BRASIL DE PELOTAS: Marcelo (Victor Brasil); Marcelinho, Fernando Fonseca, Helerson e Henrique Ávila (Paulo Victor); Juliano, Karl (Luiz Meneses), Marllon e Gabriel Araújo; Joanderson (Luizinho) e Thiago Santos (Bruno Paulo) Técnico: Jerson Testoni
GRÊMIO: Felipe Scheibig; Felipe, Ericson, Heitor e Guilherme Guedes (Thiago Rosa); Jhonata Varela, Bitello (Gazão), Vini Paulista (Guilherme Azevedo), Pedro Lucas e Rildo (Wesley); Elias Técnico: César Lopes
2ª Rodada – Gauchão 2022 Data: 29 de janeiro de 2022, sábado, 16h30min Local: estádio Bento Freitas, em Pelotas, RS Público: 3.953 pagantes Renda: R$ 124.770,00 Árbitro: Rafael Klein Assistentes: Tiago Augusto Kappes Diel e Maíra Mastella Moreira Cartões Amarelos: Henrique Ávila e Paulo Victor (Brasil de Pelotas); Guilherme Guedes e Bitello (Grêmio) Cartões Vermelhos: Paulo Victor (Brasil de Pelotas) Gols: Elias (de pênalti) aos 2 minutos do 2º tempo e `Paulo Vitor, aos 40 minutos do 2º tempo
Eu acho que o futebol profissional está longe de ser uma das atividades mais perigosas de serem realizadas durante a pandemia. Mas começar um campeonato agora parece deboche. Ainda mais como consideramos a falta de bom senso dos envolvidos. O campeonato só foi reduziu 2 datas em relação ao ano anterior (17 para 15). Nessa semana a dupla Gre-Nal jogou três vezes. As três partidas só foram transmitidas por pay-per-view (o que prejudica a tese de que o futebol “ajuda otorcedor a ficar em casa“)
GRÊMIO: Paulo Victor; Vanderson (Ruan, 25’/2ºT), David Braz, Rodrigues e Cortez; Lucas Silva (Lucas Araújo, 37’/2ºT), Thaciano (Pedro Lucas, 25’/2ºT); Guilherme Azevedo, Pinares (Darlan, 34’/2ºT) Ferreira; Isaque (Ricardinho, 25’/2ºT) Técnico: Renato Portaluppi
BRASIL-PEL: Matheus Nogueira; André Krobel, Ícaro, Heverton, Igor Miranda; Everton Dias; Matheuzinho (Cristian, 34’/2ºT), Bruno Matias, Douglas Araújo (Gabriel Terra, 19’/2ºT), Jarro (Léo Ferraz, 44’/2ºT); Bruno Paraíba (Netto, 19’/2ºT) Técnico: Cláudio Tencati
Gauchão 2021 – Primeira Fase – 2ª Rodada Data: 3 de março de 2021, quarta-feira, 20h00min Local: Arena do Grêmio, em Porto Alegre, RS Árbitro: Roger Goulart Assistentes: André da Silva Bitencourt e Maíra Mastella Moreira Cartões amarelos: Héverton, Igor Miranda, Thaciano, David Braz Cartão vermelho: Ferreira (31 do 2ºT) Gols: Lucas Silva (de pênalti), aos 14 minutos, Ferreira, aos 18 e Guilherme Azevedo, aos 27 minutos do 1º tempo; André Krobel, aos 2 minutos e Isaque, aos 8 minutos do 2º tempo.
Goleiro Vanderlei usou a camisa celeste (de linha) de 2018, calção celeste (de goleiro) de 2019 e meia celeste de 2017. O que é estranho, porque a Umbro fez uma camisa de goleiro celeste em 2019 (usada por Paulo Victor no jogo contra o Botafogo no Rio)
Saiu da camisa patch do “Clube de todos” e o patrocínio da Laghetto que ele estava cobrindo.
