Dessa vez o Grêmio venceu e convenceu. O Grêmio pode não ter sido brilhante, mas a atuação foi muito segura. O time fez o gol e soube administrar a vantagem, correndo pouquíssimos riscos.
Sigo sem entender porque o Grêmio não está usando a camisa azul.
FLUMINENSE: Muriel; Igor Julião, Nino, Luccas Claro e Danilo Barcelos; Hudson, Dodi e Michel Araujo (P.H. Ganso, intervalo); Wellington Silva (Luiz Henrique, 16/2ºT), Fred (Felipe Cardoso, 16/2ºT) e Caio Paulista (Marcos Paulo, intervalo) Técnico: Odair Hellmann
GRÊMIO: Paulo Victor; Orejuela, Rodrigues, David Braz e Diogo Barbosa; Darlan (Paulo Miranda, 40/2ºT), Matheus Henrique, Luiz Fernando (Thaciano, 33/2ºT), Jean Pyerre (Isaque, 33/2ºT) e Pepê (Everton, intervalo); Churín (Ferreira, 19/2ºT) Técnico: Renato Portaluppi
Brasileirão 2020 – 20ª Rodada Data: 8 de novembro de 2020, domingo, 20h30min Local: Maracanã, no Rio de Janeiro – RJ Árbitra: Edina Alves Batista (SP) Assistentes: Alex Ang Ribeiro (SP) e Evandro de Melo Lima (SP) VAR: Marcio Henrique de Gois (SP) Cartão amarelos: Diogo Barbosa (Grêmio) Gol: Pepê, aos 27min do primeiro tempo
– Na minha memória o time do Grêmio não era esse desgraça toda que as crônicas transcritas abaixo descrevem. Essa equipe lutou de igual pra igual com o São Paulo na Supercopa (time que viria a ganhar o torneio e o mundial no fim do ano) e diversas jogadores teriam grande futuro no clube.
– Eu ignorava essa história de que o presidente do Flu sugeriu que os seus jogadores assistissem Tom & Jerry para relaxar. O folclore do futebol nacional é inigualável.
Foto: Silvio Avila (Zero Hora)
“GRÊMIO VENCE E SOBE PARA TERCEIRO O time gaúcho não atuou bem, mas garantiu mais dois pontos e recuperou a calma para o jogo contra o Peñarol
Rio — Mesmo errando passes e jogando um futebol pouco convincente, o Grêmio contornou ontem uma crise cujo perfil vinha se desenhando desde a derrota para o Santos, passando pelo empate contra o Atlético-MG e tornando-se iminente em Montevidéu, quando o time perdeu para o Peñarol. Os jogadores saíram do Maracanã sorrindo, mas transparecendo preocupação com a atuação discreta. A vitória por 1 a O sobre o Fluminense ocorreu muito mais devido às deficiências do adversário — cujos torcedores passaram a maior parte do tempo gritando palavras de ordem contra os dirigentes —, do que por méritos da equipe gaúcha.
O presidente Fábio Koff foi enfático, no intervalo do jogo. “O Luís Felipe continuará treinando o Grêmio até o final do campeonato, mesmo que perca hoje”, disse. Em campo, o time apresentava deficiências reconhecidas pelo próprio técnico que, preocupado com o desperdício de oportunidades, conversará durante esta semana com os seus atacantes. “O trabalho dele é muito bom”, opinou Koff.
Em 14 partidas, foi a segunda vez que o time de Luís Felipe terminou o jogo sem levar gols. Contra o Atlético-MG, no Mineirão, a partida ficou no 0 a 0. Dos 15 gols sofridos, grande parte ocorreu no final do segundo tempo. Desta vez, marcando aos 12 do primeiro, o resultado foi mantido. Coincidência ou não, o goleiro Danrlei — cada vez mais seguro — e o centroavante Charles — que tem habilidade para segurar a bola — se destacaram.
Luís Felipe, reconhecendo um sentimento de alívio, disse que o time agora está sabendo administrar resultados. “Houve uma colocação melhor dos dois volantes com os zagueiros”, explicou.”
