GRÊMIO: Brenno; Vanderson, Geromel, Kannemann e Diogo Barbosa; Mateus Sarará (Darlan, 26’2ºT) e Lucas Silva; Elias (Ferreira, intervalo), Campaz (Douglas Costa, 10’/2ºT) e Alisson (Jean Pyerre, 35’/2ºT); Diego Souza (Churín, 35’/2ºT)
Técnico: Vagner Mancini
FLUMINENSE: Marcos Felipe; Calegari (Samuel Xavier, 36’/2ºT), Nino, David Braz e Marlon; André (Fred, 23’/2ºT) e Martinelli; Luiz Henrique (Caio Paulista, 32’/1ºT), Cazares (Jhon Arias, 23’/2ºT) e Yago Felipe; John Kennedy (Abel Hernández, 36’/2ºT)
Técnico: Marcão
31ª Rodada – Brasileirão 2021
Data: 9 de novembro de 2021, terça-feira, 21h30min
Local: Arena Grêmio, em Porto Alegre, RS
Árbitro: Vinicius Gonçalves Dias Araujo (SP)
Assistentes: Marcelo Carvalho Van Gasse (SP) e Daniel Paulo Ziolli (SP)
VAR: Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral (SP)
Cartões amarelos: Lucas Silva, Kannemann e Douglas Costa (Grêmio) e Nino (Fluminense)
Gol: Diego Souza aos 16 minutos do 2º Tempo
No Brasileirão de 1996, o Grêmio venceu o Fluminense no Olímpico por 4×2. Foi o 18º jogo da campanha do título gremista (10ª das 11 vitórias que os comandados de Felipão tiveram na primeira fase).
“GRÊMIO VIRA JOGO CONTRA O FLU, FAZ 4 A 2, E JÁ É QUARTO COLOCADO
Depois de um susto no primeiro tempo, o Grêmio acabou goleando o Fluminense por 4 a 2, ontem à noite, no Olímpico, e subiu para o quarto lugar no Campeonato Brasileiro.
O Grêmio começou em cima do time carioca, mas aos poucos diminuiu o ritmo, jogando com lentidão. Na retranca, ao Fluminense só restava o contra-ataque. Num deles, aos 23 minutos, Valdeir aproveitou uma indecisão da zaga e chutou forte para fazer 1 a 0.
O gol não serviu para acordar o time gremista. Na arquibancada, a torcida, impaciente, começou a vaiar os lances errados. Quando terminou o primeiro tempo, a vaia foi mais intensa. Irritado com o rendimento da equipe, Luiz Felipe evitou entrevistas.
A esperança dos torcedores era o inevitável puxão de orelha do técnico. Uma esperança que se justificou plenamente já aos 2 minutos. Ailton, que havia passado para a lateral em lugar de Marco Antônio, no ingresso de Saulo, foi ao fundo e cruzou na medida para Luís Carlos Goiano, que cabeceou firme para empatar a partida.
O time estava diferente. Rápido no toque de bola e arrasador, com destaque para Emerson. Aos 5 minutos, Ailton mais uma vez, fez boa jogada e cruzou. Zé Alcino desviou de cabeça e fez 2 a 1. Aos 20, o gol da tranqüilidade: Lima tocou a mão na área na disputa com Saulo. Dinho bateu o pênalti e ampliou. Aos 27, Zé Alcino, num chute forte, marcou 4 a 1. Aos 42, batendo falta, Paulo Roberto descontou: 4 a 2.” (Correio do Povo, quinta-feira, 7 de novembro de 1996)
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“A expectativa de uma partida fácil contra o penúltimo colocado na tabela foi frustrada logo no primeiro tempo, com um gol de Valdeir. Depois de um primeiro tempo frustrante, o Grêmio voltou com força total e liquidou o Fluminense em 27 minutos.” (Zero Hora, segunda-feira, 16 de dezembro de 1996)
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“O JOGO: O Grêmio pressionou o Fluminense, que se defendeu e tentou surpreender nos contra-ataques. Conseguiu êxito somente no primeiro tempo.” (Tabelão Placar 96, nº10, página 228)
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“FLUMINENSE PERDE POR 4 A 2
PORTO ALEGRE — O Fluminense perdeu para o Grêmio ontem, no Estádio Olímpico, por 4 a 2.— gols de Valdeir e Paulo Roberto, para o Fluminense, e Luís Carlos Goiano, Zé Alcino (2) e Dinho. A derrota aumentou a ameaça de rebaixamento já que o Bragantino empatou por 2 a 2 com o Atlético Mineiro e chegou aos 16 pontos — o mesmo do tricolor, que tem saldo de gols menor e por isso agora está em 22° lugar. O Bragantino assumiu a 21ª posição. Pior: o Criciúma, 23°, derrotou o Goiás por 3 a 0 e chegou aos 14 pontos. O lanterna Bahia — 13 pontos —não jogou.