BRASIL-PEL: Rafael Martins (Matheus Nogueira, 27/1°T); Edinei, Lázaro, Héverton e Bruno Santos; Leandro Leite, Wellington Simião, Nathan e João Henrique; Gabriel Poveda (Juninho Rocha, 22/2°T) e Eliel (Wesley Pacheco, Intervalo)
Técnico: Gustavo Papa
GRÊMIO: Vanderlei; Victor Ferraz, David Braz, Kannemann e Cortez; Lucas Silva, Maicon e Patrick (Isaque, 22/2°T); Alisson, Everton (Darlan, 44’/2ºT) e Luciano (Ferrira, 31/2°T) Técnico: Renato Portaluppi
Gauchão 2020 – 2ª Rodada Data: 26 de janeiro de 2020, domingo, 16h00min Local: Estádio Bento Freitas, em Pelotas-RS Público: 5.407 (4.674 pagantes) Renda: R$ 169.520 Arbitragem: Roger Goulart, Auxiliares: Lucio Beiersdorf Flor e Fabrício Lima Baseggio. Cartões amarelos: Eliel (B), João Henrique (B) e Bruno Cortez Gols: David Braz, aos 47 minutos do primeiro tempo
“O tento que definiu a sorte do cotejo surgiu aos 36 minutos de ações, numa jogada de Joãozinho, pela esquerda, cujo centro foi completado por Sérgio Lopes de cabeça, burlando a vigilância do goleiro Geóvio” (Diário de Notícias, terça-feira, 6 de julho de 1965)
“VITÓRIA DA DUPLA GRENAL SÔBRE FLAMENGO E BRASIL 2×0 nos Eucaliptos e 1×0 no Bento de Freitas, domingo último
[…]
GRÊMIO: UM A ZERO
O Grêmio defendeu sua condição de líder invicto do Campeonato de 65, ao derrotar na tarde de domingo ao Brasil, no Bento de Freitas, pelo marcador de 1 tento a zero. O cotejo foi dos mais movimentados, assumindo em muitas vêzes proporções emocionantes. Os dois quadros lutaram para valer em busca da vitória final, oferecendo um belo espetáculo ao público pelotense. Melhor o Grêmio na primeira etapa, especialmente no que dia respeito à ofensiva. A melhor presença do Grêmio foi traduzida pelo golo de Sérgio Lopes aos 26 minutos, de cabeça, apôs boa jogada de Joãozinho. Em que pese haver atuado melhor no primeiro tempo, o Grêmio teve no Brasil um valente adversário, que buscou sempre o golo, fazendo com que o arqueiro Arlindo trabalhasse a valer, para defender sua meta. Para a etapa complementar o Brasil decresceu um pouco de produção devido ao fato de Caçapava começar a falhar. Isso proporcionou aos tricolores maior facilidade de movimentação em campo sem reunir entretanto, fôrças para aumentar o marcador. Mesmo com a deficiência daquela peça básica os xavantes ainda encontraram recursos em várias oportunidades para oferecer perigo ao arco tricolor. Isso ocorreu a partir dos 30 minutos finais, quando o Brasil foi todo para a frente, buscando o empate, que afinal não veio. Nessa oportunidade, mais uma vez o goleiro Arlindo realizou grandes defesas, salvando praticamente a vitória do Grêmio, que venceu com justiça, num prélio que empolgou a torcida da zona Sul pelo alto nível técnico apresentado e lances dos mais atraentes.
Detalhes do cotejo — Os dois quadros formaram com as seguintes constituições: — GRÊMIO — Arlindo; Altemir, Airton, Aureo e Ortunho; Cléo e Sérgio Lopes; Vieira, Joãozinho, Alcindo e Volmir. — BRASIL —Gióvio; Adilson, Pontes, Joceli e Baía; Caçapava e Birinha; Edi, Oli, Pintinho e João Borges. O golo isolado da partida foi consignado aos 26 minutos do primeiro tempo. Joãozinho centrou da esquerda Sérgio Lopes cabeceou entre os zagueiros do Brasil, vencendo a Gióvio. Na direção do encontro funcionou João Carlos Ferrari, com boa atuação. Preciso nas marcações, foi uni dós fatores para o êxito do embate, A renda no Bento de Freitas alcançou a expressiva cifra de 2.764.000 cruzeiros. (Correio do Povo, terça-feira, 6 de julho de 1965)
Em 1979, Brasil de Pelotas e Grêmio empataram em 0x0 pela Primeira Fase do Gauchão daquela temporada. Sem André Catimba, o técnico Orlando Fantoni escalou Tarciso como centroavante, o que acabou sendo insuficiente para furar a retranca dos donos da casa.
