melhor de 9 pontos em disputa).

O Grêmio havia sido primeiro colocado do Grupo 3 na primeira fase, primeiro colocado do grupo 6 na segunda fase e passado pelo Avenida nas quartas de final. Por sua vez, o Veranópolis ficou na primeira colocação do Grupo 1 na primeira fase e na segunda colocação do grupo 4 na segunda fase, eliminando o Santa Cruz nas quartas de final.

No primeiro jogo, no Antonio David Farina, o Grêmio venceu por 2×0, com gols de Ronaldinho e Agnaldo. Dois dias depois, empate em 3×3 no Olímpico, com o veterano Vandick marcando duas vezes para os visitantes, o que obrigou a realização desse terceiro jogo. O confronto decisivo deveria ser disputado na noite de quarta-feira, mas as chuvas que caíram em Porto Alegre fizeram com que o pontapé inicial fosse adiado para as 15 horas do dia seguinte.

O Grêmio, com gols de Rodrigo Gral e Scheidt, venceu por 2 a 1. O detalhe curioso da partida é que o técnico Celso Roth teve que usar todas as substituições para uma única posição. Arilson foi substituído por Macedo, que foi substituído por Cleison, que foi substituído por Anderson (que não foi substituído por ninguém).

VEC JOSE DOVAL

Veranópolis tentou. Mas deu Grêmio
Rodrigo Gral marcou um gol logo aos cinco minutos. Como o Veranópolis teria de fazer quatro para se classificar, o Grêmio jogou ontem à tarde apenas com o risco de perder um jogador para o Gre-Nal. A ameaça era iminente: Scheidt e Ronaldo Alves estão pendurados com dois cartões. E o início do jogo foi violento. Gral e Zé Roberto quase saíram no tapa dentro de campo. Mas foi só no início. E o Veranópolis do técnico Nestor Simionato mostrou futebol. A zaga não dá chutões e os ataques são bem tramados. Mesmo depois do gol de Scheidt, aos dois minutos do segundo tempo, o time teve força para descontar com Fábio Amaral. Foi uma despedida honrosa de um clube cuja estrutura serve de exemplo para o Interior. Em três anos, o Veranópolis chegou a três semifinais. Com justiça.” (Zero Hora, 11 de junho de 1996)

Enquanto o técnico Celso Roth mostrava uma simpatia incomum na entrevista coletiva e fazia mistério sobre o time, o médico Paulo Rabaldo se encarregava de dirimir qualquer dúvida. Capitão e Fabinho estão fora do Gre-Nal deste do-mingo. Palavra de Rabaldo. A situação dos dois jogadores é complicada. Capitão, com dores pubianas, ainda não tem volta assegurada no segundo clássico, quarta-feira. Fabinho está definitivamente fora do campeonato. Precisará de mais uma semana para se recuperar de uma lesão na coxa. A ecografia realizada na terça-feira nada acu-sou, mas ele ainda sente muitas dores no local. A partida de ontem engrossou ainda mais a lista de problemas de Roth. Problemas médicos, é claro. Com apenas cinco minutos de jogo, Arílson sofreu falta e deixou o campo com dores no tornozelo e no joelho. Então Macedo entrou no seu lugar. Vinte minutos depois, Macedo preparava-se para chutar a gol e estatelou-se no gramado. A fisgada na virilha foi tão forte que ele desceu para o vestiário do Olímpico carregado na maca, contorcendo-se de tanta dor. A vaga da posição no time parecia amaldiçoada. Não apenas Arílson e Macedo seriam os lesionados do dia. Cleison entrou no lugar de Macedo. A 15 minutos do final da partida, pediu substituição. Sentiu uma dor lancinante na parte de trás da coxa e temeu o pior. A gravidade da lesão será diagnosticada hoje. Menos mal que o garoto Anderson, um júnior que foi obrigado a entrar no time, terminou a parti-da inteiro. Entre os lesionados, apenas Danrlei e Zé Carlos estão garantidos no Gre-Nal. O goleiro treinou ontem e só não enfrentou o Veranópolis por precaução. Zé Carlos está trabalhando em separado desde o início da semana. O mesmo ocorre com Itaqui. As dores musculares na coxa quase não existem mais, mas o meia ainda não treinou esta semana. A julgar pelos critérios do técnico Celso Roth, que não costuma colocar em campo jogador sem os treinamentos da semana, Itaqui ainda deverá esperar para voltar ao time. Mas, como se trata de uma semana de Gre-Nal, tudo pode acontecer.” (Leonardo Oliveira, Zero Hora, 11 de junho de 1996)

VEC CHUVA TRANSFERE

VERANOPOLIS PACTO

GUERREIRO X PERONDI
Grêmio denuncia pressão do presidente da FGF

Ficou para a tarde de hoje a partida entre Grêmio e Veranópolis, que apontará o adversário do Internacional na decisão do campeonato gaúcho. Ontem, pouco depois das 18h, o árbitro Luiz Ricardo Gomes informou que o gramado do estádio Olímpico, alagado pela forte chuva, não oferecia condições de jogo. ‘É preciso preservar a integridade física dos atletas’, justificou. A meteorologia prevê para esta quinta-feira chuva com menor intensidade a partir do período da tarde.

O adiamento irritou o presidente do Grêmio, José Alberto Guerreiro. ‘Nunca vi um árbitro entrar no campo e depois ir ao vestiário para tomar a sua decisão. Ele nem fez o teste para ver se a bola rolava’, criticou Guerreiro. Ele está convencido de que Emídio Perondi, presidente da Federação Gaúcha de Futebol, influenciou na decisão tomada pelo árbitro. Guerreiro recordou que, em 93, o Grêmio decidiu a Copa do Brasil contra o Cruzeiro, no Olímpico, com o gramado em situação muito pior do que a de ontem.

O presidente do Veranópolis, Valdemar de Carli, disse que o adiamento da partida foi uma medida de bom senso. E aproveitou para ironizar o técnico do Grêmio, Celso Roth. ‘Quando ele estava no Inter, pedia ao Perondi que adiasse as partidas cada vez que chovia. Agora, queria atuar de qualquer modo´.” (Correio do Povo, 10 de junho de 1999)

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Fotos: José Doval (Zero Hora)

GRÊMIO: Murilo; Marco Antonio, Ronaldo Alves, Scheidt e Éder; Gavião, Goiano, Djair e Arílson (Macedo, depois Cleison e depois Anderson); Rodrigo Gral e Agnaldo
Técnico: Celso Roth

VERANÓPOLIS: Luciano; Fábio, Dias e Eduardo; Toninho Paraná (Santa Rosa), Alexandre, Rogério (Cléber) Evandro e Joel Cavalo; Zé Roberto e Vandick
Técnico: Nestor Simionato

Campeonato Gaúcho de 1999 – Semifinal – Terceiro Jogo
Data: 10 de junho de 1999, quinta-feira, 15h00min
Local: Estádio Olímpico, em Porto Alegre-RS
Público: 6.957 (5.822 pagantes)
Renda: RS 21.127,00
Arbitro: Luiz Ricardo Gomes
Auxiliares: Altermir Haussman e José Bitencourt
Cartões Amarelos: Alexandre, Zé Roberto, Rogério, Marco Antonio, Cleison e Gral.
Gols: Rodrigo Gral, aos 5 minutos do primeiro tempo; Scheidt, aos 2 minutos e Fábio Amaral, aos 5 minutos do segundo tempo