O Fluminense se aproveitava dos contra-ataques e fez um bom primeiro tempo. Aos 23min, Valdeir marcou 1 a 0. Logo no início do segundo tempo, aos 2min, o Grêmio empatou: Luís Carlos Goiano de cabeça. Zé Alcino, também de cabeça, fez 2 a 1, aos 8min. O terceiro foi de pênalti, aos 20min, marcado por Dinho, após a bola bater na mão de Lima. Sete minutos depois, Zé Alcino aumentou para 4 a 1. Paulo Roberto definiu o placar aos 42min, de falta.” (Jornal do Brasil, quinta-feira, 7 de novembro de 1996)
Fonte: Correio do Povo
Grêmio 4×2 Fluminense
GRÊMIO: Danrlei; Marco Antônio (Saulo), Mauro Galvão, Adílson e Roger (André Silva); Dinho, Goiano, Aílton e Émerson; Paulo Nunes e Zé Alcino (Negretti) Técnico: Luiz Felipe Scolari
FLUMINENSE: Léo; Paulo Roberto, Lima, César e Jorge Luís (Amarildo); Cadu (Uidemar), Charles Guerreiro, Hugo e Rogerinho; Barata (Leonardo) e Valdeir Técnico:Altair (Interino)
Brasileirão 1996 -19ª Rodada – Primeira Fase Data: 06 de novembro de 1996, quarta-feira, 20h30min Local: Estádio Olímpico, em Porto Alegre Público: 14.700 (10.208 pagantes) Renda: R$ 95.456,00 Árbitro: Sidrak Marinho dos Santos (SE) Cartões Amarelos: Aílton e Adílson (G); Barata, Valdeir e Charles Guerreiro Gols: Valdeir, aos 23 minutos do 1º tempo; Goiano aos 2 minutos; Zé Alcino aos 6 minutos; Dinho (de pênalti) aos 20 minutos; Zé Alcinho aos 27 e Paulo Roberto aos 42 minutos do 2° tempo
Ele poderia ter lembrado de outra grande frase, de Otto Rehhagel (seu oponente na final da Eurocopa de 2004) que foi mais direto: “Moderno é quando se ganha“.
A verdade é que o jogo, em si, foi ruim. O Grêmio não teve uma atuação muito inspirada, mas errou pouco e soube aproveitar da situação (Fluminense pensando na Libertadores + pênalti marcado no fim da partida)
– FLUMINENSE: Muriel, Calegari, Manoel, Luccas Claro e Egídio; Wellington (Yago Felipe – 24’/2ºT), Martinelli e Ganso (John Kennedy – 24’/2ºT); Luiz Henrique (Lucca – 30’/2ºT), Gabriel Teixeira (Cazares – 30’/2ºT) e Abel Hernández (Matheus Martins – 24’/2ºT) Técnico: Roger Machado
GRÊMIO: Gabriel Chapecó; Vanderson, Geromel, Kannemann e Cortez; Fernando Henrique, Victor Bobsin, Alisson, Jean Pyerre (Pinares – 39’/2ºT) e Léo Pereira (Ruan – 50’/2ºT); Diego Souza (Ricardinho – 39’/2ºT) Técnico: Luiz Felipe Scolari
12ª rodada – Brasileirão 2021 Data: 17/07/2021, sábado, 21h00min Local: Maracanã, no Rio de Janeiro, RJ Árbitro: Paulo Roberto Alves Junior (PR) Assistentes: Bruno Boschilia (PR) e Victor Hugo Imazu dos Santos (PR) VAR: Adriano Milczvski (PR) Cartão amarelo: Fernando Henrique, Kannemann, Jean Pyerre e Lucca Gol: Pinares (de pênalti) aos 44 minutos do 2º tempo
Há exatos 20 anos o Grêmio deu mais um passo na campanha do título da Copa do Brasil de 2001 ao segurar o 0x0 contra o Fluminense, na partida de volta das oitavas de final disputada no Maracanã
Foto: Fernando Gomes (Zero Hora)
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“FLUMINENSE É ELIMINADO PELO GRÊMIO
O Fluminense foi eliminado da Copa do Brasil ao o empatar cm 0 a 0 com o Grêmio, ontem à noite no Maracanã. O time gaúcho havia vencido a primeira partida por 1 a 0 e agora vai enfrentar o São Paulo. Ao Fluminense, resta aguardar o Campeonato Brasileiro.
O primeiro tempo foi dos piores. Fluminense e Grêmio raras vezes conseguiam articular alguma jogada que pudesse levar perigo, concentrando as ações entre as intermediárias. Uma ou outra tentativa de arrancada era sempre contida com infração, sem que o árbitro tomasse alguma providência.
O Fluminense só ameaçou em duas cobranças de falta de Ramon e numa cabeçada de Agnaldo, que Danrlei pôs a escanteio. O Grêmio apresentou maior volume de jogo, mas só criou um lance capaz de merecer destaque, aos 45min – Marcelinho Paraíba cruzou e Rodrigo Mendes emendou para fora.
Aos 32min, a torcida tricolor começou a chamar Valdyr Espinosa de “burro”. “O time está escondido”, justificou-se o técnico. Em seguida, Marco Brito, machucado, deu lugar a Magno Alves. O técnico Tite também demonstrou sua insatisfação. “Precisamos ter calma no penúltimo e no último toques”, reclamou. E o 0 a 0 permaneceu.
O jogo melhorou um pouquinho no segundo tempo. Fluminense voltou com Âsprilla no lugar de Viveiros. O Grêmio, satisfeito com o empate, passou a jogar nos contra-ataques. E surgiram oportunidades para os dois times. Com um minuto, Tinoco fez pênalti em Tinga, ignorado pelo juiz. Aos 11 min, Ramon desperdiçou à frente de Danrlei. Aos 23min, Rubens Cardoso invadiu livre pela esquerda e preferiu tentar o passe, quando poderia ter concluído. Aos 26m in, César cabeceou na trave. Aos 30min, Magno Alves chutou em cima do goleiro. O Grêmio retraiu-se ainda mais e o Fluminense não conseguiu marcar o gol que lhe daria a oportunidade de pelo menos disputar a vaga nos pênaltis. No fim, a torcida hostilizou Espinosa e os jogadores. Foi preciso que a polícia usasse de energia para conter os ânimos. O presidente David Fischell disse que acontecerão mudanças no departamento de futebol.