Mas o jogo entrou para história pela suposta superlotação do Bento Freitas, que teria causado a queda do alambrado. No meio da confusão, uma cena insólita: Um torcedor deixava o campo carregando sua própria perna mecânica (imagem que vi pela primeira vez no antigo Impedimento, graças ao envio do Colecionador Xavante)
Foto: Zero Hora
“OUTRA MÁ PARTIDA DO GRÊMIO E O EMPATE COM O BRASIL Tumultos nas arquibancadas diminuíram bastante o entusiasmo das duas torcidas ontem em Pelotas
O Grêmio deixou o Juventude líder do campeonato gaúcho ao empatar, ontem, tarde, em zero com o Brasil de Pelotas. E a torcida do Brasil foi mais uma vez a dona do espetáculo no estádio superlotado do Bento Freitas. Os próprios jogadores do Brasil dizem que sua torcida é responsável por pelo menos 50 por cento das vitórias. Ontem à tarde ela provou mais urna vez que pode acabar influenciando decisivamente as partidas de sua equipe.
O jogo em si foi monótono, truncado sem chances de gol — exceto aos minutos finais quando o Grêmio ensaiou uma pressão mais forte, sem grandes resultados no entanto. Fatos mais importantes sem dúvida foram aqueles proporcionados pelos torcedores que destruíram os alambrados das arquibancadas — primeiro no intervalo, depois a quatro minutos do segundo tempo — quase provocando uma tragédia de maiores proporções.
E retardando o início de jogo com prejuízo em seu andamento. Enquanto houve tranqüilidade suficiente para se jogar futebol, a equipe de Orlando Fantoni mostrou mais uma vez erros na construção das jogadas e uma visível incapacidade coletiva para escapar da retranca bem armada pelo técnico Laone Luz, do Brasil, colocando Odir grudado em Paulo César e Doraci sempre acompanhando a Nardela, o técnico pelotense isolava Tarciso entre seus dois zagueiros — Renato e Renato Cogo impedindo que o Grêmio se utilizasse da sua principal arma no ataque: a velocidade de Tarciso, já que
Eder e Jurandir eram bem marcados pelos dois laterais. Com estas determinações o Brasil garantia-se atrás. Na frente, sua força ofensiva limitava-se a lançamentos de Djair, o jogador mais lúcido do time do Pelotas, responsável pelas melhores jogadas de ataque, numa destas, aos 24 minutos o Brasil teve a grande chance de abrir o marcador quando Tadeu Silva depois de receber um passe de Djair, driblou a Eurico e Vantuir com uma jogada de corpo e chutou no canto para uma boa defesa de Manga.
O Grêmio só foi levar perigo ao gol de Jocelí aos 28 minutos através de uma jogada individual de Paulo César, que dentro da área dominou no peito e chutou por cima na frente do gol, aliás, jogadas como esta, devido a técnica individual de seus jogadores foram a tônica nas melhores oportunidades de gol desfrutadas pelo time de Orlando Fantoni, André fez muita falta a sua equipe em Pelotas.
BOLAS PARADAS
Mesmo no segundo tempo com a equipe mais disposta e um pouco mais organizada coletivamente, o Grêmio só obteve boas chances na cobrança de faltas ou nos escanteios cobrados por Eder, aos 10 minutos Tarciso sofreu uma falta na entrada da área e Dirceu pediu para cobrar, chutou forte, colocada, mas Joceli conseguiu espalmar para escanteio. Na cobrança através de Eder, a bola bateu no poste depois do tapinha do goleiro do Brasil. Na cobrança seguinte, Vantuir subiu bem, mas outra vez Joceli defendeu, desta vez firme.
