
Foto: Armênio Abascal (Zero Hora)
Há exatos 40 anos o Grêmio conseguiu sua primeira vitória fora de casa no Brasileirão de 1981, ao vencer Botafogo no Maracanã por 3×2, em jogo válido pela 7ª rodada da Primeira Fase. Um dos destaques daquela tarde foi Baltazar, autor dos três gols gremistas.
Outro jogador com atuação destacada nesse dia foi Vilson Tadei, que fez sua primeira partida como titular na competição (antes disso ele somente havia entrado no segundo tempo do jogo contra o Goiás)
Nessa etapa, 7 dos 10 times de cada grupo avançavam para a fase seguinte. O Botafogo, treinado por Paulinho de Almeida (que havia sido campeão gaúcho pelo Grêmio em 1980) avançou até as semifinais.

Foto: Armênio Abascal (Zero Hora)
“FALTOU FORÇA PARA O GRÊMIO GOLEAR
Daí, o Botafogo reagiu e quase chegou ao empate no segundo tempo
A reação do Botafogo, sábado, no Maracanã, foi sensacional, chegando a ameaçar uma “virada” no jogo após estar perdendo por diferença de três gols. Mas o Grêmio mereceu a vitória por 3 a 2 porque aproveitou melhor as chances de gols, e embora tenha tido o domínio de jogo apenas no primeiro tempo, conseguiu garantir sua vantagem. Os gols foram marcados por Baltazar (3) no primeiro tempo, descontando Mendonça (2) para o Botafogo na etapa final. Com este resultado o Grêmio isolou-se na vice-liderança do Grupo B, com dez pontos, apenas um de diferença da Portuguesa.
No primeiro tempo o Grêmio fez o que quis em capo, impondo um ritmo forte de jogo e marcando três gols, através de Baltazar. E só não fez mais porque parou de atacar. Logo no início, a um minuto, Tadei lançou Baltazar, às costas de Gaúcho. Ele dominou no peito mas concluiu mal de pé esquerdo. Aos quatro minutos Uchoa fez um gol, mas estava impedido. Aos dez minutos Baltazar transformou a vantagem do Grêmio em 1 a O. A equipe de Ênio Andrade tinha um bom ritmo de jogo, com Vilson Tadei destacando-se pela boa presença no meio-campo. Fez tabelas com Renato Sá e China, lançando os ponteiros e o centroavante. Rocha, Marcelo e Mendonça ficaram completamente perdidos.
O Botafogo assustou-se e tomou o segundo e o terceiro gol. A galera previa urna goleada incrível. A própria crônica carioca esperava isso com resignação, achando que o Grêmio realmente mostrava um bom esquema tático de proteção a defesa, a segurança de Hugo De Léon no combate a Miradinha e o bom trabalho do meio-de-campo, mais a vantagem de Tarciso e Baltazar sobre a confusa defesa do Botafogo: Gilmar, Zé Eduardo, Gaúcho e Serginho estavam apavorados.
Já no Intervalo Paulinho de Almeida pensou que seu time estava muito mal e fez a primeira mudança, com muito acerto: tirou Marcelo, lento e sem combatividade, colocando o habilidoso e esforçado Jérson. Mudou tudo e até Mendonça pode desenvolver seu futebol na frente.
Os erros do primeiro tempo foram corrigidos, com o time carioca marcando melhor no meio e jogando rápido pelas pontas Edson deu trabalho a Dirceu e Mendonça chegava perto da área. O Grêmio resolveu segurar o resultado num esquema de troca de passes e retardamento a Leão: teve o merecido, pois tomou dois gols, como poderia ter levado mais.
A torcida do Botafogo, depois da briga nas arquibancadas, vendo o time melhorar, passou ao incentivo e os jogadores de Paulinho reagiram. Tiveram boas chances mas o Grêmio estava em boa tarde, resistindo aos ataques no final. Paulinho ainda fez uma alteração, tirando Ziza e colocando Revelles na direita, passando Edson para a ponta-esquerda. Ênio tentou rebater, colocando Heber e Bonamigo no lugar de Baltazar e Odair, respectivamente. Para segurar o jogo.