Datas – As quartas-de-final da Copa do Brasil serão realizadas nos dias 16 e 23; as semifinais, em 30 de maio e 5 de junho; as finais em 9 e 15 de junho. Os semifinalistas receberão prêmios de R$ 350 mil, cada; o vice-campeão ganhará R$ 750 mil; e o campeão R$ 1,5 milhão.” (Jornal do Brasil, 10 de maio de 2001, página 35)
GRÊMIO: Danrlei; Marinho, Mauro Galvão e Anderson Polga; Itaqui, Eduardo Costa, Tinga (Roger 39/2), Zinho e Rubens Cardoso; Marcelinho Paraíba (Fábio Baiano 31/2), Rodrigo Mendes (Warley 20/2).
Técnico: Tite
Data: 9 de maio de 2001, Quarta-feira, 20h30min
Local: Maracanã, no Rio de Janeiro-RJ
Público: 18.310 pagantes
Juiz: Márcio Rezende de Freitas (FIFA-PR)
Auxiliares: Roberto Bratz (PR) e Altermar Roberto Domingues (PR)
Cartões Amarelos: Eduardo Costa, Zinho, Marcelinho Paraíba
“GRÊMIO VENCE COM DIFICULDADE: 1 A 0 Agora time pode jogar pelo empate contra o Fluminense no Rio de Janeiro para passar às quartas-de-final da Copa do Brasil
O Grêmio venceu o Fluminense por 1 a 0, ontem, no Olímpico, e precisa de um empate no Rio. Derrota por 1 a 0 leva para penalidades. Derrota por um gol de diferença a partir de 2 a 1 garante o Grêmio nas quartas-de-final da Copa do Brasil.
Precisando da vitória, o Grêmio começou arrasador, com Marcelinho Paraíba e Rodrigo Mendes jogando em alta velocidade e envolvendo o adversário. No meio-campo, Tinga anulava as ações de Ramón. Aos 11 minutos, Zinho, Marcelinho e Rodrigo puxaram o contra-ataque contra dois defensores, mas Rodrigo, sozinho, chutou para fora. Aos 13, Rodrigo Mendes cruzou,Régis falhou e Marcelinho Paraíba bateu com violência, Grêmio 1 a 0.
O Grêmio continuou pressionando e, aos 27, Rubens Cardoso invadiu a área com dribles, mas chutou cruzado para fora. O Fluminense, surpreso com a velocidade do ataque gremista, acordou no final do primeiro tempo.
Aos 37, Agnaldo recebeu na área e bateu para fora. Três minutos depois, Magno Alves aproveitou a falha de marcação, cruzou na pequena área, onde Agnaldo, sozinho, chutou para fora.“ Precisamos valorizar a posse de bola para evitar os contra-ataques”, disse Tite no intervalo.
Na segunda etapa, os cariocas tentaram reagir, sem sucesso. Logo no primeiro minuto, Ramón acertou a trave. O Grêmio seguiu pressionando e, aos 12, Itaqui cobrou uma falta no travessão. Aos 27, Zinho bateu no ângulo e Murilo fez uma grande defesa. Aos 43, Danrlei defendeu uma cobrança de falta de Ramón. Aos 45, o zagueiro Régis, que já tinha cartão amarelo, colocou a mão na bola e foi expulso.” (Correio do Povo, 3 de maio de 2001)
Foto: Fernando Gomes (Zero Hora)
“AGORA A OBRIGAÇÃO É DERROTAR O CAXIAS NO SÁBADO
Depois do jogo contra o Fluminense – que não vai contar com o lateral-esquerdo Paulo César, suspenso com três cartões amarelos, na partida do Maracanã –, o Grêmio volta a pensar no Campeonato Gaúcho. Neste sábado, a equipe de Tite terá uma partida decisiva contra o Caxias, no estádio Olímpico. Caso não consiga vencer, o Grêmio estará fora da disputa do returno, além de correr um sério risco de ser ultrapassado na pontuação geral da competição perdendo, assim, a vantagem do mando de campo para as finais. Polga e Ânderson Lima, suspensos, deverão ser substituídos por Roger – que iniciará um jogo após nove meses – e Itaqui.” (Correio do Povo, 3 de maio de 2001)
“BASTA O EMPATE
Tinga marcou Ramon. Grudou no articulador das jogadas das jogadas do Fluminense feito carrapato, Superbonder ou algo do gênero. Vale aquela máxima: se Ramon fosse ao banheiro, Tinga entraria junto, e bufando, talvez até derrubando a porta de carrinho.
Assim pode-se resumir a vitória do Grêmio por 1 a 0 no Olímpico de público raro (13,6 mil pessoas) gelado de ontem (19º C).
Agora, empate ou derrota com gols pela diferença mínima classifica time do técnico Tite na partida de volta, no Maracanã, quarta-feira. Vitória do Fluminense por 1 a 0 leva a decisão para os pênaltis.
Para se ter idéia de como Tinga não deixou Ramon sequer suspirar, basta dizer que nem na velha estratégia de cavar faltas o meia do Fluminense teve sucesso. Foi a partir daí que o Grêmio conquistou a vantagem que leva para o Rio. Foram dois tempos distintos. O primeiro, gaúcho: aos 13 minutos, Marcelinho dominou na pequena área o cruzamento de Rodrigo Mendes e estufou as redes, Antes, o próprio Rodrigo havia perdido um gol inacreditável. livre, com um latifúndio de espaço concedido pelos zagueiros. O Fluminense sentiu o gol. Não fosse Agnaldo perder duas oportunidades incríveis – o torcedor gremista chegou agritar “Ah, é Agnaldo!” em agradecimento – e a produção ofensiva carioca seria nula.