Era o melhor momento do Grêmio na partida, comprovado aos 14 minutos quando Tarciso perdeu o gol chutado para fora quando só tinha Joceli na sua frente, depois de receber um lançamento de Eder. Mas aos poucos o Brasil foi novamente equilibrando o jogo, mesmo que violentamente. Nardela foi um dos que mais sofreu com a dura marcação do adversário. A salda de Fantoni foi colocar Jesum — fazendo sua estréia — na ponta direita, passando Jurandir para o meio, e retirando Nardela. Minutos depois, sentindo que o meio-campo do Brasil estava livre para avançar, colocou Valderez no lugar de Jurandir.
As modificações não trouxeram bons resultados. O Grêmio continuou errando muito nos passes e nas tentativas de chegar a área com a bola dominada. Com o tempo passando, também a intranqüilidade começou a prejudicar. Ao Brasil, sem o centro-avante Otávio que lesionado foi substituído por Paulo Garça (meia cancha), restava segurar o empate. Na pista a presença de brigadianos ao redor de todo o gramado lembrava os acontecimentos lamentáveis. A torcida do Grêmio cantava “Parabéns a Você” para o rival e festejava a derrota do Inter em Porto Alegre, responsável pelas raras ocasiões de vibração da torcida do Grêmio. O resultado ao final fez justiça pelo que as duas equipes fizeram.” (Geanoni Peixoto, Zero Hora, segunda-feira, 2 de abril de 1979)
“OS MELHORES
VITOR HUGO O Grêmio não teve um grande destaque. No total foi uma apresentação regular. Mas o trabalho de Vitor Hugo à frente da área, na cobertura aos zagueiros ou no primeiro combate aos atacantes do Brasil, foi importante dentro do contexto da partida. Praticamente ele não perdeu nenhuma dividida e sempre que algum dos zagueiros subia, ele guarnecia com segurança o setor. Além do mais o centromédio do Grêmio vem mostrando uma melhora no terreno disciplinar. Depois de dois cartões amarelos nas duas primeiras partidas, ele mudou seu comportamento e agora não reclama mais da arbitragem ou mesmo do adversário. Nota 7
JOCELI Mesmo não tendo muito trabalho com o ataque do Grêmio, o goleiro do Brasil fez quatro defesas importantíssimas dentro da partida e provou que tem muitas qualidades decisivas para um arqueiro: boa colocação e principalmente tranqüilidade. Quando o Grêmio teve seu melhor momento no Jogo, logo após a momentânea paralisação da segunda etapa, ele defendeu em lances seguidos uma falta cobrada por Dirceu, o escanteio de Éder e uma cabeçada de Vantuir, todos com endereço certo. Minutos depois conseguiu fechar o gol ao sair em Tarciso, quando este entrava livre pela área. Nota —7.
ATUAÇÃO DO JUIZ O principal mérito de Luiz Louruz, ontem à tarde, foi saber conduzir o ânimo de Jogadores e dirigentes das duas equipes depois de todos os acontecimentos com a torcida do Brasil. Depois com a alambrado escorado por madeiras e soldados espalhados por toda a pista ele sempre procurou dar tranqüiliade a todos, evitando maiores problemas. Soube evitar também que a violência dos zagueiros do Brasil acabasse provocando reações por parte dos jogadores do Grêmio, mostrando cartão amarelo, sempre que fosse necessário. Por isso mostrou cinco cartões amarelos todos para Jogadores do Brasil: Odir, Tino, Renato Cago, Luizinho e Paulo Garça.” (Geanoni Peixoto, Zero Hora, segunda-feira, 2 de abril de 1979)
Muitas versões para o início do tumulto ontem à tarde no Bento Freitas. Segundo os encarregados do policiamento, alguém no meio da multidão gritou irresponsavelmente
Urna avalanche de gente”, como disse o assustado Orlando Fantoni mais tarde. O alambrado do estádio Bento Freitas resistiu pouco, os postes de sustentação foram se partindo como se fossem de papel. Gente caindo, feridos, crianças, mulheres chorando. A partida entre Brasil e Grêmio estava no seu Intervalo em Pelotas ontem, as duas equipes e trio de arbitragem descansavam nos vestiários quando os lamentáveis acidentes iniciaram.