“MELHORES LANCES Primeiro Tempo 12 minutos: Jamir arremata forte de fora da área, a bola sobra para Charles que livra-se de dois zagueiros, chuta e faz Grêmio 1 a 0. 14 minutos: Charles passa de calcanhar para Dias que chuta fraco nas mãos do goleiro Nei. 26 minutos: Julinho é lançado na área, toca por cima de Danrlei, mas adianta-se demais e acaba devolvendo a bola para o goleiro do Grêmio. 27 minutos: Branco cruza da esquerda, Charles ajeita para Dias que chuta no goleiro. 36 minutos: Dias é lançado na direita e chuta fraco, fácil para a defesa de Nei. 37 minutos: Carlos Miguel cobra escanteio da direita, Paulão cabeceia, a bola passa perto de Charles e sai para fora.
Segundo tempo Sete minutos: Branco cobra falta da direita e o goleiro Nei, bem colocado, pega fácil. 19 minutos: Serginho tabela com Julinho que toca para Nilson chutar forte e obrigar o goleiro Danrlei a fazer urna defesa difícil. 23 minutos: Moreno cruza para Nilson cabecear fraco nas mãos de Danrlei. 26 minutos: Branco cruza da esquerda, Caio cabeceia e Nei pega firme. 28 minutos: Grotto cobra falta da direita, Caio toca para Dias que chuta para fora. 38 minutos: Carlos Miguel lança Caio que toca para Charles chutar forte na zaga do Fluminense. 44 minutos: Julinho recebe um boto lançamento pela esquerda, invade a área, mas demora para concluir e Grotto consegue aliviar. 45 minutos: No contra-ataque, Caio escapou pela direita mas o cruzamento moa imperfeito.” (Léo Gerchmann, Zero Hora, segunda-feira, 11 de outubro de 1993)
Foto: Silvio Avila (Zero Hora)
“FLU LEVA TORCIDA AO DESESPERO Derrota para o Grêmio no Maracanã mostra que time precisa de mudanças
A derrota de 1 a 0 (Charles) para o Grêmio, no Maracanã, mostrou mais uma vez que alguma coisa precisa ser feita no Fluminense. O time é fraco tecnicamente, não tem qualquer prestígio junto a seus torcedores e está ameaçado de não passar para a segunda fase do Brasileiro. O jogo com a equipe gaúcha irritou os 22% pagantes. O retrato da partida aconteceu exatamente no primeiro tempo, com boa parte da torcida hostilizando o presidente Arnaldo Santiago, que assistia ao jogo da Tribuna Especial.
O time gaúcho começou mais aplicado taticamente. Organizado no meio campo, o Grêmio chegava fácil à área do Fluminense. Logo aos 12 minutos, Jamir chutou de fora da área, a bola bateu em Alaércio e, no rebote, Charles dominou e tocou na saída do goleiro Nei. 1 a 0, merecidamente. Confuso, o time tricolor não passava de sua intermediaria, nem tentava a reação. A pouca criatividade saía dos pés de Julinho. Mas era muito pouco para quem precisava muito da vitória para se reabilitar no Brasileiro e diante de sua torcida.
A partir dos 20 minutos, o jogo ficou lento, chegou a ser sonolento e começou a irritar os torcedores. O meio campo do Fluminense não conseguia chegar à área do Grêmio nem encostar nus atacantes Ézio e Nilson, que voltavam para buscar jogo. Do outro lado, normalmente o apático Dias surpreendia com boas jogadas pela direita em velocidade. Fabinho e Charles, se fossem mais aplicados e apostassem mais nas jogadas disputadas, principalmente dentro da área, teriam feito mais gols. A defesa do Fluminense esteve muito mal na partida.
O intervalo parece que fez bem ao time carioca. O Fluminense voltou mais organizado e disposto a empatar o jogo. O Grêmio, por sua vez, voltou desinteressado e determinado a garantir o resultado de 1 a 0, o que fez com que o nível técnico, que já era ruim, piorasse. Aproveitando-se disso, o Fluminense tentava alguma coisa, com Julinho, Nilson e Ézio, que rondavam a área adversária, com jogadas cm velocidade e chutes fortes que esbarravam no bem colocado goleiro Danrley.
Mas não era dia do Fluminense. Aliás, a época é uma das piores para o tricolor das Laranjeiras. Além das dificuldades técnicas de sua equipe, o Fluminense ainda teve problemas com o juiz Oscar Roberto Godoy, que inventou e inverteu faltas, e ainda não deu um pênalti a seu favor aos 34 minutos, quando Celinho foi puxado pela camisa por Aguinaldo. Todo mundo viu menos o árbitro. Haja paciência para agüentar tanta mediocridade não só dos jogadores, como do trio de arbitragem.