A equipe carioca voltou melhor no segundo tempo
De constante na partida, apenas o estilo franco e ofensivo dos dois times, com alternativas e marcação nem tão dura assim de ambos os lados. Mas o Grêmio poderia ter garantido a vaga com as chances que desperdiçou na primeira etapa.
No segundo tempo, se deu o inverso O Grêmio arrefeceu e o Fluminense teve mais domínio territorial, pegada e tempo de bola no pé. Pelo lado direito, onde Marinho encontrava dificuldades para marcar quem aparecesse (até mesmo Agnaldo), a sorte ajudou. Houve bola na trave de Ramon e ótima defesa de Danrlei, aos 30 minutos, fechando o ângulo e impedindo Magno Alves de driblá-lo. Dois minutos antes, Murilo (um dos melhores em campo ao lado de Tinga) fez defesa excepcional em chute forte de Zinho.
Tite teve que mexer na equipe para recompor o sistema defensivo e retomar as rédeas da partida. Marcelinho saiu irritado, sem dar entrevistas: entrou Luiz Mário, baixando Rodrigo Mendes e seu fôlego para o meio-campo. O volante Émerson ingressou no lugar de Itaqui, lesionado. Por fim, Fábio Baiano deixou o campo, promovendo a volta de Roger depois de quase nove meses de inatividade.
É a vantagem mínima, mas agora basta um gol no Maracanã e o Fluminense terá de fazer outros três. Como avisou Tinga, ainda ofegante, ao final do jogo:
– O Murilo estava demais. Agora é jogar pelo resultado no Rio.” (Diogo Olivier, Zero Hora, quinta-feira, 3 de maio de 2001)
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Grêmio 1 x 0 Fluminense
GRÊMIO: Danrlei;, Marinho, Mauro Galvão, Anderson Polga; Itaqui (Emerson 33/2), Tinga, Fábio Baiano (Roger 34/2), Zinho e Rubens Cardoso; Rodrigo Mendes e Marcelinho Paraíba (Luís Mário 23/2).
Técnico: Tite
FLUMINENSE: Murilo, Flávio, César, Régis, Paulo César, Marcão, Fabinho, Roberto Brum, Ramón, Magno Alves, Agnaldo (Tinoco 43/2).
Técnico: Valdir Espinosa
Data: 2 de maio de 2001, Quarta-feira, 21h45min Local: Olímpico, em Porto Alegre-RS Público: 13.625 (12.045 pagantes) Renda: R$ 76.220,00 Juiz: Antonio Pereira da Silva (GO) Auxiliares: Flávio Kanitz (GO) e Geraldo Castro (GO) Cartões Amarelos: César, Paulo César, Agnaldo Cartão Vermelho: Régis 44/2º Tempo Gol: Marcelinho Paraíba 13/1T
Dessa vez o Grêmio venceu e convenceu. O Grêmio pode não ter sido brilhante, mas a atuação foi muito segura. O time fez o gol e soube administrar a vantagem, correndo pouquíssimos riscos.
Sigo sem entender porque o Grêmio não está usando a camisa azul.
FLUMINENSE: Muriel; Igor Julião, Nino, Luccas Claro e Danilo Barcelos; Hudson, Dodi e Michel Araujo (P.H. Ganso, intervalo); Wellington Silva (Luiz Henrique, 16/2ºT), Fred (Felipe Cardoso, 16/2ºT) e Caio Paulista (Marcos Paulo, intervalo) Técnico: Odair Hellmann
GRÊMIO: Paulo Victor; Orejuela, Rodrigues, David Braz e Diogo Barbosa; Darlan (Paulo Miranda, 40/2ºT), Matheus Henrique, Luiz Fernando (Thaciano, 33/2ºT), Jean Pyerre (Isaque, 33/2ºT) e Pepê (Everton, intervalo); Churín (Ferreira, 19/2ºT) Técnico: Renato Portaluppi
Brasileirão 2020 – 20ª Rodada Data: 8 de novembro de 2020, domingo, 20h30min Local: Maracanã, no Rio de Janeiro – RJ Árbitra: Edina Alves Batista (SP) Assistentes: Alex Ang Ribeiro (SP) e Evandro de Melo Lima (SP) VAR: Marcio Henrique de Gois (SP) Cartão amarelos: Diogo Barbosa (Grêmio) Gol: Pepê, aos 27min do primeiro tempo
– Na minha memória o time do Grêmio não era esse desgraça toda que as crônicas transcritas abaixo descrevem. Essa equipe lutou de igual pra igual com o São Paulo na Supercopa (time que viria a ganhar o torneio e o mundial no fim do ano) e diversas jogadores teriam grande futuro no clube.
– Eu ignorava essa história de que o presidente do Flu sugeriu que os seus jogadores assistissem Tom & Jerry para relaxar. O folclore do futebol nacional é inigualável.