Felizmente durou pouco e não teve vítimas.
Enquanto o médico Ziuton Bongahren, do Grêmio, ajudava a tratar de alguns feridos, ainda no gramado, os rapazes da maca transportavam os casos mais graves para o Departamento Médico do clube local. As rádios de Pelotas pediam que todas as ambulâncias em disponibilidade na cidade rumassem para o Bento Freitas.
Duas pessoas foram hospitalizadas, uma das quais com suspeita de fratura da espinha. Uns garantiam que alguém sacou de um revólver durante uma briga e deu origem à confusão e ao pânico, outros falaram que duas cobras grandes haviam sido as responsáveis pelo tumulto.
Aos poucos tudo foi se acalmando e os soldados da Brigada Militar se dividiam entre tirar torcedores do gramado e improvisar a sustentação do alambrado atrás do gol que fica à direita das sociais — com painéis de propaganda, cordas e até uma goleira móvel de treinos. Confirmada a continuação da partida, após conversa do árbitro Luis Louruz com o chefe do policiamento, capitão Queiróz, que até já mandara buscar um pelotão de reforço, os torcedores se acomodaram da melhor maneira possível. Até mesmo um rapaz com perna mecânica, que fora salvo do meio da confusão por dois amigos, um dos quais conseguiu levar a perna postiça junto, para que mais tarde ele a recolocasse e pudesse voltar para casa sem problemas.” (Geanoni Peixoto, Zero Hora, segunda-feira, 2 de abril de 1979)
OUTRO “ESTOURO” E INSEGURANÇA GERAL
Quando todos pensavam que a confusão tinha terminado – o segundo tempo já começara há quatro minutos – outro “estouro” de gente nas arquibancadas. Desta vez maior, com uns correndo para a direita, outros para a esquerda. Pânico outro vez. Luiz Louruz parou a partida, os jogadores viam aquele cenário trágico assustados, paralisados, principalmente os do Grêmio.
Paulo César confessou que nunca havia visto nada parecido em sua vida, Jésum se preocupou em olhar alguns feridos mais de perto e não conseguiu esconder seu espanto. Dirigentes e jogadores da capital pressionavam o inseguro e também assustado árbitro para suspender definitivamente a partida, enquanto o chefe do policiamento já não garantia mais nada e os dirigentes do Brasil de Pelotas tudo fazia para que Louruz desse andamento ao jogo.
Nessa segunda confusão a pequena torcida do Grêmio também se viu envolvida mas os feridos – agora dois garotos, um dos quais desacordado – saíra outra vez da massa xavante. O risco de vida fez com que muita gente abandonasse o Estádio Bento Freitas naquele momento, aproveitando a calma para evitar outros acidentes.
Mas a partida continuou, Paulo César sequer teve tempo de fazer um roteiro em súmula. Os jogadores do Grêmio não escondiam a insegurança e muitos perguntavam: “O que vai acontecer se a gente fizer um gol?”
Menos mal que não houve vítimas. A partida chegou a seu final e o empate do Grêmio no interior não ganhou tanto destaque. A direção do Brasil de Pelotas garante que com soas lembraram que durante a semana haviam boatos em Pelotas de que o Bento Freitas não resistiria à superlotação.”(Geanoni Peixoto, Zero Hora, segunda-feira, 2 de abril de 1979)
GRÊMIO: Manga; Eurico, Vantuir, Vicente e Dirceu; Vítor Hugo, Nardela (Jésum) e Paulo César Caju; Jurandir (Valderez), Tarciso e Éder Técnico: Orlando Fantoni
Gauchão 1979 – Primeiro Fase – Primeiro Turno Data: 1º de abril de 1979, domingo Local: Estádio Bento Freitas, em Pelotas-RS Público: 19.891 Renda: Cr$ 891.200,00 Árbitro: Luís Louruz Auxiliares: Albino Schmidt e Albano Mendes Cartões amarelos: Luisinho, Odir, Tino, Paulo Graça e Renato Cogo
Pronto. Acabou o Gauchão. E acabou também o “jejum” de títulos estaduais do Grêmio. Acabou também o “mistério” sobre a permanência de Renato. Agora o clube pode voltar todas as suas atenções para os objetivos mais nobres da temporada.