PRINCIPAIS LANCES Primeiro tempo 2 minutos — Jamir lança Carlos Alberto Dias dentro da área e o jogador chutou mal, por cima do travessão do goleiro Nei. 12 minutos — Gol — Grêmio 1 a 0: Jamir chuta e a bola bate em Alaércio, sobrando para Charles. O centroavante ganha na velocidade da zaga ao invadir a área e desloca o goleiro tricolor. 14 minutos — Charles faz boa jogada e toca para Dias na esquerda. O meia chuta forte, e Nei defende parcialmente. Márcio despacha para córner. 26 minutos — Chiquinho lança Julinho, que dá um lençol em Danrley. Na jogada, porém, o tricolor adiantou a bola e perdeu o ângulo para concluir para o gol vazio. Julinho ainda toca para o meio, mas o goleiro consegue segurar a bola. 36 minutos — Carlos Alberto Dias recebe passe preciso de Carlos Miguel, penetra livre na área, chuta forte, mas Nei faz grande defesa. 41 minutos — Chiquinho, de fora da área, dá o primeiro chute do Fluminense ao gol, mas a bola sai por cima do travessão
Segundo tempo 7 minutos — Branco cobra falta pelo lado direito do ataque. O chute sai forte, mas Nei faz mais uma bela defesa. 19 minutos — O Fluminense faz uma boa jogada. Serginho passa para Julinho, que lança Nilson, livre. O centroavante acerta um belo chute, rasteiro. Danrley se estica todo e coloca a bola para fora. 26 minutos — Carlos Miguel cobra escanteio, da esquerda, e Caio sobe e cabeceia livre de marcação. Nei defende mais uma bola perigosa. 34 minutos — Celinho é lançado dentro da área, dribla o zagueiro Agnaldo e vai em direção ao gol. Porém, o defensor segura o atacante pelo calção e o juiz manda o lance seguir: a zaga despacha. 38 minutos — Caio recebe no meio campo, vira o jogo e lança Charles pelo lado direito. O atacante penetra sem qualquer marcação e dá um forte chute. Brasília, que se recuperou no lance, desvia para escanteio.” (Edir Lima, Jornal dos Sports, segunda-feira, 11 de outubro de 1993)
Foto: Uramar de Assis (Jornal dos Sports)
“A TORCIDA NÃO AGUENTA MAIS Tricolores ofendem presidente do Fluminense, que assiste cercado por seguranças a mais um vexame dos cariocas no Brasileiro.
Paciência tem limite. E a do torcedor carioca se esgotou. Cansados de seguidos vexames e derrotas em casa, os poucos apaixonados que ainda vão aos estádios se revoltam contra os cartolas. Ontem, enquanto o péssimo time do Fluminense perdia para o Grêmio por 1 a 0,os torcedores desviavam suas atenções para a tribuna do Maracanã. Afinal, lá estava quem, para eles, é o responsável pelos fiascos: o presidente Arnaldo Santiago.
Foi o desfecho de mais um fim de semana de fracassos para os times do Rio. O menos ruim foi o Flamengo, que empatou em 1 a 1 com o Bahia, sábado, no Maracanã. Enquanto isso, o Botafogo perdia por 3 a 0 para o Cruzeiro em Belo Horizonte, completando um turno ou 10 horas e meia sem gol, e o Vasco sofria com os 2 a 0 impostos pelo Palmeiras, em São Paulo. Dos quatro cariocas no Campeonato Brasileiro, apenas rubro-negros e vascainos ainda brigam pela classificação. Botafogo e Fluminense já pensam em 94.
É verdade que a torcida tricolor exagerou, com palavrões e ofensas pessoais ao presidente, mas a reação deixou clara a impaciência geral. O médico Arnaldo Santiago, que durante a semana sugeriu a exibiçãode desenhos de Tom e Jerry para relaxar os “tensos” jogadores do time, passou quase todo o jogo cercado por seguranças, e sendo ofendido tanto por quem pagou CR$ 500 pelo ingresso de arquibancada como por quem desembolsou CR$ 5 mil pela cadeira especial. Ao final, foi o primeiro a sair, assustado. Não há desenho animado capaz de acalmar a sofrida torcida do fluminense.”
