– tocar a bola com a mão para impedir que um adversário tenha posse da mesma ou desenvolva um ataque (exceto o goleiro dentro de sua própria área penal) – CARTÃO AMARELO
– tocar a bola com a mão para tentar marcar um gol (não é necessário que consiga)- – CARTÃO AMARELO
– impedir um gol ou acabar com uma oportunidade clara de gol, com uso intencional de mão na bola (isso não vale para o goleiro dentro de sua própria área penal)- CARTÃO VERMELHO
Archive for the ‘Arbitragem’ Category
E o cartão amarelo?
November 2, 2012Desconhecimento da regra
September 4, 2012Um exemplo claro de tal fato pode ser lido hoje no principal jornal de Porto Alegre, na coluna de um jornalista que, supostamente, é especializado em futebol. Ao comentar a expulsão de Klébler contra o Palmeiras, Wianey Carlet escreveu:
“Já virou rotina atacar a arbitragem após resultados menos satisfatórios. Vanderlei Luxemburgo, como profissional do ramo, sabe que reclamar do árbitro não é prerrogativa de ninguém. Nem de capitão de equipe. Os árbitros fazem concessão quando permitem recriminações. Se a CBF tivesse mínimo compromisso com a disciplina, baixaria uma resolução: cartão para qualquer tipo de reclamação. Jogador entra em campo para jogar e não tem autorização nem para falar com o árbitro. Está no livrinho”
Assim, é possível perceber que o jornalista esqueceu de consultar o livro de regras antes de publicar a sua coluna. E até o momento não foi corrigido por ninguém.
Como é que se pode esperar uma melhora no desempenho dos juízes se o debate público sobre a arbitragem é feito em cima de tamanho desconhecimento?

Arbitragens na imprensa – Bahia
August 6, 2012Também não consigo entender porque certos erros ganham mais espaço do que outros. Por que alguns lances geram maior repercussão?
Um bom exemplo desse tipo de diferença está no jogos da dupla Grenal contra o Bahia nesse primeiro turno do Brasileirão. Obviamente não são lances iguais, mas é estranho que a arbitragem só se tornou centro das atenções em uma das partidas. É possível notar isso nos dois principais jornais de Porto Alegre:

O juiz de Grêmio 3×1 Bahia foi muito mal. Favoreceu o time da casa validando um gol ilegal de Kléber. Contudo, creio que um dos seus poucos acertos foi anular o que seria o segundo gol do Bahia, pois Fahel estava em posição irregular (imagem acima).
O lance pode ser difícil, mas a Zero Hora e seus dois colunistas (W.Carlet e D.Olivier) não tiveram nenhum pudor em afirmar que o juiz errou na jogada. O Correio do Povo menciona reclamações do Bahia, mas não lista o lance. Contudo o seu colunista e editor de esportes (H.Mombach) escreve que “pareceu gol legal”.
A Zero Hora chegou a registrar a reclamação de Fahel no primeiro lance, mas não citou o lance ocorrido no segundo tempo. E dessa vez, os dois colunistas do jornal (W.Carlet e D.Olivier) nada escreveram sobre a arbitragem. No Correio do Povo não há nenhuma menção aos lances, nem mesmo na coluna do editor (Hiltor Mombach).
Adianta reclamar?
June 29, 2012“Esta semana mantive um contato com Aristeu Leonardo Tavares, responsável pela ouvidoria de arbitragem da CBF.
Estava curioso a respeito do número de reclamações oficiais dos clubes depois de aproximadamente 3 meses da criação deste canal oficial para que as equipes brasileiras possam mostrar seu descontentamento com a atuação dos árbitros que dirigem as competições oficiais da entidade.[…]
Confesso que fiquei surpreendido ao ser informado que foram recebidas apenas 3 reclamações formais durante este período. Não estou falando apenas do campeonato brasileiro da série “A”, na verdade, a principal competição do futebol brasileiro teve apenas 1 reclamação.
Falo do jogo entre Ponte Preta e Atlético MG onde a equipe paulista solicitou a análise de um lance de área a seu favor. Além dessa, na série “B”, o CRB reclamou de um gol impedido do Goiás na partida entre essas equipes e na copa do Brasil, o Bahia de Feira solicitou análise do pênalti marcado contra sua equipe e consequente expulsão de seu goleiro no jogo contra o São Paulo.Aristeu, com a ética e sinceridade que lhe é peculiar, não entrou em detalhes, mas falou que em dois casos considerou que houve equivocos dos árbitros e/ou assistentes. Deixou claro que a ouvidoria respondeu e realizou relatório a todos os clubes solicitantes via federação de origem com cópias para o presidente da CBF e para a comissão de arbitragem.