O Brasil chegou a incomodar em alguns lances no primeiro tempo, Alisson Farias e Calyson estiveram perto de abrir o marcador em chutes aos 13 e 23 minutos, respectivamente. Mas no segundo tempo, após a expulsão de Leandro Leite (dessa vez não há qualquer controvérsia em relação ao cartão vermelho), o jogo foi todo do Grêmio. Cícero marcou o primeiro 35, Alisson ampliou dois minutos depois e Leo Moura marcou o terceiro aos 44 minutos.
Fotos: Ricardo Giusti (Correio do Povo) e Lucas Uebel (Grêmio.net)
Brasil de Pelotas 0x3 Grêmio
BRASIL: Marcelo Pitol; Edinei, Leandro Camilo, Heverton e Bruno Collaço (Rafael Dumas, aos 29’/2°T); Leandro Leite, Valdemir, Calyson e Mossoró (Van Basty, aos 5’/2°T); Alisson Farias e Lourency (Léo Bahia, aos 26’/2°T) Técnico:Clemer
GRÊMIO: Marcelo Grohe; Léo Moura, Geromel, Kannemann e Cortez; Arthur e Maicon, Ramiro (Alisson, aos 28’/2°T), Luan (Cícero, aos 34’/2°T) e Everton; Jael (Thonny Anderson, aos 21’/2°T) Técnico: Renato Portaluppi
Gauchão 2018 – Final – Jogo de volta Data: 08/04/2018, Domingo, 16h00min Local: Estádio Bento Freitas, em Pelotas – RS Público: 8.156 pagantes Renda: R$ 417.945,00 Árbitro: Leandro Vuaden Auxiliares: Rafael Silva Alves e Lúcio Beiersdorf Flor Cartões amarelos: Jael (GRE); Leandro Leite (BRA) Cartões vermelhos: Leandro Leite, aos 3 minutos do 2º tempo Gols: Cícero, do Grêmio, aos 35 minutos do segundo tempo; Alisson,do Grêmio, aos 37 minutos do segundo tempo. Léo Moura, do Grêmio, aos 44 minutos do segundo tempo
Mais uma vez o Grêmio fez um jogo de tempo distintos. No primeiro teve alguma dificuldade em criar chances, não conseguindo acelerar o jogo para se desvincular da marcação imposta pelo Brasil e acabou correndo alguns riscos nos contra-ataques dos visitantes. Mas no segundo tempo o tricolor passou adentrar na área Xavante com alguma frequência, construindo o placar de 4×0 graças as grandes atuações de Everton e Jael.
Obviamente que é impossível falar dessa mudança do primeiro para o segundo tempo sem mencionar a expulsão de Eder Sciola. Eu achei que os dois cartões amarelos recebidos por ele foram questionáveis. A justificativa de “rodízio” de faltas não encontra respaldo no texto do livro de regras. Duvido muito que uma expulsão dessas ocorresse em um Gre-Nal.
É sabido por todos que a rivalidade Gre-Nal é o principal motivador das torcidas de Grêmio e Inter no seu interesse no Campeonato Gaúcho. Ainda assim eu acho estranho que o público das quartas de final tenha sido maior do que a final.