“E A VITÓRIA DO MENOS RUIM
O Fluminense perdeu. De novo. Foi a quinta derrota em oito jogos pelo Campeonato Brasileiro, quarta consecutiva, terceira seguida no Rio. E o adversário de ontem não era grande coisa. O time que o Grémio trouxe ao Maracanã só não saiu com zero porque esta nota foi exclusiva do tricolor carioca. Do gol de Charles, aos 12 minutos de partida, ao apito final, o Fluminense praticamente não ameaçou empatar, mostrando aos menos de 2,3 mil torcedores que pagaram ingresso que, hoje, sair de casa para ver a turma da camisa tricolor em ação é aborrecimento garantido.
Impacientes, os torcedores pediam time e cantavam os já desgastados corinhos antes mesmo de a bola rolar. De todos, o mais ouvido era: “Não é mole não! São oito anos sem gritar é campeão”. O jogo em si, era de irritar. Passes errados, chutões e encontrões estilo pastelão rechearam os 90 minutos. Até o gol da vitória gaúcha foi conseqüência de lance casual. Jamir chutou — mal —, a bola tocou na zaga e sobrou para Charles. O centroavante entrou como quis para fazer 1 a O. quebrando um jejum. Há três jogos os gremistas não balançavam as redes adversárias.
Na melhor chance do Fluminense. Julinho tocou sobre Danrlei, mas a bola tinha endereço errado e ia saindo. O meia correu e se esticou para alcançar a bola, puxando-a de volta, só que nas mãos do goleiro. Alguns riam e outros quase choravam. De raiva. Um lance tragicómico. Depois, só um chute de Nilson, aos 19 minutos do segundo tempo, assustou a defesa gaúcha. Danrlei tocou para córner. Como o Grêmio estava mais do que satisfeito com a magra vitoria, apesar da mediocridade do Fluminense, a partida foi-se arrastando até o fim. Por sinal, se não tivesse começado ninguém sentiria falta.” (Mauro Cezar Pereira, Jornal do Brasi, segunda-feira, 11 de outubro de 1993)
Foto: Alaor Filho (Jornal do Brasil)
“O JOGO: Se o Grêmio não fosse tão limitado tecnicamente teria goleado o “bando” de jogadores que veste a camisa do Flu neste Campeonato” (Tabelão Placar, 1993)
FLUMINENSE: Nei; Márcio, André, Brasília e Alessandro; Alaércio, Chiquinho (Serginho, intervalo) e Julinho; Nilson e Ézio (Celinho, 30 do 2ºT) e Moreno. Técnico: Nelsinho Rosa
GRÊMIO: Danrlei; Grotto, Paulão, Agnaldo Liz e Branco; Pingo, Jamir, Carlos Miguel e Carlos Alberto Dias (Marco Aurelio, 32 do 2ºT); Fabinho (Volnei Caio 25 do 2ºT) e Charles. Técnico: Luiz Felipe Scolari
Brasileirão 1993 – 1ª Fase – Grupo B – 8ª Rodada Data: 10 de outubro de 1993, domingo Local: Maracanã, no Rio de Janeiro-RJ Público: 2.296 pagantes Renda: CR$ 1.139.900,000 Juiz: Oscar Roberto de Godoy Auxiliares: Odair Godeghesi Junior e Altamirano Paulo Neto Cartões amarelos: Grotto, Paulão, Alessandro, Alaércio Gol: Charles, aos 12 minutos do primeiro tempo
Terceiro fim de semana seguido em que o jogo do Grêmio é transmitido (para o Rio Grande do Sul) exclusivamente pelo pay-per-view. E ninguém do Grêmio toca nesse assunto
GRÊMIO: Vanderlei; Orejuela (David Braz), Pedro Geromel, Kannemann e Cortez; Maicon (Thiago Neves), Lucas Silva (Thaciano) e Alisson; Isaque (Darlan), Pepê e Diego Souza (Luciano) Técnico: Renato Portaluppi
FLUMINENSE: Muriel, Igor Julião, Nino, Luccas Claro e Egídio; Yuri (Michel Araújo), Dodi, Yago (Miguel) e Nenê (Wellington Silva); Marcos Paulo (Fred) e Evanílson (Fernando Pacheco) Técnico: Odair Hellmann
1ª Rodada – Brasileirão 2020 Local: Arena Grêmio, em Porto Alegre, RS Data: 9 de agosto de 2020, domingo, 19h00min Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (GO) Assistentes: Fabricio Vilarinho da Silva (GO) e Bruno Raphael Pires (GO) VAR: Eduardo Tomaz de Aquino Valadão (GO) Cartões amarelos: Orejuela, Cortez; Yuri, Igor Julião, Michel Araújo Gol: Diego Souza, aos 44 min do 1º tempo
Houve uma mudança no patrocínio dessa camisa branca do Grêmio (foi acrescentada a palavra Consórcio). Poderiam ter aproveitado a ocasião para deixar o patrocínio em azul como os demais detalhes da camisa.