Não sei se os clubes ainda não se acostumaram com este novo meio de comunicação com a CBF ou preferem a reclamação via mídia. (Blog do Gaciba – 23/junho/2012)
E será que o Grêmio não tem nada do que reclamar?
Será que o clube não poderia guardar a resposta da ouvidoria como uma carta na manga para futuras discussões?
Adianta reclamar?
O campeonato pode ser decidido nesse tipo de detalhe?
Último homem?
June 9, 2012Um exemplo: A tal previsão de quando um atleta comete uma falta e é o “último homem” o juiz deve obrigatoriamente expulsá-lo. Será que isso efetivamente existe? Vejamos o que diz um “especialista”:
“Não existe a expressão “último homem”, embora consagrada no futebol. O que a Regra diz é chance clara e manifesta de gol. ______ passava pelo defensor e teria apenas o goleiro ____. isso caracteriza uma chance para marcar. Não é lance interpretativo. A expulsão era obrigatória.”
Interessante. Será que conseguimos ilustrar essa explicação com algum vídeo?
“Não existe a expressão “último homem”, embora consagrada no futebol. O que a Regra diz é chance clara e manifesta de gol. MARCELO MORENO passava pelo defensor e teria apenas o goleiro MURIEL. isso caracteriza uma chance para marcar. Não é lance interpretativo. A expulsão era obrigatória.”
“Não existe a expressão “último homem”, embora consagrada no futebol. O que a Regra diz é chance clara e manifesta de gol. Nilmar passava pelo defensor e teria apenas o goleiro Victor. isso caracteriza uma chance para marcar. Não é lance interpretativo. A expulsão era obrigatória“
Infrações sancionáveis com expulsão:
Comissão de arbitragem – Paulo Jorge Alves
May 28, 2012A própria CBF (que torna pública as suas orientações aos árbitros) criou um procedimento para que os clubes encaminhem suas queixas em relação a arbitragem. A iniciativa é louvável, mas será que é suficiente? Será que trará algum resultado? Eu tenho minhas dúvidas.
O comunicado da CBF afirma que o Ouvidor da arbitragem receberá as reclamações, estudará medidas cabivéis e encaminhará para análise da Comissão de arbitragem. E aí que começam os problemas. Quem são os membros dessa comissão? Sérgio Corrêa Da Silva , Luiz Cunha Martins , Manoel Serapião Filho e Paulo Jorge Alves.
O nome de Paulo Jorge Alves é de triste recordação para a torcida gremista. Foi ele o bandeirinha que assinalou um impedimento inexistente de Jardel na semifinal da Copa do Brasil de 1996.
Em razão do reencontro das duas equipes nesse ano, a Zero Hora decidiu resgatar uma entrevista feita com Paulo Jorge Alves e com o árbitro Dacildo Mourão, sobre o fatídico lance:
No final de 2010, para a série de reportagens No Último Minuto, Zero Hora entrevistou o ex-árbitro Francisco Dacildo Mourão e o ex-auxiliar Paulo Jorge Alves. Confira trechos da conversa:Zero Hora – O senhor reconhece que errou?
Francisco Dacildo Mourão – Veja bem, acho que nós erramos.
ZH – Foi o maior erro da sua carreira?
Mourão – Acho o seguinte: quando o bandeira erra, eu sou sincero, eu credito o erro ao bandeira. Foi o maior erro da carreira do bandeira. O árbitro não tem condições de ver, é muito difícil.
ZH – O senhor se arrepende de ter atendido ao aceno do bandeira?
Mourão – Lógico.
ZH – Sabia que após o senhor anular o gol morreram do coração dois torcedores do Grêmio?
Mourão – Sabia não, sabia não. Coitados. Estou sabendo agora. Que eles estejam bem com Deus.Zero Hora – Dacildo Mourão afirma que o erro foi seu.
Paulo Jorge Alves – Não teve erro. Existe uma imagem da TVA que mostra o impedimento. A CBF provou isso. O Ivens Mendes, que era diretor de arbitragem, conseguiu o teipe e divulgou. Só que a imprensa gaúcha não quis divulgar, não soube, ou não quis saber.
ZH – Mourão admitiu a falha.
Alves – Ele jamais poderia admitir. É o lance da minha vida, mas graças a Deus, foi provado que eu estava certo.