GRÊMIO: Marcelo Grohe; Léo Moura (Alisson, intervalo), Geromel, Kannemann e Cortez; Maicon (Jailson, aos 30/2ºT) e Arthur, Ramiro, Luan e Everton; Jael (Thonny Anderson, aos 26/2ºT) Técnico: Renato Portaluppi
BRASIL: Marcelo Pitol; Eder Sciola, Camilo, Heverton e Artur; Leandro Leite (Vacaria, aos 17/2ºT), Valdemir (Mossoró, aos 23/2ºT), Calyson e Toty (Ednei, aos 10/2ºT); Alisson e Lourency Técnico:Clemer
Gauchão 2018 – Final – Jogo de ida Data: 1º de abril de 2018, domingo, 16h00min Local: Arena do Grêmio, em Porto Alegre, RS Público: 32.238 (29.891 pagantes) Renda: R$ 1.762.719,00 Árbitro: Anderson Daronco Auxiliares: José Eduardo Calza e Leirson Peng Martins Cartões amarelos: Léo Moura, Ramiro, Artur, Sciola, Marcelo Pitol, Valdemir Cartão vermelho: Éder Sciola (BRA) Gols: Everton , a um minuto, Alisson, aos nove, Everton, aos 24 e Ramiro aos 31 minutos do segundo tempo
O Grêmio conseguiu sua primeira vitória no Gauchão 2018. Os três pontos vieram com certa dificuldade, uma vez que o Brasil saiu na frente (gol de Robério) no final do primeiro tempo e o tricolor foi obrigado a buscar a virada nos 45 minutos finais (com gols de Alisson, em chute de fora da área aos 6 e Luan, aproveitando cruzamento de Everton aos 17).
Everton segue muito bem e Maicon dá mostras de estar recuperando sua melhor forma. Por outro lado, Léo Moura mais uma vez não funcionou tão bem na função que é habitualmente feita por Ramiro (e aí está uma carência do elenco) e Cícero novamente ficou demasiadamente recuado, fazendo com que o time ficasse sem muita presença na área.
Eu não teria marcado o pênalti na jogada de Éder Sciola no primeiro tempo. Não me pareceu que o atleta do Brasil tenha tocado de forma deliberada com a mão na bola. É a mesma opinião que manifestei no lance do Kannemann no início do Gauchão de 2017.
Os dois impedimentos mal marcados pelo bandeirinha Élio Nepomuceno Júnior são difíceis de entender. E foi estranho ver ele batendo boca com os reservas do Grêmio depois de cometer esses erros.
GRÊMIO: Marcelo Grohe; Madson (Alisson, intervalo), Geromel, Kannemann e Cortez; Jailson (Jael, intervalo), Maicon (Michel 38 do 2ºT), Léo Moura, Luan e Everton; Cícero Técnico:Renato Portaluppi
BRASIL DE PELOTAS: Marcelo Pitol; Éder Sciola, Rafael Dumas, Gustavo Bastos e Artur; Leandro Leite, Itaqui, Toty (Dudu 32 do 2ºT), Mossoró (Calyson 12 do 2ºT) e Alisson Farias; Robério (Matheus Lima 27 do 2ºT) Técnico: Clemer
07ª Rodada – Campeonato Gaúcho 2018 Data: 7 de fevereiro de 2018, quarta-feira, 21h45min Local: Arena do Grêmio, em Porto Alegre – RS Público: 11.953 (9.964 pagantes) Renda: R$ 351.364,00 Árbitro: Anderson da Silveira Farias Assistentes: Elio Nepomuceno de Andrade Júnior e José Eduardo Calza Cartões amarelos: Jael; Mossoró, Artur e Leandro Leite Gols: Robério, aos 39 minutos do primeiro tempo; Alisson, aos 6, e Luan, aos 17 minutos do segundo tempo.
Assim como aconteceu no Grenal, o Grêmio controlou boa parte do jogo no Bento Freitas, mas não conseguiu sair de campo com os três pontos. No primeiro tempo o domínio tricolor foi claro. Os comandados de Renato tiveram o dobro de posse bola e o triplo de finalizações do que o Brasil. Mas o placar registrou o 1×1, com gols de Ramiro aos 22 (praticamente “tabelando” com Cirilo) e Gustavo Papa aos 32 (aproveitando uma rara bola parada ofertada pelo Grêmio).
No segundo tempo o Brasil se fechou no seu campo, buscando um heroico contra-ataque para virar o jogo. As ações passaram a se desenrolar quase que exclusivamente no campo de ataque do Grêmio, que até criou algumas situações, mas não conseguiu marcar o segundo gol (graças a boa atuação de Martini, a trave e ao excesso de bolas erguidas na área a partir da entrada de Barrios)
Achei estranho que o melhor cabeceador do adversário estivesse sendo marcado por Jaílson no lance do gol do Brasil.