FLUMINENSE: Muriel; Gilberto, Nino, Yuri e Caio Henrique; Allan, Daniel (Orinho, 29/2ºt) e Ganso; Nenê (Wellington Nem, 44/2ºt), Yony González (Marcos Paulo, 45/2ºt) e João Pedro. Técnico: Marcão (interino)
GRÊMIO: Julio César; Léo Moura (Guilherme Azevedo, 41/2ºt), Paulo Miranda, Rodrigues e Juninho Capixaba; Rômulo, Darlan (Patrick, 10/2ºt); Luciano (Ferreira, 22/2ºt), Thaciano e Pepê; André Técnico: Renato Portaluppi
22ª Rodada – Campeonato Brasileiro 2019 Data: 29 de setembro de 2019, domingo, 16h00min Local: Maracanã, no Rio de Janeiro – RJ Público: 17.791 (17.139 pagantes) Renda: R$ 208.325,00 Arbitragem: Caio Max Augusto Vieira (RN) Auxiliares: Alessandro Rocha de Matos (BA) e Jean Marcio dos Santos (RN). VAR: José Claudio Rocha Filho (SP) Cartões amarelos: Paulo Miranda, Ganso, Luciano, André, Guilherme Azevedo Gols: Nenê, aos seis minutos do primeiro tempo; Caio Henrique, aos quatro, Patrick, aos 30 minutos do segundo tempo.
GRÊMIO: Julio César; Léo Moura, Michel, Kannemann e Cortez; Matheus Henrique e Maicon (Felipe Vizeu, 35’/2ºT) ; Alisson (Marinho, 17’/2ºT), Jean Pyerre (Luan, 15’/2ºT) e Everton; André Técnico: Renato Portaluppi
FLUMINENSE: Rodolfo; Gilberto, Matheus Ferraz, Nino e Caio Henrique; Airton (Danielzinho, int.) e Bruno Silva; Allan, Guilherme (Pedro, 20’/2ºT) e Yony González; Luciano (Igor Julião, 35’/2ºT) Técnico: Fernando Diniz
Data: 05 de maio de 2019, domingo, 19h00min Local: Arena do Grêmio, em Porto Alegre-RS Público: 9.734 (8.390 pagantes) Renda: R$ 266.323,00 Árbitro: Raphael Claus (FIFA-SP) Assistentes: Danilo Ricardo Simon Manis (FIFA-SP) e Neuza Inês Back (FIFA-SP) VAR: Thiago Duarte Peixoto (SP) auxiliado por Rodrigo Batista Raposo (DF) e Emerson Augusto de Carvalho (FIFA-SP) Cartões amarelos: Kannemann e Matheus Henrique; Guilherme Gols: André aos 6 minutos, Everton aos 12, Jean Pyerre aos 21, Yoni González aos 38, Luciano aos 40 minutos do primeiro tempo. Matheus Ferraz, aos 9 minutos, Pedro (de pênalti), aos 26 , Kannemann, aos 38 e Yoni González aos 46 minutos do segundo tempo.
No Brasileirão de 1986, o Grêmio vinha de uma sequência de maus resultados e foi se recuperar justamente contra o Fluminense, no Olímpico, com um gol de Lima em assistência de Renato.
Na época vigorava o costume (ao meu ver mais simpático e lógico) que ser o time da casa o que usava seu uniforme reserva no caso de confusão com o fardamento do visitante (esse costume só foi desaparecer do futebol brasileiro na metade dos anos 1990).
Foto: Roberto Santos (Correio do Povo)
“GRÊMIO QUEBRA JEJUM E DERROTA FLUMINENSE
Finalmente o Grêmio venceu nessa segunda fase do Campeonato Brasileiro. Depois de ficar cinco jogos sem vencer, ontem no Olímpico, ganhou do Fluminense, por 1 a 0, com inteira Justiça. Não foi por parte do time de Espinosa, uma partida excepcional em termos técnicos. Mui-pelo contrário, foi uma vitória da força, da aplicação, a determinação e acima de tudo, da luta em campo durante os 90 minutos.
