No primeiro tempo deu tudo muito certo e o Grêmio abriu 3×0. No segundo tempo, o ritmo gremista diminuiu, as coisas passaram a não dar tão certo assim e Juventude diminuiu para 3×2.
Renato está certíssimo em fazer testes na equipe. Mas não me parece que Carballo e Pepê tenham as características indicadas para atuar na frente da zaga, na primeira função do meio campo.
JUVENTUDE: Pegorari; Dani Bolt, Danilo Boza, Felipe Carvalho (Walce, 24’/2ºT) e Alan Ruschel (Da Rocha, intervalo); Jean Irmer (Wesley Hudson, intervalo); Jadson, Mandaca, Emerson Santos (Vitinho, intervalo) e David (Daniel Cruz, 10’/2ºT); Rodrigo Rodrigues Técnico: Celso Roth
GRÊMIO: Brenno; Fabio (Thaciano, intervalo), Bruno Alves, Kannemann e Reinaldo; Carballo e Pepê; Bitello (Galdino, intervalo), Cristaldo (Thiago Santos, 17’/2ºT) e Gabriel Silva (Diogo Barbosa, 34’/2ºT); Suárez (Gustavinho, 34’/2ºT) Técnico: Renato Portaluppi
6ª Rodada – Gauchão 2029 Data: 9 de fevereiro de 2023, quinta-feira, 19h30min Local: Estádio Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul, RS Público: 10.912 Renda: R$ 472.390,00 Árbitro: Jean Pierre Gonçalves Lima Assistentes: Lucio Beiersdorf Flor e Andre da Silva Bitencourt Cartões Amarelos: David, Jean Irmer; Pepê, Diogo Barbosa Gols: Bitello, aos 3 minutos, Reinaldo, aos 9min, e Bruno Alves (G), aos 47min do 1º tempo; Rodrigo Rodrigues, aos 9min, Mandaca (J), aos 30min do 2º tempo.
No hexagonal final do Gauchão de 1988 o Grêmio ficou no 1×1 com o Juventude no Alfredo Jaconi.
Eu gosto muito das fotos desse jogo porque elas registram o que, pra mim, são cenas típicas de campeonato gaúcho: Frio, chuva e gramado embarrado.
Interessante notar a “proeza” do Juventude em escalar Gilberto na lateral-direita e Giba na lateral-esquerda.
Foto: Silvio Avila (Zero Hora)
“BOA MARCAÇÃO E O FRIO PARAM GREMIO NO JACONI Time de Otacilio perdeu outro ponto e agora só tem um de vantagem sobre o Internacional
O frio de zero grau e o bom futebol do Juventude fizeram com que o Grêmio perdesse mais um ponto neste Hexagonal. O empate de 1 a 1 contra o Juventude, sábado tarde, em Caxias do Sul. mostrou que o time de Otacilio Gonçalves, bem marcado, não consegue jogar todo o futebol que sabe e pode. Agora, com menos um ponto, restam dois jogos (Pelotas e Gre-Nal no Estádio Olímpico) para o Grêmio confirmar ainda que pode ser o campeão.
A proposta de um esquema ofensivo, com Lima e Zé Roberto fixos na frente, e a assessoria de Cuca como homem mais avançado do meio-campo, o Grêmio teve o domínio do jogo até os 30 minutos. Este domínio, porém, era falso, já que não haviam conclusões perigosas ao gol de Osvaldo. Isto só foi acontecer aos 31 minutos, quando Cristovão, sozinho na grande área, chutou para um boa defesa do goleiro do Juventude.
A partir deste lance, o Grêmio, mesmo com o frio, se entusiasmou e tentou sair do cerco que Ernesto Guedes armou no seu meio-campo. Com Ricardinho grudado em Valdo e Sérgio Peres em Cristóvão, a movimentação do Grêmio não conseguia ser ofensiva. Cuca, num contra-ataque, fez 1 a 0 aos 35 minutos. Porém, Capanema, aos 37, empatou e conseguiu desanimar os jogadores adversários que, com o gol marcado, já pensavam ter a vitória garantida.