Foto: Silvio Avila (Zero Hora)
“GRÊMIO VENCE E SOBE PARA TERCEIRO O time gaúcho não atuou bem, mas garantiu mais dois pontos e recuperou a calma para o jogo contra o Peñarol
Rio — Mesmo errando passes e jogando um futebol pouco convincente, o Grêmio contornou ontem uma crise cujo perfil vinha se desenhando desde a derrota para o Santos, passando pelo empate contra o Atlético-MG e tornando-se iminente em Montevidéu, quando o time perdeu para o Peñarol. Os jogadores saíram do Maracanã sorrindo, mas transparecendo preocupação com a atuação discreta. A vitória por 1 a O sobre o Fluminense ocorreu muito mais devido às deficiências do adversário — cujos torcedores passaram a maior parte do tempo gritando palavras de ordem contra os dirigentes —, do que por méritos da equipe gaúcha.
O presidente Fábio Koff foi enfático, no intervalo do jogo. “O Luís Felipe continuará treinando o Grêmio até o final do campeonato, mesmo que perca hoje”, disse. Em campo, o time apresentava deficiências reconhecidas pelo próprio técnico que, preocupado com o desperdício de oportunidades, conversará durante esta semana com os seus atacantes. “O trabalho dele é muito bom”, opinou Koff.
Em 14 partidas, foi a segunda vez que o time de Luís Felipe terminou o jogo sem levar gols. Contra o Atlético-MG, no Mineirão, a partida ficou no 0 a 0. Dos 15 gols sofridos, grande parte ocorreu no final do segundo tempo. Desta vez, marcando aos 12 do primeiro, o resultado foi mantido. Coincidência ou não, o goleiro Danrlei — cada vez mais seguro — e o centroavante Charles — que tem habilidade para segurar a bola — se destacaram.
Luís Felipe, reconhecendo um sentimento de alívio, disse que o time agora está sabendo administrar resultados. “Houve uma colocação melhor dos dois volantes com os zagueiros”, explicou.”
“MELHORES LANCES Primeiro Tempo 12 minutos: Jamir arremata forte de fora da área, a bola sobra para Charles que livra-se de dois zagueiros, chuta e faz Grêmio 1 a 0. 14 minutos: Charles passa de calcanhar para Dias que chuta fraco nas mãos do goleiro Nei. 26 minutos: Julinho é lançado na área, toca por cima de Danrlei, mas adianta-se demais e acaba devolvendo a bola para o goleiro do Grêmio. 27 minutos: Branco cruza da esquerda, Charles ajeita para Dias que chuta no goleiro. 36 minutos: Dias é lançado na direita e chuta fraco, fácil para a defesa de Nei. 37 minutos: Carlos Miguel cobra escanteio da direita, Paulão cabeceia, a bola passa perto de Charles e sai para fora.
Segundo tempo Sete minutos: Branco cobra falta da direita e o goleiro Nei, bem colocado, pega fácil. 19 minutos: Serginho tabela com Julinho que toca para Nilson chutar forte e obrigar o goleiro Danrlei a fazer urna defesa difícil. 23 minutos: Moreno cruza para Nilson cabecear fraco nas mãos de Danrlei. 26 minutos: Branco cruza da esquerda, Caio cabeceia e Nei pega firme. 28 minutos: Grotto cobra falta da direita, Caio toca para Dias que chuta para fora. 38 minutos: Carlos Miguel lança Caio que toca para Charles chutar forte na zaga do Fluminense. 44 minutos: Julinho recebe um boto lançamento pela esquerda, invade a área, mas demora para concluir e Grotto consegue aliviar. 45 minutos: No contra-ataque, Caio escapou pela direita mas o cruzamento moa imperfeito.” (Léo Gerchmann, Zero Hora, segunda-feira, 11 de outubro de 1993)
Foto: Silvio Avila (Zero Hora)
“FLU LEVA TORCIDA AO DESESPERO Derrota para o Grêmio no Maracanã mostra que time precisa de mudanças
A derrota de 1 a 0 (Charles) para o Grêmio, no Maracanã, mostrou mais uma vez que alguma coisa precisa ser feita no Fluminense. O time é fraco tecnicamente, não tem qualquer prestígio junto a seus torcedores e está ameaçado de não passar para a segunda fase do Brasileiro. O jogo com a equipe gaúcha irritou os 22% pagantes. O retrato da partida aconteceu exatamente no primeiro tempo, com boa parte da torcida hostilizando o presidente Arnaldo Santiago, que assistia ao jogo da Tribuna Especial.
O time gaúcho começou mais aplicado taticamente. Organizado no meio campo, o Grêmio chegava fácil à área do Fluminense. Logo aos 12 minutos, Jamir chutou de fora da área, a bola bateu em Alaércio e, no rebote, Charles dominou e tocou na saída do goleiro Nei. 1 a 0, merecidamente. Confuso, o time tricolor não passava de sua intermediaria, nem tentava a reação. A pouca criatividade saía dos pés de Julinho. Mas era muito pouco para quem precisava muito da vitória para se reabilitar no Brasileiro e diante de sua torcida.
A partir dos 20 minutos, o jogo ficou lento, chegou a ser sonolento e começou a irritar os torcedores. O meio campo do Fluminense não conseguia chegar à área do Grêmio nem encostar nus atacantes Ézio e Nilson, que voltavam para buscar jogo. Do outro lado, normalmente o apático Dias surpreendia com boas jogadas pela direita em velocidade. Fabinho e Charles, se fossem mais aplicados e apostassem mais nas jogadas disputadas, principalmente dentro da área, teriam feito mais gols. A defesa do Fluminense esteve muito mal na partida.
O intervalo parece que fez bem ao time carioca. O Fluminense voltou mais organizado e disposto a empatar o jogo. O Grêmio, por sua vez, voltou desinteressado e determinado a garantir o resultado de 1 a 0, o que fez com que o nível técnico, que já era ruim, piorasse. Aproveitando-se disso, o Fluminense tentava alguma coisa, com Julinho, Nilson e Ézio, que rondavam a área adversária, com jogadas cm velocidade e chutes fortes que esbarravam no bem colocado goleiro Danrley.