O placar
BALTAZAR, para o Grêmio — 1 a 0 aos dez minutos do primeiro tempo. Dirceu cobrou uma falta pela intermediária do Botafogo, pelo lado esquerdo, passando a De León. O zagueiro chutou sem muita força mas a bola bateu no pé de Baltazar, desviando para o canto esquerdo do goleiro Paulo Sergio.
BALTAZAR, para o Grêmio 2 a 0 aos 16 minutos do primeiro tempo. Tarciso cobrou o escanteio pela ponta-esquerda, colocando na pequena área. O goleiro esperou pela ação da zaga, que ficou parada e Baltazar cabeceou sem multo esforço no canto direito.
BALTAZAR, para o Grêmio 3 a 0 — aos 23 minutos do primeiro tempo. Novamente o escanteio pela esquerda foi cobrado por Tarciso. Odair tocou de calcanhar para a área e Vantuir cabeceou para Zé Eduardo tirar parcialmente. China chutou a gol e a zaga rebateu. Baltazar acabou colocando para dentro do gol de pé direito.
MENDONÇA, para o Botafogo 3 a 1 se, aos 13 minutos do segundo tempo. De León fez falta em Mirandinha na intermediária, pelo lado esquerdo do Grêmio. Leão orientou a barreira, mas Mendonça cobrou por cobertura, com perfeição, colocando no canto direito do goleiro, sem chances.
MENDONÇA, para o Botafogo 3 a 2 aos 37 minutos do segundo tempo. Serginho fez um lançamento em diagonal para a área. Mendonça aparou no peito, passando a bola por sobre a cabeça de Dirceu e completando com um chute forte de pé direito, sem deixar a bola cair no chão.” (Julio Sortica, Zero Hora, Segunda-Feira, 9 de fevereiro de 1981)

Foto: Armênio Abascal (Zero Hora)
“COTAÇÃO – TADEI GARANTE SEU LUGAR NO TIME
Ele armou, lançou e ainda deu cobertura para sua área, jogando um futebol de alto nível
Botafogo
PAULO SÉRGIO — Não teve culpa nos gols: foi enganado no primeiro e nos outros falha foi da zaga. Poderia ter orientado os companheiros. Nota 5
GILMAR — Reserva de Perivaldo, não se complicou porque Odair foi muito mal. Não apoiou no primeiro tempo e marcou mal. Melhorou na etapa final. Nota 5
ZÉ EDUARDO — Completamente errado no início, marcando mal, levando desvantagem com Baltazar. Recuperou-se no final, quando teve bom trabalho com Gaúcho. Nota5
GAÚCHO — Zagueiro alto, mostrou-se desatento, mal na marcação e bom no apoio. Perdeu lances para Baltazar na cabeça e só melhorou na etapa final. Nota 5
SERGINHO — Era um dos mais fracos da defesa e Tarciso aproveitou o nervosismo do garoto. Batido no início, recuperou-se no final. Nota 5
ROCHA — Foi envolvido por Vilson Tadei. Tem pouco senso de jogo, em termos de visão. Errou passes e perdeu a tranqüilidade. Melhorou no segundo tempo, colocando a bola no chão. Nota 5
MARCELO — Um trabalho de baixo nível no início, foi dominado por China e Tadei. Acabou substituído por Jérson. Nota 3
EDSON — Ponteiro rápido e habilidoso, deu muitos dribles em Dirceu. Mas falta objetividade no seu futebol. Nota 4
MIRANDINHA — Bom atacante, sabe driblar bem e chuta com os dois pés. Deu trabalho a Vantuir e De León. Por ser individualista, sumiu do jogo no final. Nota 3
ZIZA — Já não é mais o jogador do Passado. No início ficou isolado na esquerda e foi para o meio. Melhorou levemente mas não rendeu bem. Acabou substituído por Revelles. Nota 3
JERSON – Um dos melhores do time. Rápido, boa visão de jogo e muita mobilidade. Já está merecendo uma vaga no time titular. Responsável pela reação do Botafogo. Nota 7
REVELLES – Entrou no lugar de Ziza, jogou na direita mas não fez nada. Nota 3
Grêmio
LEÃO — Foi um dos destaques do time, principalmente no segundo tempo. Fez boas saídas aos pés dos atacantes, interceptou bem os cruzamentos e não teve culpa nos gols do Botafogo. Nota 7.