O segundo tempo começou com o mesmo frio e uma chuva mais forte ainda. E os jogadores do Grêmio, mesmo reanimados por uma boa dose de conhaque, não conseguiram sair da forte marcação imposta pelo Juventude. Cristóvão foi substituído por Serginho aos nove minutos e a situação continuou a mesma, sem solução ofensiva.
O Grêmio foi esforçado, lutador, mas perdeu outro ponto e tem que melhorar para evitar uma crise e conseguir chegar ao título do Gauchão.” (Carlo Alberto Fruet, Zero Hora, segunda-feira, 6 de junho de 1988)
“O placar
CUCA, para o Grêmio, 1 a 0 aos 35 minutos do primeiro tampo: Astengo fez lançamento para Lima, que, de cabeça, deu o toque a Cuca. O jogador dominou a bola, livrou-se da zaga e chutou, forte e cruzado.
CAPANEMA, para o Juventude, 1 a 1 aos 37 minutos do primeiro tempo: Gilberto cobrou uma falta perto da lateral e Capanema cabeceou fraco para empatar o jogo. A bola tocou em Astengo e enganou Mazaropi.” (Zero Hora, segunda-feira, 6 de junho de 1988)
“Atuacão do árbitro
Renato Marsiglia poderia ter sido um arbitro mais rigoroso no aspecto disciplinar. Custou a se lembrar que tinha o cartão amarelo, principalmente pelas faltas de Ricardinho em Valdo. Tecnicamente foi bem, assim como seus dois auxiliares. Nota 7.” (Zero Hora, segunda-feira, 6 de junho de 1988)
Cuca marcou o gol tricolor – Foto: Edison Vara (Zero Hora)
O desempenho mostrado nessa partida (que é a sexta, ou terceira dos titulares, da temporada, mas sempre parecendo ser a primeira) só poderia resultar em mudanças no comando do futebol.
GRÊMIO: Brenno; Orejuela (Rodrigues, 21’/2ºT), Geromel, Bruno Alves e Diogo Barbosa (Nicolas, 37’/2ºT); Thiago Santos, Lucas Silva (Villasanti, 21’/2ºT), Janderson, Benítez (Rildo, 37’/2ºT) e Ferreira (Gabriel Silva, 8’/2ºT); Diego Souza Técnico:VagnerMancini
JUVENTUDE: César; Soares, Danilo Boza, William Mateus e Moraes; Kelvi, Elton, Jadson; Capixaba (Hélio, 37’/2ºT), Ricardo Bueno (Pitta, 23’/2ºT) e Guilherme Parede Técnico: Eduardo Barros (interino)
6ª Rodada – Gauchão 2022 Data: 13 de fevereiro de 2022, Domingo, 19h00min Local: Arena do Grêmio, em Porto Alegre, RS Público: 11.866 (10.781 pagantes) Renda: R$ 455.172,00 Árbitro: Daniel Nobre Bins Assistentes: Lucio Beiersdorf Flor e Tiago Augusto Kappes Diel Cartões amarelos: Thiago Santos e Diego Souza; Guilherme Parede, Elton, Capixaba e Hélio Gols: Capixaba, aos 35 minutos do segundo tempo e Nicolas aos 46 minutos do segundo tempo.
Em 1982, o Grêmio venceu o Juventude por 2×0, no Olímpico, em jogo válido pelo primeiro turno do Gauchão. Naquele momento a grande preocupação tricolor eram os jogos que faria em Montevideo na semana seguinte, contra Defensor e Peñarol pela fase de grupos da Libertadores.
Na foto acima, registrando o lance do primeiro gol, achei curiosa a imagem da silhueta de alguém na porto do banheiro da arquibancada, no canto superior esquerdo da imagem. Na foto abaixo é possível notar o patrocínio da Olympikus nas costas da camisa 11 de Odair.