Mas não era dia do Fluminense. Aliás, a época é uma das piores para o tricolor das Laranjeiras. Além das dificuldades técnicas de sua equipe, o Fluminense ainda teve problemas com o juiz Oscar Roberto Godoy, que inventou e inverteu faltas, e ainda não deu um pênalti a seu favor aos 34 minutos, quando Celinho foi puxado pela camisa por Aguinaldo. Todo mundo viu menos o árbitro. Haja paciência para agüentar tanta mediocridade não só dos jogadores, como do trio de arbitragem.
PRINCIPAIS LANCES Primeiro tempo 2 minutos — Jamir lança Carlos Alberto Dias dentro da área e o jogador chutou mal, por cima do travessão do goleiro Nei. 12 minutos — Gol — Grêmio 1 a 0: Jamir chuta e a bola bate em Alaércio, sobrando para Charles. O centroavante ganha na velocidade da zaga ao invadir a área e desloca o goleiro tricolor. 14 minutos — Charles faz boa jogada e toca para Dias na esquerda. O meia chuta forte, e Nei defende parcialmente. Márcio despacha para córner. 26 minutos — Chiquinho lança Julinho, que dá um lençol em Danrley. Na jogada, porém, o tricolor adiantou a bola e perdeu o ângulo para concluir para o gol vazio. Julinho ainda toca para o meio, mas o goleiro consegue segurar a bola. 36 minutos — Carlos Alberto Dias recebe passe preciso de Carlos Miguel, penetra livre na área, chuta forte, mas Nei faz grande defesa. 41 minutos — Chiquinho, de fora da área, dá o primeiro chute do Fluminense ao gol, mas a bola sai por cima do travessão
Segundo tempo 7 minutos — Branco cobra falta pelo lado direito do ataque. O chute sai forte, mas Nei faz mais uma bela defesa. 19 minutos — O Fluminense faz uma boa jogada. Serginho passa para Julinho, que lança Nilson, livre. O centroavante acerta um belo chute, rasteiro. Danrley se estica todo e coloca a bola para fora. 26 minutos — Carlos Miguel cobra escanteio, da esquerda, e Caio sobe e cabeceia livre de marcação. Nei defende mais uma bola perigosa. 34 minutos — Celinho é lançado dentro da área, dribla o zagueiro Agnaldo e vai em direção ao gol. Porém, o defensor segura o atacante pelo calção e o juiz manda o lance seguir: a zaga despacha. 38 minutos — Caio recebe no meio campo, vira o jogo e lança Charles pelo lado direito. O atacante penetra sem qualquer marcação e dá um forte chute. Brasília, que se recuperou no lance, desvia para escanteio.” (Edir Lima, Jornal dos Sports, segunda-feira, 11 de outubro de 1993)
Foto: Uramar de Assis (Jornal dos Sports)
“A TORCIDA NÃO AGUENTA MAIS Tricolores ofendem presidente do Fluminense, que assiste cercado por seguranças a mais um vexame dos cariocas no Brasileiro.
Paciência tem limite. E a do torcedor carioca se esgotou. Cansados de seguidos vexames e derrotas em casa, os poucos apaixonados que ainda vão aos estádios se revoltam contra os cartolas. Ontem, enquanto o péssimo time do Fluminense perdia para o Grêmio por 1 a 0,os torcedores desviavam suas atenções para a tribuna do Maracanã. Afinal, lá estava quem, para eles, é o responsável pelos fiascos: o presidente Arnaldo Santiago.
Foi o desfecho de mais um fim de semana de fracassos para os times do Rio. O menos ruim foi o Flamengo, que empatou em 1 a 1 com o Bahia, sábado, no Maracanã. Enquanto isso, o Botafogo perdia por 3 a 0 para o Cruzeiro em Belo Horizonte, completando um turno ou 10 horas e meia sem gol, e o Vasco sofria com os 2 a 0 impostos pelo Palmeiras, em São Paulo. Dos quatro cariocas no Campeonato Brasileiro, apenas rubro-negros e vascainos ainda brigam pela classificação. Botafogo e Fluminense já pensam em 94.
É verdade que a torcida tricolor exagerou, com palavrões e ofensas pessoais ao presidente, mas a reação deixou clara a impaciência geral. O médico Arnaldo Santiago, que durante a semana sugeriu a exibiçãode desenhos de Tom e Jerry para relaxar os “tensos” jogadores do time, passou quase todo o jogo cercado por seguranças, e sendo ofendido tanto por quem pagou CR$ 500 pelo ingresso de arquibancada como por quem desembolsou CR$ 5 mil pela cadeira especial. Ao final, foi o primeiro a sair, assustado. Não há desenho animado capaz de acalmar a sofrida torcida do fluminense.”
“E A VITÓRIA DO MENOS RUIM
O Fluminense perdeu. De novo. Foi a quinta derrota em oito jogos pelo Campeonato Brasileiro, quarta consecutiva, terceira seguida no Rio. E o adversário de ontem não era grande coisa. O time que o Grémio trouxe ao Maracanã só não saiu com zero porque esta nota foi exclusiva do tricolor carioca. Do gol de Charles, aos 12 minutos de partida, ao apito final, o Fluminense praticamente não ameaçou empatar, mostrando aos menos de 2,3 mil torcedores que pagaram ingresso que, hoje, sair de casa para ver a turma da camisa tricolor em ação é aborrecimento garantido.