UCHOA — Está melhorando de rendimento. No primeiro tempo não tomou conhecimento de Ziza e apoiou bem. Nota7.
VANTUIR — Um excelente primeiro tempo, bem na antecipação, na cobertura e nas bolas altas. Na etapa final andou vacilando em alguns lances. Nota 6.
DE LEON — Com Tadei, o melhor do Grêmio no primeiro tempo. Dominou completamente Mirandinha e ainda partiu para o apoio, lançando e fazendo passes. Caiu na etapa final. Nota 6
DIRCEU — O pior da defesa, pois na etapa inicial foi bem (como todo o time), mesmo permitindo alguns cruzamentos de Edson. No final, perdeu lances individuais e errou na marcação. Nota 5.
CHINA — Do bom trabalho de bloqueio, passes e cobertura no primeiro tempo, passou a ser envolvido e precipitado na etapa final. Talvez tenha sido emoção. Nota 4.
RENATO SÁ – No esquema de Ênio ele tem que recuar e marcar. Preocupa-se demais com isso e esquece de ir ao ataque. Regular no primeiro tempo e mal no segundo. Nota 4.
TARCISO — Taticamente, o melhor do ataque. Dominou a Serginho fez bons cruzamentos e deslocou-se para o meio. Nota 7
BALTAZAR — Entusiasmou os cariocas com seu oportunismo, posicionamento e sorte. Marcou os três gols do Grêmio, no início. Bem marcado, passou trabalho. Saiu para Héber “prender” o jogo na frente. Nota. 8.
ODAIR — Está na pior fase da sua carreira no Grêmio. Confunde-se taticamente, indo muito pelo meio e esquecendo da ponta. Nota 3
HÉBER – Entrou no lugar de Baltazar aos 37 minutos e não pode mostrar nada. Sem nota.
BONAMIGO – Entrou aos 30 minutos no lugar de Odair e quase complicou sua defesa num lance. Nota 3.
Os melhores
VILSON Tadei, com seu futebol objetivo e rápido, mostrou que pode ganhar a condição de titular. Contra o Botafogo ele fez de tudo: armou jogadas, fez tabelas, lançou e esteve até na área, para cobertura e retardamento de bolas a Leão. Foi dono do jogo no primeiro tempo. Na etapa final acabou cansando para marcar o meio-campo adversário. Fora de ritmo, ainda assim teve fôlego para agüentar os 90 minutos. Nota 9
MENDONÇA, talvez o único grande jogador que o Botafogo possui no momento, fez por merecer o respeito da torcida. No início foi envolvido pelo bom trabalho do meio de campo do Grêmio. Ficou retraído e só foi ao ataque depois dos 30 minutos. Na etapa final, junto com Jérson, mandou no jogo. Cobrou uma falta com perfeição e mostrou excelente visão de jogo e deslocamento. Fez o segundo gol do seu time na reação da etapa final. Nota 8
Atuação do juiz
Nota: 8
O árbitro paulista José Assis de Aragão é multo visado pelos dirigentes e jogadores. No jogo de sábado à tarde, no Maracanã, no entanto, foi quase perfeito. Acompanhou os lances de perto, marcou bem as faltas e talvez tenha sido exagerado apenas ao mostrar cartão para Rocha, Mirandinha e De León. Apenas um erro ao aceitar a marcação do bandeira Carlson Gracie num impedimento de Baltazar. Bom o trabalho dos auxiliares Carlson Gracie e Mário Santos.” (Julio Sortica, Zero Hora, Segunda-Feira, 9 de fevereiro de 1981)

Foto: Armênio Abascal (Zero Hora)
“ÊNIO MANTÉM A MESMA EQUIPE PARA DOMINGO
O treinador não muda o time que venceu Botafogo no sábado