E por falar em camisas, interessante a informação veiculada na Zero Hora, de que o Grêmio cobrava dos seus jogadores Cr$ 2.500,00 por camisa. Esse valor, corrigido pelo IPCA, seria o equivalente a pouco mais de 120 reais nos dias de hoje. Outra comparação interessante é com o valor das camisas dos times ingleses em 1982. Os 2.500 cruzeiros comprariam pouco menos de 8 libras esterlinas na época. As camisas de Manchester United, Liverpool e Arsenal eram vendidas, na Inglaterra, por mais de £17 no natal daquele ano.
“O TIME DEIXOU A TORCIDA PREOCUPADA O fraco rendimento contra o Juventude poderá comprometer na Libertadores
Se o time de Enio Andrade mostrar no Uruguai, terça e sexta-feira próximas o mesmo futebol apresentado contra o Juventude, por certo, encontrara sérias dificuldades. Tantas, que será dificílimo trazer para Porto Alegre, os quatro pontos das partidas contra o Defensor e o Penharol. Está certo que o Grêmio venceu por 2 a 0, mas mostrou deficiências. Os laterais falharam nos cruzamentos, Batista e Bonamigo erraram passes importantes, Isidoro movimentou-se sem entusiasmo e Tarciso jamais conseguiu fazer a jogada de linha de fundo. Aliás, contrariando a preferência de Ênio Andrade, os 5.609 torcedores presentes ao Olímpico na fria noite de sábado, pediram a presença de Renato com a camisa sete. Os gols foram de Tarciso e Odair.
Agora, o Grêmio tem quatro pontos ganhos a mais que o Internacional, mas seu saldo de gols tem apenas dois de diferença. Enquanto o Inter tem ainda três compromissos pelo Campeonato Regional, sendo dois no Beira-Rio, ao Grêmio falta somente um, segunda-feira próxima, em São Borja. Mas, como disse o zagueiro Hugo de León, após a vitória “o Gauchão só volta a ser assunto depois de sexta-feira, após a partida com o Penharol pela Taça Libertadores da América”. Antes porém, tem ainda o Defensor, um adversário, teoricamente. mais fraco que o Penharol.
QUATRO CONCLUSÕES
E para superar estes dois adversários o time gremista precisará utilizar de toda a sua competitividade. Ou se¡a, voltar a aquele futebol que jogou nas finais do Campeonato Nacional deste ano. Está certo que contra o Juventude, o último colocado do Gauchão, alguns jogadores se pouparam. Isto foi visível e a torcia até entendeu. Mas contra os uruguaios será diferente. Tarciso, por exemplo, vai precisar usar de toda a sua experiência e fazer as jogadas de ponta. Algo que o Renato realiza com eficiência, mas que no entender de Ênio deve ficar no banco, constituindo-se assim, ao reserva mais importante da equipe. Uma opção para o segundo tempo.
No primeiro tempo aconteceram somente quatro conclusões do ataque gremista. Isto se somarmos o pênalti, perdido por Edmar aos 11 minutos do primeiro tempo. Ele chutou fraco e a bola passou ao lado do poste direito da goleira de Geninho. O retrancado time de Daltro
Meneses somente completou seu primeiro ataque na partida, aos 44 minutos num chute de Caio sobre o gol de Émerson Leão.
No segundo tempo, aos 21 minutos a melhor jogada de ataque do Grêmio. Troca de passes entre Tarciso, Isidoro e Edmar, mas o centroavante falhou na conclusão. A partida de Edmar foi muito ruim, tanto que foi substituído aos 30 minutos. Aos 31, o Juventude atacou e Paulinho concluiu no travessão. Leão apenas olhou.
Nas arquibancadas os torcedores abandonavam o estádio assustados com o “Minuano” e também com o mau futebol que Grêmio e Juventude apresentavam mas cientes num aspecto: Se o Grêmio jogar no Estádio Centenário como o mesmo ritmo, a classificação para a segunda fase da Libertadores fica difícil. Muito difícil.