Impacientes, os torcedores pediam time e cantavam os já desgastados corinhos antes mesmo de a bola rolar. De todos, o mais ouvido era: “Não é mole não! São oito anos sem gritar é campeão”. O jogo em si, era de irritar. Passes errados, chutões e encontrões estilo pastelão rechearam os 90 minutos. Até o gol da vitória gaúcha foi conseqüência de lance casual. Jamir chutou — mal —, a bola tocou na zaga e sobrou para Charles. O centroavante entrou como quis para fazer 1 a O. quebrando um jejum. Há três jogos os gremistas não balançavam as redes adversárias.
Na melhor chance do Fluminense. Julinho tocou sobre Danrlei, mas a bola tinha endereço errado e ia saindo. O meia correu e se esticou para alcançar a bola, puxando-a de volta, só que nas mãos do goleiro. Alguns riam e outros quase choravam. De raiva. Um lance tragicómico. Depois, só um chute de Nilson, aos 19 minutos do segundo tempo, assustou a defesa gaúcha. Danrlei tocou para córner. Como o Grêmio estava mais do que satisfeito com a magra vitoria, apesar da mediocridade do Fluminense, a partida foi-se arrastando até o fim. Por sinal, se não tivesse começado ninguém sentiria falta.” (Mauro Cezar Pereira, Jornal do Brasi, segunda-feira, 11 de outubro de 1993)
Foto: Alaor Filho (Jornal do Brasil)
“O JOGO: Se o Grêmio não fosse tão limitado tecnicamente teria goleado o “bando” de jogadores que veste a camisa do Flu neste Campeonato” (Tabelão Placar, 1993)
FLUMINENSE: Nei; Márcio, André, Brasília e Alessandro; Alaércio, Chiquinho (Serginho, intervalo) e Julinho; Nilson e Ézio (Celinho, 30 do 2ºT) e Moreno. Técnico: Nelsinho Rosa
GRÊMIO: Danrlei; Grotto, Paulão, Agnaldo Liz e Branco; Pingo, Jamir, Carlos Miguel e Carlos Alberto Dias (Marco Aurelio, 32 do 2ºT); Fabinho (Volnei Caio 25 do 2ºT) e Charles. Técnico: Luiz Felipe Scolari
Brasileirão 1993 – 1ª Fase – Grupo B – 8ª Rodada Data: 10 de outubro de 1993, domingo Local: Maracanã, no Rio de Janeiro-RJ Público: 2.296 pagantes Renda: CR$ 1.139.900,000 Juiz: Oscar Roberto de Godoy Auxiliares: Odair Godeghesi Junior e Altamirano Paulo Neto Cartões amarelos: Grotto, Paulão, Alessandro, Alaércio Gol: Charles, aos 12 minutos do primeiro tempo
Terceiro fim de semana seguido em que o jogo do Grêmio é transmitido (para o Rio Grande do Sul) exclusivamente pelo pay-per-view. E ninguém do Grêmio toca nesse assunto
GRÊMIO: Vanderlei; Orejuela (David Braz), Pedro Geromel, Kannemann e Cortez; Maicon (Thiago Neves), Lucas Silva (Thaciano) e Alisson; Isaque (Darlan), Pepê e Diego Souza (Luciano) Técnico: Renato Portaluppi
FLUMINENSE: Muriel, Igor Julião, Nino, Luccas Claro e Egídio; Yuri (Michel Araújo), Dodi, Yago (Miguel) e Nenê (Wellington Silva); Marcos Paulo (Fred) e Evanílson (Fernando Pacheco) Técnico: Odair Hellmann
1ª Rodada – Brasileirão 2020 Local: Arena Grêmio, em Porto Alegre, RS Data: 9 de agosto de 2020, domingo, 19h00min Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (GO) Assistentes: Fabricio Vilarinho da Silva (GO) e Bruno Raphael Pires (GO) VAR: Eduardo Tomaz de Aquino Valadão (GO) Cartões amarelos: Orejuela, Cortez; Yuri, Igor Julião, Michel Araújo Gol: Diego Souza, aos 44 min do 1º tempo
O Grêmio venceu por 3 a 1 o Fluminense, ontem tarde, no estádio Olímpico e terminou em terceiro lugar no Grupo E com sete pontos. A vitória mantém a equipe estimulada para a estreia na Conmebol, sexta-feira, contra o São Paulo e para buscar a classificação no returno do Brasileiro pelo índice técnico ou a liderança do grupo. Os meias Carlos Miguel e Wallace impuseram o ritmo de jogo gremista com passes certos e movimentação nas proximidades da área do Fluminense, criando os espaços para as finalizações. As situações de gol no primeiro tempo tiveram a participação dos meio-campistas. Carlos Miguel finalizou d vezes, e na terceira, aos 28min41s, a bola rebateu zaga carioca e sobrou para o ponta Carlinhos completar e fazer 1 a 0. Wallace coordenava os lançamentos pelos flancos, tentando as investidas dos lateral Roger e Ayupe.