ZH – O senhor sabia que morreram duas pessoas do coração após a anulação do gol?
Alves – Tenho certeza de que essas pessoas que desencarnaram estão bem. Se soubesse que isso aconteceria, faria diferente. A vida tem muito mais valor do que um impedimento. Naquela semana, também morri um pouco, mas depois ficou provado que eu estava certo.
Dito isso, fica a pergunta: Um sujeito que é incapaz de reconhecer seu próprio erro, mesmo depois de mais de 15 anos, vai conseguir identificar analisar o erro de outros árbitros? Vai ter o desprendimento de indicar medidas educativas/punitivas?
Coletiva sobre arbitragem
March 27, 2012Talvez não fosse necessáriao convocar uma coletiva (e todo o clima dela), mas o pronunciamento da direção do Grêmio me pareceu oportuno e feito em bom tom. Em suma o clube pediu que a FGF tome medidas em relação aos seus juízes para que o nível de arbitragem aumente.
Parecia um pedido razoável, mas sabe-se lá por que foi mal recebido. Alguns insinuaram que se trata de um tentativa de condicionamento de arbitragem. E o presidente da FGF, que pelo cargo que ocupa teria a obrigação de sentar e escutar o que Grêmio tem a dizer, tratou de minimizar e tergivesar sobre o ocorrido com argumentos surreais que não encontram classificação dentro do campo da minima racionalidade.
É triste, mas ao menos o episódio serviu para demonstrar mais uma vez a enorme dificuldade que o “mundo do futebol” tem em falar sobre arbitragem. Jogadores, treinadores e dirigentes são duramente cobrados, mas os juízes e os responsáveis pelas arbitragens raramente são questionados.
O Grêmio atendeu anseios da sua torcida e da imprensa e investiu bastante para essa temporada. Tem objetivos maiores, mas em nome da tradição usa força máxima no Campeonato Gaúcho, e nessa competição acaba tendo dois dos seus melhores jogadores seriamente lesionados. Pode ser puro azar ou coincidência, mas chama a atenção o fato de que as partidas em questão foram apitadas pelo principal juiz do estado, que pouco o nada fez para punir a brutalidade dos lances. E nada foi feito em relação ao juiz conivente.
Isso tudo deveria motivar uma reflexão sobre o estilo e os critérios da arbitragem no estado, e não uma manifestação ufanista sobre a qualidade dos juízes gáuchos. O debate precisa ir além das acusações de “roubo” vindas de um lado contra a blindagem incondicional vinda do outro.
Da mesma forma, não é mais possível adiar a discussão sobre a forma de participação da dupla Grenal no Gauchão e a dependência dos times do interior em relação a esta competição.
Arbitragens na Imprensa III
November 18, 2011O resultado está na tabela abaixo. Como se pode perceber, apenas um veículo não registrou todos os pênaltis do jogo do Beira-Rio, enquanto foram raras as menções aos erros que prejudicaram o Grêmio.
Zero Hora – Inter 1×0 Bahia: O jornal menciona os três pênaltis não marcados por Paulo Cesar de Oliveira
Globo Esporte – Inter 1×0 Bahia: O site menciona os três pênaltis não marcados por Paulo Cesar de Oliveira
UOL – Fluminense 5×4 Grêmio: O site não menciona a posição duvidosa de Fred no 2º gol e o toque de mão de Marquinho na área do Fluminense. Afirma que “Carlinhos sofreu pênalti de Adílson” O nome do árbitro sequer é mencionado no texto.
UOL – Inter 1×0 Bahia: O site menciona os três pênaltis não marcados por Paulo Cesar de Oliveira
Correio do Povo – Fluminense 5×4 Grêmio: O jornal não menciona a posição duvidosa de Fred no 2º gol e o toque de mão de Marquinho na área do Fluminense, muito menos sobre o pênalti cometido por Adílson (penúltimo gol) e a falta em brandão no último gol. O nome do árbitro sequer é mencionado no texto.
Correio do Povo – Inter 1×0 Bahia: O jornal menciona os três pênaltis não marcados por Paulo Cesar de Oliveira
O Sul – Fluminense 5×4 Grêmio: O jornal não menciona a posição duvidosa de Fred no 2º gol, contudo cita um pênalti não marcado para o Grêmio e afirma que a penalidade marcada para o Fluminense foi inexistente
O Sul – Inter 1×0 Bahia: O jornal menciona os três pênaltis não marcados por Paulo Cesar de Oliveira
IG –Inter 1×0 Bahia: O site menciona os três pênaltis não marcados por Paulo Cesar de Oliveira
IG – Fluminense 5×4 Grêmio: O site não menciona a posição duvidosa de Fred no 2º gol e o toque de mão de Marquinho na área do Fluminense. Contudo, caracteriza o pênalti para o Fluminense como duvidoso e menciona uma “suposta falta” em Brandão no último gol.