O PLACAR
TARCISO, 1 a 0 para o Grêmio, aos 43 minutos do primeiro tempo: A jogada começou com um levantamento de Paulo Roberto. Odair dominou na entrada da área, pela esquerda e chutou. A bola rebateu no zagueiro e sobrou para Tarciso que completou de pé direito.
ODAIR, 2 a 0 para o Grêmio, aos 17 minutos do segundo tempo, um gol com apenas três toques. Hugo de León cobrou uma falta da intermediária na cabeça de Edmar. O centroavante apenas tocou a bola para o lado esquerdo, visando Odair. O ponteiro bateu forte, a bola chocou se contra o poste direito de Geninho e entrou.” (Luis Zini Pires, Zero Hora, segunda-feira, 23 de agosto de 1982)
Foto: Mauro Mattos (Zero Hora)
“JUVENTUDE NÃO SEGUROU EMPATE NO OLÍMPICO Sábado o Juventude foi a Porto Alegre com a intenção de não tomar gol, mas não resistiu à pressão do tricolor porto-alegrense. A equipe de Daltro Menezes mostrou bom entrosamento na sua defesa e ao mesmo tempo a carência de maior criatividade no setor de ataque.
O Juventude foi no último sábado ao Olímpico jogar contra o Grêmio e foi novamente derrotado. A partida apresentou uma equipe atacando e outra apenas se defendendo, mas até certo ponto foi boa. Embora o Juventude tenha sido, na maior parte do tempo, um time retrancado, conseguiu também algumas jogadas de ataque. Diferentemente do que afirmava durante a semana passada, Daltro Menezes preferiu escalar Paulão na lateral esquerda ao invés de Jesus. Por outro lado, o Grêmio entrou em campo com o visível propósito de golear o Juventude, para aumentar a diferença no saldo de golos do seu principal adversário, o Internacional. Mesmo com todo o assédio do time de Ênio Andrade, a equipe caxiense resistiu até os 43 minutos da primeira fase, quando veio a sofrer o primeiro gol.
O JOGO
Logo no início do jogo a equipe tricolor era toda pressão sobre o Juventude. Aos 11 minutos o Grêmio foi beneficiado por uma penalidade máxima. A jogada que originou o pênalti aconteceu num lance entre o centroavante Edmar e o zagueiro Silva. O atleta do Juventude, ao ver-se envolvido pelo atacante gremista, obstruiu sua passagem com falta. Sílvio Rodrigues, em cima do lance, marcou a penalidade. O próprio Edmar a cobrou e, para sorte do Ju, mandou a bola pela linha de fundo. A partir desse lance, houve uma sensível melhora na equipe do Alfredo Jaconi. O meio-campo armado por Daltro Menezes começava a equilibrar as ações com o equivalente setor adversário. O Grêmio era uma constante no campo de ataque, mas com ataques desordenados. E o Juventude certamente teria conseguido surpreender se tivesse para os contra-ataques jogadores de maior criatividade. Porém; de tanto insistir, o Grêmio aos 43 minutos conseguiu a marcação do seu primeiro gol. Após vários cruzamentos sobre a área do Juventude, numa dessas jogadas, a bola se ofereceu livre a Tarciso que encheu o pé, sem chances para Geninho. O um-a-zero era juste pelo que se viu na primeira fase.
SEGUNDO TEMPO
Na ambição de conseguir mais golos, o Grêmio voltou a campo com maior determinação. O Juventude, por sua vez, não tinha opções de ataque e parecia uma equipe acomodada com o placar, afinal de contas não estava sendo goleado. Aos 17 minutos o Grêmio conseguiu a marcação do seu segundo tento. A jogada teve a participação de De León, Edmar e Odair. Após a triangulação, Odair, que recebeu um passe primoroso de Edmar, chutou forte e sem chance de defesa para Geninho. Com os dois a zero no placar Ênio Andrade fez modificações no time visando poupar seus jogadores para os jogos da Libertadores da América. Retirou Bonamigo e fez entrar Tonho, que conseguiu dar um pouco mais de movimentação àquele setor. Renato também entrou no lugar de Edmar, passado Tarciso para o meio do ataque. No Juventude Daltro se obrigou a retirar o avante Paraná, por estar cansado de tanto correr de um lado para outro, enfrentando a defesa do Grêmio praticamente sozinho. Gláucio entrou, mas nada acrescentou, pois, embora entrando no meio-campo na intenção de liberar Kita para o ataque, o Juventude não conseguiu assustar o adversário. Aconteceu apenas um lance de perigo contra a meta de Leão, um chute de Paulão, em que a bola foi chocar-se no travessão. Ao final do jogo, os dois-a-zero foi um resultado justo. O Juventude mostrou um excelente desempenho do meio-de-campo para trás. Porém, ficou claro também que necessita urgentemente de melhorar o seu ataque.