A palestra do técnico Espinosa na última sexta, em que que pedia mais vontade, aplicação, força e que o time não olhasse o adversário jogar, não foi só aceita pelos jogadores como também executada. Viu-se ontem, um Renato solidário, aplicado e jogando coletivamente. Viu-se, também a meia-cancha construindo e destruindo e zaga atenta dando poucos espaços para o adversário.
No Jogo de ontem aconteceu algo inédito. Durante 42 minutos, nem Grêmio e nem Fluminense, conseguiram chutar uma bola sequer a gol. Somente aos 43, numa bola de rebote, é que o zagueiro Ricardo chutou forte para Mazaropi defender e, na seqüência da jogada, uma bola lançada pela meia-cancha encontrou Renato na meia-direita. Ele dominou a jogada e lançou o centroavante Lima pela direita. Mesmo marcado pelo zagueiro Vica, Lima dominou com a perna direita, deu dois passos e chutou forte na saída do goleiro Paulo Vítor. Era o gol Grêmio, o gol da vitória aos 44 minutos do primeiro tempo. No segundo tempo, o técnico João Lopes tirou Leomirr e João Santos e colocou Paulinho e Delei para dar maior força ofensiva, mas o bom comportamento da defesa do Grêmio não permitiu que o Fluminense empatasse.
Foi o jogo da reabilitação do Grêmio que mesmo jogando um futebol não muito bom tecnicamente, soube com a força, aplicação e solidariedade, vencer o adversário de alta qualificação.” (Correio do Povo, segunda-feira, 27 de outubro de 1986)
“O Fluminense perdeu sua invencibilidade na se-gunda fase do Campeonato Brasileiro, ao ser derrotado ontem, no Estádio Olímpico, por 1 a 0. O gol da equipe gaúcha foi no último minuto do primeiro tempo, quanto o Fluminense perdeu uma bola na progressão ao ataque e Lima acabou se aproveitando para marcar. Com esse gol, o goleiro Paulo Vitor também sua invencibilidade de cinco jogos sem tomar gol , Ficou exatos 515 minutos invicto. O Fluminense jogou uma boa partida e o resultado não fez justiça ao seu domínio, total no primeiro tempo.” (Jornal dos Sports, 27 de outubro de 1986)
“Jogo fraco
Houve pouca emoção. Durante todo o jogo, o ataque do Fluminense esteve tímido, finalizando muito mal através de Washington e Tato. O primeiro tempo já estava acabando quando João Santos deu o primeiro chute perigoso contra o gol de Mazaropi, numa das raras situações ofensivas criadas pelo time ao longo da partida.
Aos 45 minutos, porém, Renato lançou a bola para Lima, que aproveitou a perturbação de Vica e Ricardo e, pegando Paulo Vítor deslocado, dominou a bola e fez 1 a 0. Foi uma das poucas jogadas bem articuladas de Renato.” (Jornal de Brasil, 27 de outubro de 1986)
Foto: Roberto Santos (Correio do Povo)
Grêmio 1×0 Fluminense
GRÊMIO: Mazaropi; Casemiro (Giba) Baidek,Luis Eduardo e Adriano; Bonamigo, China, Osvaldo e Valdo; Renato Portaluppi e Lima Técnico:Valdir Espinosa
FLUMINENSE: Paulo Vitor; Eduardo, Ricardo Gomes, Vica e Galvão; Jandir, Rene Weber, João Santos (Paulinho Andreolli) e Leomir (Delei); Tato e Washington. Técnico: Antônio Lopes
Campeonato Brasileiro 1986 – Segunda Fase Data: 26 de outubro de 1986, domingo, 17h30min Local: Estádio Olímpico, em Porto Alegre-RS Árbitro: Tito Rodrigues-PR Assistentes: Afonso de Oliveira e José Carlos Marcondes Público: 21.547 pagantes Renda: Cz$ 488.888,00 Cartões amarelos: Washington; Mazaropi e Adriano Gol: Lima, aos 45 minutos do primeiro tempo
O golaço de Everton, no último lance da partida, foi uma recompensa para o torcedor gremista que assistiu a mais de 90 minutos de um modorrento jogo de futebol.
E o gol deixou claro que o Grêmio sentiu muito falta do Everton no último Gre-Nal e possivelmente irá sentir a sua ausência no jogo contra o Palmeiras. A maldita “data FIFA” poderá decidir o campeonato.