Terra – O site fala na posição duvidosa de Fred no segundo, mas não menciona o pênalti cometido por Marquinho.
Terra – O site menciona os pênaltis de Fabinho e Bolívar, mas não menciona o pênalti de Diego Jussani.
Arbitragens na imprensa II
February 27, 2011Foram analisados 10 veículos, entre jornais, telejornais e portais de internet.
– Somente 2 deles falaram da posição irregular de Cavenaghi no gol do Inter.
– Todos falaram sobre o lance do pênalti para o Grêmio, sendo que apenas dois deles descreveram o lance como “confuso” ou “polêmico”, tendo os demais registrado o equívoco da arbitragem.
Segue abaixo o levantamento:
Zero Hora
Inter 4 x 0 Jaguares – 24 de Fevereiro -“E ele chegou aos 43. Zé Roberto cobrou falta para dentro da área, Cavenaghi escorou de cabeça e, na ponte aérea, Bolatti também de cabeça escorou para o gol”
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Correio do Povo
Inter 4 x 0 Jaguares –24 de Fevereiro – “Em seguida, aos 42, Zé Roberto cobrou falta para a área, Sorondo desviou de cabeça e Cavenaghi também. Na área, Bolatti apareceu de surpresa e mandou para as redes de cabeça.”————————————————————————————————————
O Sul
Grêmio 3 x 0 Oriente Petrolero – 18 de Fevereiro – “O placar foi aberto graças a um lance polêmico aos 43. Após cruzamento de Gabriel, Terrazas se projetou contra a pelota para afastá-la da área. O árbitro entendeu que a bola bateu no braço do jogador, marcando pênalti.”
Inter 4 x 0 Jaguares – 24 de Fevereiro – “Só que Bolatti estava lá para resolver a questão. Numa falta lateral cobrada por Zé Roberto, Sorondo desviou, Cavenaghi tocou para a pequena área e volante testou para as redes: 2 a 0
———————————————————————————————————— Jornal do Comércio
Grêmio 3 x 0 Oriente Petrolero – 18 de Fevereiro – “Aos 40 minutos, Gabriel avançou e Terrazas conseguiu cortar de cabeça, mas Líber Prudente correu para marca do pênalti, alegando toque de mão do zagueiro boliviano. “
Inter 4 x 0 Jaguares – 24 de Fevereiro – “O volante argentino – que também havia marcado no Equador, no empate diante do Emelec e pedido para que os torcedores não se acostumassem com os gols – já era o artilheiro da equipe na competição, quando Zé Roberto tomou distância para uma cobrança de falta da intermediária. A bola colocada na segunda trave encontrou Cavenaghi. O atacante escorou para a entrada da pequena área. Bolatti apareceu por trás da zaga, cabeceou paras as redes, anotou seu terceiro gol no torneio e ampliou a vantagem colorada para 2 a 0, aos 43 minutos do primeiro tempo.”
———————————————————————————————————— Bom Dia Rio Grande
———————————————————————————————————— Globo Esporte
Grêmio 3 x 0 Oriente Petrolero – 18 de Fevereiro – “No fim do primeiro tempo, quando o 0 a 0 parecia irreversível até o intervalo, o árbitro uruguaio Líber Prudente equivocou-se. Todo atrapalhado, o meio-campista Terrazas tentou bloquear um drible quase sobrenatural de Gabriel. E o boliviano achou melhor cortar a bola com a boca. Dentro da área, o juiz viu mão. Pênalti inexistente, bem cobrado por Douglas, aos 43: 1 a 0. “
Inter 4 x 0 Jaguares – 24 de Fevereiro – “O encanto da torcida com o volante não minguou entre os 19 e os 43 minutos do primeiro tempo. E aí explodiu de vez. Zé Roberto cruzou, Sorondo desviou, Bolatti marcou. “
———————————————————————————————————— UOL
Grêmio 3 x 0 Oriente Petrolero –18 de Fevereiro – “Aos 41 do primeiro tempo, quando a partida parecia definida com placar em branco, brilhou a estrela de Gabriel. O lateral-direito deu lindo drible em seu marcador e tentou cruzamento. A bola tocou no rosto de Terrazas, mas o árbitro assinalou pênalti entendendo que havia sido no braço.”