Ênio gostou do time no primeiro tempo, mas no início da etapa final sentiu que o Botafogo havia se modificado e vinha modificado taticamente. O treinador concluiu que também deveria mexer na sua equipe e colocar jogadores descansados:
— O Botafogo colocou mais um jogador no ataque, tirando um do meio campo e reforçando sua força ofensiva. Isto perturbou nosso meio campo e com aquele gol de falta, eles ganharam mais motivação. Assim, eu tirei o Baltazar e coloquei o Heber, para não deixar os zagueiros do Botafogo saírem jogando, ele estava mais descansado que o Baltazar. Acho que no primeiro tempo dominamos bem o jogo e no segundo tempo o time meio que largou a bola. Acontece que com um resultado destes logo no início da partida, qualquer equipe fica morna, se desinteressa da movimentação, diminui a produção e acaba se perturbando. Mas, nosso objetivo é conseguir o primeiro lugar nesta chave. Veja só, temos no domingo o Brasília no Olímpico e quinta-feira o Operário, em Campo Grande, poderemos chegar aos 12 ou 14 pontos, o que poderá nos, dar a primeira colocação na chave B, e assim teremos vantagens nos próximos jogos.
O treinador reconheceu que o time todo diminuiu sua produção no segundo tempo, mas não chegou a se perturbar com isto. Para ele, fo. tudo uma reação natural:
— O time se desmotivou por causa do resultado. O importante é que eu gostei de tudo o que vi e não creio que haja modificação no time para o jogo do próximo domingo. Terei uma semana para pensar nisto, mas é quase certo que não farei alterações. Gostei desta equipe e vou escalar os mesmos jogadores contra o Brasília.” (Julio Sortica, Zero Hora, Segunda-Feira, 9 de fevereiro de 1981)
“TADEI SOUBE ESPERAR
Tadei esperou até ganhar um lugar no time, sem nunca reclamar. Treinava diariamente entre os reservas, só aguardando a chance que Ênio daria. Ela surgiu contra o Botafogo, no Maracanã e ele foi considerado como o melhor em campo:
— Todo o time foi bem, no primeiro tempo, mas no segundo houve uma acomodação. Conseguimos segurar o resultado e isto aí é importante. Claro que não poderíamos ter nos acomodado como aconteceu, mas são coisas de futebol e isto acontece. O importante é que ganhamos os dois pontos, garantimos nossa classificação e agora vamos lutar pelo primeiro lugar na chave. Eu soube esperar minha oportunidade, ela veio e se Deus quiser eu não sairei tão cedo. Tenho certeza que cumpri aquilo que o seu Ênio me pediu, mas reconheço que acabei cansando um pouco no segundo tempo. Isto se explica pois estou há muito sem jogar com a equipe principal. Com o tempo o entrosamento vai aumentando e poderei me adaptar em seguida com os titulares. Sei também que o time acomodou no segundo tempo, mas ainda bem que nos acordamos quase no final e conseguimos dar um sufoco no Botafogo.” (Julio Sortica, Zero Hora, Segunda-Feira, 9 de fevereiro de 1981)

“BOTAFOGO REAGE TARDE: GRÊMIO VENCE COM 3 DE BALTAZAR
Depois do primeiro tempo em que (apresentou uma atuação totalmente falho no setor defensivo, quando tomou três gols, o Botafogo reagiu no segundo tempo, mas não conseguiu o empate e foi derrotado por 3 o 2 pelo Grêmio. Baltazar, com uma grande atuação, marcou os três gols no primeiro tempo. Mendonça fez os dois gols do time carioca.