Não canso de dizer o quanto eu gosto dessa combinação de camisa azul celeste com calção preto e meia preta. A propósito, nessa década o Grêmio enfrentou o Fluminense no Rio de Janeiro em 13 oportunidades, registrando 5 vitórias, 5 empates e 3 derrotas. Em 4 das 5 vitórias o Grêmio utilizou essa combinação de uniforme. Com essa combinação de uniforme, o Grêmio tem 4 vitórias e uma derrota jogando contra o Flu no Rio desde 2010 (Com camisa azul, são 4 vitórias e 2 derrotas)
FLUMINENSE: Júlio César; Ibañez, Gum (Marcos Jr., 35’/2º) e Digão; Léo (Mateus Norton, 25’/2º), Richard, Dodi, Sornoza (kayke, 37’/2º) e Ayrton Lucas; Everaldo e Luciano Técnico: Marcelo Oliveira
GRÊMIO: Paulo Victor; Leonardo Gomes, Paulo Miranda, Bressan e Marcelo Oliveira; Maicon, Kaio e Jean Pyerre (Thonny Anderson, 10’/2º); Alisson, Douglas (Thaciano, 34’/2º) e Pepê (Everton, 19’/2º) Técnico: Renato Portaluppi
27ª Rodada – Brasileirão 2018 Data: 29/09/2018, Sábado, 16h00min Local: Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro – RJ Público: 8.721 (7.922 pagantes) Renda: R$ 552.190,00 Árbitro: Raphael Claus (FIFA-SP) Assistentes: Marcelo Van Gasse e Danilo Manis (FIFA-SP) Cartões amarelos: Leonardo Gomes eAlisson Gol: Everton, aos 47 minutos do 2º tempo
Três 0x0 em quatro partidas em casa deveriam servir para ligar um sinal de alerta na Arena e para incutir um pouquinho de auto-crítica no Grêmio. Espero que ao menos internamente essa avaliação esteja sendo feita (a “culpa” não pode ser só do gramado ou do adversário que vem pra não jogar). Quero acreditar que essa história do Renato ter dado parabéns ao grupo seja um discurso para consumo externo.
Contra o Fluminense o Grêmio novamente teve bem mais posse de bola, mais finalizações e mais chances de gol. Mas não dá para se dizer que o empate tenha sido de todo injusto. O Grêmio está demorando demais para encontrar alternativas para jogos como o de ontem. Não podemos ficar tão dependentes dos dribles de Everton e Luan.
É justo levar em conta o desempenho do time no campo na hora de fazer um balanço das últimas partidas. Mas essa análise não pode ser completamente dissociada do resultado. O Campeonato Brasileiro premia quem tem regularidade, quem vence mais partidas, e não necessariamente quem tem mais posse de bola, quem mais consegue goleadas, quem mais encanta, etc… e após 8 rodadas o Grêmio está atrás do co-irmão na classificação, algo que era praticamente impensável após os três Gre-Nais de março.
Com as ausências de Ramiro e Léo Moura o Grêmio acaba ficando um tanto “capenga”, sendo muito mais forte pelo lado de esquerdo do ataque.