No segundo tempo, Jamir, que jogou na função de volante, saiu lesionado e entrou Arilson. Carlos Miguel recuou e Carlinhos passou a movimentar-se pelas pontas. Aos 13min, Carlos Miguel interceptou um passe no meio, Carlinhos dominou a bola, e na velocidade venceu a zaga, chutando cruzado: 2 a 0. Três minutos depois o zagueiro gremista Luciano fez um gol contra. 0 atacante Leandro cruzou e Luciano rebateu mal e o Fluminense descontou. O técnico Felipe retirou o meia Leônidas e pôs Luiz Carlos. O Grêmio centralizou o trabalho com a bola no meio-de-campo e procurou aproveitar a velocidade de Carlinhos. Aos 35min, o centroavante Ciro fez o seu quarto gol no Grêmio ao aproveitar um cruzamento de Luiz Carlos: 3 a 1. O Fluminense já estava dominado e o Grêmio só controlou os movimentos do adversário para confirmar a vitória e a posição na tabela que deixa alguma expectativa positiva de classificação por índice técnico no returno.” (Zero Hora, 31 de outubro de 1994)
Foto: Fernando Gomes (Zero Hora)
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“GRÊMIO COMEMORA GOLS DE CARLINHOS
O atacante decidiu uma partida que deixa o Grêmio com esperança de classificação no segundo turno do Brasileiro
Carlos Ângelo passou correndo em frente ao gol do Fluminense e sentou-se numa placa de publicidade. Esperou a aproximação dos jornalistas e fez a dedicatória: “Ofereço este gol para a Silvana”. Foi o segundo que ele fez na vitória de 3 a 1 do Grêmio contra o clube carioca, ontem à tarde, no Estádio Olímpico. O primeiro gol, aos 28min41seg do primeiro tempo, Carlinhos esqueceu de oferecer a sua mulher. O segundo, aos 13 do segundo tempo, não passou sem homenagem. “Ela é a minha grande incentivadora”, resumiu o atacante gremista, 25 anos, 1m82cm, 73 quilos.
A relação de Carlinhos com a bola é inconstante. Tanto pode domina-lá com eficiência como machucá-la com o tornozelo. “Tudo representa esforço, se altero bons e maus momentos é por que sempre preciso melhorar”, comentou. Ontem, seu oportunismo, pontaria e rapidez produziram a alegria dos 3.462 pagantes no Olímpico. “Ele sempre é uma alternativa muito importante, num momento Carlinhos decide uma partida”, elogiou o técnico do Grêmio, Luiz Felipe. Com o retorno de Fabinho, o ponta Carlinhos volta para a reserva. “Estou satisfeito por ajudar o Grêmio a ficar em terceiro lugar no grupo E do Brasileiro, fazer meu quarto gol na competição, e ser o responsável de uma vitória que estimula o grupo na nossa estreia da Conmebol, contra o São Paulo, na próxima sexta-feira, dia 4, em Porto Alegre. No domingo, o Grêmio enfrenta o Paraná, pelo Brasileiro.” (Zero Hora, 31 de outubro de 1994)
Foto: Fernando Gomes (Zero Hora)
Tabelão Placar 1994: “O JOGO: Impondo seu futebol, O Grêmio não encontrou dificuldades em furar a retranca da fraca defesa do Fluminense“
GRÊMIO: Danrlei; Ayupe, Luciano, Grotto, e Roger; Jamir (Arilson, intervalo), Wallace, Leonidas (Luis Carlos 30 do 2°) e Carlos Miguel; Carlinhos e Ciro Técnico: Luis Felipe Scolari
FLUMINENSE: Wellerson; Leo, Joao Luis , Marcio Costa e Lira; Cadu, Djair, Joaozinho (Wallace 35 do 2°) Rodrigo (Welton 27 do 2°); Leonardo e Luis Antônio Técnico: Pinheiro
Local: Estádio Olímpico, em Porto Alegre-RS Público: 3.462 pagantes Renda: R$ 17.870,00 Juiz: Dionisio Roberto Domingos (SP) Auxiliares: Rogério Ibali e Wagner Selani Cartões amarelos: Leonidas, Luciano, Arilson, Leonardo, Joaozinho, Djair e Joao Luis Gols: Carlinhos 29 do 1°; Carlinhos 13, Leonardo 15 e Ciro 34 do 2°;
Houve uma mudança no patrocínio dessa camisa branca do Grêmio (foi acrescentada a palavra Consórcio). Poderiam ter aproveitado a ocasião para deixar o patrocínio em azul como os demais detalhes da camisa.
FLUMINENSE: Muriel; Gilberto, Nino, Yuri e Caio Henrique; Allan, Daniel (Orinho, 29/2ºt) e Ganso; Nenê (Wellington Nem, 44/2ºt), Yony González (Marcos Paulo, 45/2ºt) e João Pedro. Técnico: Marcão (interino)
GRÊMIO: Julio César; Léo Moura (Guilherme Azevedo, 41/2ºt), Paulo Miranda, Rodrigues e Juninho Capixaba; Rômulo, Darlan (Patrick, 10/2ºt); Luciano (Ferreira, 22/2ºt), Thaciano e Pepê; André Técnico: Renato Portaluppi
22ª Rodada – Campeonato Brasileiro 2019 Data: 29 de setembro de 2019, domingo, 16h00min Local: Maracanã, no Rio de Janeiro – RJ Público: 17.791 (17.139 pagantes) Renda: R$ 208.325,00 Arbitragem: Caio Max Augusto Vieira (RN) Auxiliares: Alessandro Rocha de Matos (BA) e Jean Marcio dos Santos (RN). VAR: José Claudio Rocha Filho (SP) Cartões amarelos: Paulo Miranda, Ganso, Luciano, André, Guilherme Azevedo Gols: Nenê, aos seis minutos do primeiro tempo; Caio Henrique, aos quatro, Patrick, aos 30 minutos do segundo tempo.
Vale apontar que a média de público dos quatros primeiros jogos que o Grêmio fez com torcida na Série B de 2005 foi… twitter.com/i/web/status/1…4 days ago