Renato e Ramiro tem todo o direito de reclamar da postura e do estilo de jogo do Brasil, mas não pode estar surpresos. O time de Rogério Zimmermann atua dessa forma, há muitos anos.
Esperava que o Grêmio fosse usar a meia azul no jogo de hoje, assim como usou contra o Brasil no Gauchão do ano passado. Aliás, os jogadores de linha usaram camisa e calções de 2017 e meias de 2016 e goleiro Leo usou a meia azul de 2015.
BRASIL: Eduardo Martini; Wender, Cirilo, Leandro Camilo e Marlon; João Afonso, Galiardo e Nem (Tiago Silva); Marcinho, Lenílson (Éder Sciola) (Evaldo) e Gustavo Papa Técnico: Rogério Zimmermann
GRÊMIO: Léo; Léo Moura, Rafael Thyere, Kannemann e Marcelo Oliveira; Jaílson (Fernandinho) e Michel; Ramiro, Bolaños e Pedro Rocha (Barrios); Luan (Everton) Técnico: Renato Portaluppi
07ª Rodada – 1ª Fase – Campeonato Gaúcho 2017 Data: 15/03/2017, quarta-feira), às 19h30 (Brasília) Local:Estádio Bento Freitas, em Pelotas-RS Árbitro: Anderson Daronco Auxiliares: Fabrício Lima Bassegio e Mateus Olivério Rocha Cartões amarelos: Cirilo, Wender; Bolaños Gols: Ramiro, aos 23 minutos do primeiro tempo; Gustavo Papa, aos 32 minutos do primeiro tempo.
O gol de Geromel, logo aos 2 minutos inviabilizou a proposta do Brasil de jogar nos contra-ataques. Com o Xavante com dificuldade de propor ações e o Grêmio sem muita pressa para liquidar a fatura o jogo acabou ficando um pouco enfadonho. Bobô acabou fazendo o 2×0 antes do intervalo, aproveitando bom passe de Giuliano, o que deu a ideia de que o segundo tempo seria meramente protocolar.
Não foi exatamente isso que aconteceu, uma vez que o Brasil descontou aos 9 minutos, num escanteio que toda a defesa do Grêmio saltou muito pouco e Brock completou com o pé para as redes. Mas depois do susto o Grêmio se reencontrou chegou ao terceiro (Giuliano aproveitando uma confusão na área) e ao quarto (Pedro Rocha completando com categoria o belo lançamento de Luan) gol.
GRÊMIO: Marcelo Grohe; Wallace Oliveira, Geromel, Fred e Marcelo Hermes; Walace (Edinho, 2’/2º), Maicon, Giuliano, Douglas (Lincoln, 22’/2º) e Luan; Bobô (Pedro Rocha, int).
Técnico: Roger Machado
BRASIL-PEL: Martini; Galiardo, Cirilo, Leandro Camilo e Brock; Leandro Leite, Washington, Moisés (Márcio Hahn, 19’/2º) e Diogo Oliveira; Nathan (Nena, 35’/2º) e Ramon (Gustavo Papa, 23’/2º).
Técnico: Rogério Zimmermann
Gauchão 2016 – Quartas de Final Data: 06 de abril de 2016, quarta-feira, 19h30min Local: Arena do Grêmio, em Porto Alegre (RS) Público: 13.519 (11.931 pagantes) Renda: R$ 462.762,00 Cartões Amarelos: Giuliano; Galiardo e Gustavo Papa Gols: Geromel, aos dois minutos do primeiro tempo; Bobô, aos 39 do 1º tempo; Eduardo Brock aos nove do 2º tempo; Giuliano aos 28 do 2º tempo e Pedro Rocha aos 32 do 2º tempo.
Vale apontar que a média de público dos quatros primeiros jogos que o Grêmio fez com torcida na Série B de 2005 foi… twitter.com/i/web/status/1…3 days ago
– Média de público do Grêmio na temporada:
17.045 (15.856 pagantes)
– Média de público do Grêmio na Série B 2022:
18.678 (17.381 pagantes) 3 days ago