Mesmo com manifestação/greve/locaute dos caminhoneiros o público de ontem não foi muito diferente da média dos 10 confrontos anteriores contra o Fluminense pelo Brasileirão. O que só reforça uma desconfiança que eu tenho de que o percentual de torcedores que se utilizam do transporte público para comparecer na Arena é muito baixo (Até mesmo porque não há nenhum incentivo/vantagem para quem vai de ônibus pro jogo)
Média de público do Grêmio na Arena em 2018:
24.121 (21.920 pagantes)
Média do Grêmio como mandante no Brasileirão 2018:
30.913 (28.514 pagantes)
GRÊMIO: Marcelo Grohe; Madson (Thaciano, 38’/2ºT), Bressan, Kannemann e Cortez; Maicon, Cícero, Lima (Pepê, 17’/2ºT), Luan e Everton; André (Thonny Anderson, 38’/2ºT) Técnico:RenatoPortaluppi
FLUMINENSE: Julio César; Renato Chaves, Nathan e Luan Peres; Gilberto (Mateus, 33’/2ºT), Richard, Sornoza, Dodi (Douglas, 30’/2ºT), Jadson e Marlon; Pedro (João Carlos, 12’/2ºT). Técnico: Abel Braga
08ª Rodada – Campeonato Brasileiro 2018 Data: 30/5/2018, quarta-feira, às 21h45min Local: Arena do Grêmio, em Porto Alegre-RS Público: 20.044 (18.194 pagantes) Renda: R$ 510.968,00 Árbitro: Luiz Flavio de Oliveira (FIFA-SP) Auxiliares: Alessandro A. Rocha de Matos (FIFA-BA) e Marcelo C. Van Gasse (FIFA-SP) Cartões amarelos: Kannemann; Nathan Ribeiro, Sornoza, Renato Chaves, Dodi, Douglas
GRÊMIO: Marcelo Grohe; Leonardo Moura, Pedro Geromel, Bruno Rodrigo e Bruno Cortez; Cristian (Jaílson, no intervalo), Arthur, Ramiro e Patrick (Jean Pyerre, aos 8 do 2º tempo); Everton e Jael (Beto da Silva, aos 32 do 2º tempo). Técnico: Renato Portaluppi
FLUMINENSE: Diego Cavalieri; Lucas, Reginaldo, Frazan e Léo Pelé; Jefferson Orejuela, Wendel (Marcos Júnior, aos 20 do 2º tempo), Douglas (Peu, aos 41 do 2º tempo) e Júnior Sornoza (Richard, aos 31 do 2º tempo); Gustavo Scarpa [capitão] e Henrique Dourado Técnico: Abel Braga
26ª rodada – Campeonato Brasileiro 2017 Data: 1/10/2017, domingo, às 16h00min Local: Arena do Grêmio, em Porto Alegre – RS Público: 17.587 (15.727 pagantes) Renda: R$ 502.985,00 Árbitro: Rafael Traci (PR) Auxiliares: Ivan Carlos Bohn (PR) e Pedro Martinelli Christino (PR) Cartões amarelos: Pedro Geromel; Frazan e Lucas Gol: Beto da Silva, aos 40 do 2º tempo
Passados 15 dias do confronto pela Copa do Brasil, o Grêmio voltou a enfrentar o Fluminense no Maracanã e voltou a vencer por 2×0. Com dois gols de falta. O primeiro, um golaço de Edilson logo aos 7 minutos de jogo. No segundo, aos 34 minutos da etapa final, Luan colocou por cima de barreira e contou com a ajuda do goleiro Júlio César.
Como era de se imaginar, a escalação com 4 “volantes” funcionou melhor fora de casa. Alguns dados mostram bem a superioridade gremista. Luan deu 77 dos 688 toques do Grêmio na bola (só Arthur com 97 tocou mais na bola). Na comparação, Scarpa (que é jogador de criação do Flu) deu 69 dos 709 toques do Flu na bola e Henrique Dourado (jogador mais adiantado do Flu) tocou 32 vezes na bola.
Na metade de junho o Grêmio usou a meia preta dessa temporada pela primeira vez. Gostei dela. Mas sigo achando que o calção do ano passado, com detalhe em outro tom de azul acaba atrapalhando a harmonia do conjunto
FLUMINENSE: Júlio César; Lucas (Renato), Reginaldo, Henrique e Léo (Lucas Fernandes); Mateus Norton, Wendel, Marcos Calazans e Gustavo Scarpa (Pedro); Richarlison e Henrique Dourado Técnico: Abel Braga
GRÊMIO: Marcelo Grohe, Edílson, Pedro Geromel, Kannemann e Bruno Cortez; Michel, Ramiro, Arthur, Maicon (Everton) e Pedro Rocha (Fernandinho); Luan (Gastón Fernández) Técnico: Renato Portaluppi
07ª Rodada – Campeonato Brasileiro 2017 Data: 15 de junho de 2017, quinta-feira, 21h00min Local: Maracanã, no Rio de Janeiro – RJ Público: 11.652 (10.273 pagantes) Renda: R$ 316.740,00 Árbitro: Elmo Alves Resende Cunha (GO) Assistentes: Fabricio Vilarinho da Silva (Fifa-GO) e Cristhian Passos Sorence (GO) Cartões amarelos: Henrique, Mateus Norton, Marcos Calazans e Henrique Dourado (Fluminense); Edílson, Fernandinho e Everton (Grêmio) Gols: Edílson aos 7 minutos do 1º tempo e Luan aos 34 minutos do 2º tempo
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