Para surpreso dos 17.161 torcedores que foram Estádio Mário Filho, o Grêmio começou jogando bem e dominando inteiramente o Botafogo. O time gaúcho encontrou uma defesa totalmente falha, fez o que quis e só não terminou com uma goleada no primeiro tempo por falto de sorte […]” (Jornal dos Sports, 08 de fevereiro de 1981)

“BOTAFOGO ESCAPA DE SER GOLEADO PELO GRÊMIO
Depois de jogar de forma lamentável no primeiro tempo, quando se deixou envolver inteiramente pelo Grêmio — que chegou fácil aos 3 a 0 e ameaçou ganhar de goleada — o Botafogo, embora desordenadamente e mais na base do empenho, reagiu e acabou reduzindo o marcador para 3 a 2.
O Grêmio fez uno boa partida, sabendo aproveitar os erros gritantes da defesa do Botafogo e a inoperância de seu ataque que em todo o tempo, mesmo na fase de reação, não exigiu grande esforço de Leão, vencido nas duas únicas bolas, perigosas que foram a seu gol. […]” (Jornal do Brasil, 08 de fevereiro de 1981)

Placar: “Se no primeiro tempo o jogo foi todo do Grêmio, que marcou em cima, no segundo o Botafogo melhorou muito chegando a ter oportunidade de empatar.” (Milton Costa Carvalho, Revista Placar, edição n.º 561, 13 de fevereiro de 1981)

“GRÊMIO GANHA DO BOTA E INTER VOLTA A EMPATAR
Enquanto o Grêmio fez uma boa partida no Maracanã, vencendo o Botafogo por 3 a 2 e recuperando-se da derrota em São Paulo, o Internacional, no Beira-Rio voltou a decepcionar, empatando sem gols com o Bangu. E, por isso, a torcida colorado vaiou o time.
O Grêmio começou com um notável primeiro tempo. Com futebol rápido, jogadas organizadas com inteligência por Vilson Tadei e movimentação intensa de Baltazar e Tarciso, o tricolor inibiu o adversário. E, assim. surgiram os três gols de Baltazar.
No segundo tempo, porém, o Grêmio facilitou. Em decorrência, o Botafogo cresceu e marcou dois gols. Leão, Uchoa, Vantuir, De León, e Dirceu; China, Tadei e Renato: Tarciso, Baltazar (Éber) e Odair (Bonamigo) jogaram pelo Grêmio, no jogo que rendeu CrS 2.270.200.00.
Aqui, com os torcedores revoltados, Benitez, Carlos Alberto, Wagner, André, Minero (Bereta); Ademir, Jair, Galvão; Paulo Santos. Jones (Birra) e Mário Sérgio não conseguiram vencer o time carioca.
Nos resultados, a classificação automática da dupla, ontem.” (Correio do Povo, 08 de fevereiro de 1981)



Foto: Armênio Abascal (Zero Hora)
Botafogo 2 x 3 Grêmio
BOTAFOGO: Paulo Sérgio; Gilmar, Zé Eduardo, Gaúcho e Serginho; Rocha, Mendonça e Marcelo Oliveira (Jérson, intervalo); Édson, Mirandinha e Ziza (Revelles, 17 do 2ºT)
Técnico: Paulinho de Almeida
GRÊMIO: Leão; Uchoa, Vantuir, De León e Dirceu; China, Vilson Tadei, e Renato Sá; Tarciso, Baltazar (Éber 37 do 2ºT) e Odair (Bonamigo 30 do 2ºT)
Técnico: Ênio Andrade
Brasileirão 1981 – 1ª Fase – Grupo B – 7ª Rodada
Data: 07 de fevereiro de 1981, sábado, 17h00min
Local: Estádio Maracanã, Rio de Janeiro
Público: 17.161 pagantes
Renda: Cr$ 2.270.200,00
Árbitro: José de Assis Aragão – SP
Auxiliares: Carlson Gracie e Mário Leite Santos
Cartões Amarelos: Rocha, De León e Mirandinha
Gols: Baltazar 10, 16 e 23 minutos do 1º tempo; Mendonça 13 e 37 do 2º