Inter 4 x 0 Jaguares – 24 de Fevereiro – “Quando o enredo parecia se complicar, Bolatti surgiu de novo. Mais uma vez com a bola parada. O gringo aparou uma bola do alto, depois do desvio de Sorondo e Cavenaghi. Tudo começou com a cobrança de uma falta, ao lado da grande área. Agora, a pressão estava arrefecida de vez.”
———————————————————————————————————— Terra
Grêmio 3 x 0 Oriente Petrolero –18 de Fevereiro – ” Três minutos antes, o lateral Gabriel entrou na área pela direita, tentou dar o drible e a bola bateu no rosto do zagueiro. O juiz uruguaio Líber Prudente viu mão e assinalou a penalidade, gerando muita reclamação dos bolivianos”
Inter 4 x 0 Jaguares – 24 de Fevereiro – “Aos 43min, Zé Roberto levantou na área, Sorondo desviou e Cavenaghi – em posição irregular – escorou para o meio, onde o volante argentino apareceu livre para cabecear para o fundo do gol.”
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iG
Grêmio 3 x 0 Oriente Petrolero –18 de Fevereiro – “Aos 41, Terrezas foi todo desajeitado, com os braços abertos, marcar Gabriel. A bola bateu no rosto do boliviano, mas o árbitro Líber Prudente marcou pênalti. Douglas bateu e abriu o placar antes do intervalo. “
Inter 4 x 0 Jaguares – 24 de Fevereiro – “Quando o primeiro tempo se encaminhava para o fim com o 1 a 0 sendo um grande resultado, o Inter ainda marcou de novo. Zé Roberto lançou para a área, Cavenaghi escorou de cabeça, e Bolatti cabeceou para fazer 2 a 0”
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FinalSports
Grêmio 3 x 0 Oriente Petrolero –18 de Fevereiro – “Aos 41 min, Gabriel fez jogada pelo lado direito e em um lance confuso, o árbitro uruguaio marcou toque de mão de Diego Terrazas, pênalti para o Grêmio.”
Inter 4 x 0 Jaguares – 24 de Fevereiro – “Aos 43min, falta na intermediária. Em cobrança ensaiada, Zé Roberto colocou na área, Sorondo deu um toque até Cavenaghi que em posição ilegal escorou para o meio da área onde estava seu conterrâneo Bolatti. O gringo cabeceou reto para dentro do gol e ampliou para o alvirrubro”
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A comemoração do quinto árbitro
October 27, 2010O primeiro aspecto é a dificuldade (ou má-vontade) na hora de dar o crédito para a fonte da notícia. Quem primeiro chamou a atenção para a comemoração do quinto árbitro foi o Blog Alento Gremista. Não é tão difícil assim descobrir isso. Atribuir o YouTube ou a internet como fonte é de uma imprecisão grosseira.
Outro fenômeno que chama a atenção é o costume que muitos jornalistas tem de defender suas teses antes de apurar os fatos. O vídeo por si só até permitiria mais de uma interpretação, ainda que fosse bastante peculiar, mas a imprensa, apressadamente optou por taxar as reclamações dos torcedores de paranóia, sem nem mesmo ouvir os envolvidos no lance. Então vieram as explicações e a dita “teoria da conspiração” ganhou força.
Aí esbarramos em um outro problema que é a tendência que a imprensa tem de ouvir alguns personagens sem jamais questioná-los ou confrontá-los. A tese de Carlos Simon, de que o quinto árbitro “vibrou pela decisão correta” é um despautério, e ainda assim passou como verdade até ser desmentida pelo próprio Alexandre Kleiniche, que garantiu estar somente tentando informar o pênalti ao juiz do jogo.
Contudo, do mesmo modo, a explicação de Kleiniche é insuficiente e conflitante, motivo pelo qual acaba provocando alguns questionamentos, que até agora não foram respondidos por nenhum dos responsáveis (diretos ou indiretos) pela arbitragem do jogo:
– Se efetivamente estava comunicando sobre o lance ocorrido, por que o 5º árbitro conteve seu gesto repentinamente?
E nunca é demais que, no fim das contas, essa polêmica acabou sendo muito conveniente para Carlos Simon, que se viu livre de ter que dar explicações sobre o lance de pênalti aos 29 minutos do primeiro tempo, uma vez que a imprensa foi incapaz de aproveitar a ocasião para perguntar sobre algumas marcações dele no jogo.