DALTRO ACREDITA NA CLASSIFICAÇÃO
Ainda nos vestiários do Estádio Olímpico Daltro Menezes procurava explicar a derrota contra o Grêmio. E ressaltava que, apesar, havia visto muita coisa positiva na sua equipe: — É muito difícil segurar o Grêmio, ainda mais jogando em sua casa. E as coisas se tomam mais difíceis quando não se tem condições de atacar, fustigar lá na frente. O Juventude neste jogo em termos de ataque não foi bem. Então o adversário tomou conta da partida. Se bem que criou poucas chances. Mas o resultado foi justo, já que o Grêmio jogou melhor.
MELHORIAS NA EQUIPE
Jogando em Porto Alegre contra a dupla Gre-Nal, dificilmente as equipes do interior conseguem uma vitória ou até mesmo um empate. Mas Daltro garante que no returno, em Caxias, a dupla certamente deixará alguns pontinhos: — Nada a contestar nesta vitória do Grêmio. Mas o Juventude pensa seriamente na sua classificação. E creio que com este time, mais o Frazão na ponta e um centroavante, dificilmente deixaremos de nos classificar. Nem a dupla Gre-Nal, volto a dizer, passará por Caxias sem deixar pontos. E digo mais: se empatarem, será um bom resultado. Esse time do Juventude já tem muita coisa, mas ainda lhe falta a conclusão, o que poderíamos chamar de acabamento.” (Pioneiro, terça-feira, 24 de agosto de 1982)
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“QUEM PAGA?
Já fazia algum tempo que o técnico Daltro Menezes não dirigia um time no Estádio Olímpico. Ele recebeu muitas homenagens, sábado à noite, na partida Grêmio x Juventude, falando através da Rádio Gaúcha com o técnico Osvaldo Brandão e com o preparador físico Julio Espinosa. No final Daltro recebeu de presente uma camisa do Grêmio — a do zagueiro Hugo de Leon, número seis — oferecida por Júlio Espinosa. Resta saber quem vai pagar os Cr$ 2.500,00 da camisa. porque o Grêmio cobra mesmo de todo mundo.” (Bola Dividida, Zero Hora, segunda-feira, 23 de agosto de 1982)
GRÊMIO: Leão, Paulo Roberto, Leandro, De León e Paulo César Magalhães; Batista, Bonamigo (Tonho) e Paulo Isidoro; Tarciso, Edmar (Renato Portaluppi) e Odair. Técnico: Ênio Andrade
JUVENTUDE: Geninho; Ivan, Silva, Paulão e Jesus; Foguinho, Serrano e Kita; Caio, Paraná (Gláucio) e Paulinho Técnico: Daltro Meneses
Gauchão 1982 – 1º Turno Data: 21 de agosto de 1982, sábado, 21h00min Local: Estádio Olímpico, em Porto Alegre, RS Público: 5.609 pagantes Renda: Cr$ 1.027.150,00 Árbitro: Sílvio Rodrigues Auxiliares: Luis Carlos Tiburskie Antônio Moussalle Gols: Tarciso, aos 43 minutos do 1.° tempo; Odair, aos 17 minutos do 2.°tempo
O Grêmio mostrou um pouco mais das virtudes que já haviam aparecido em 2021 e um pouco menos dos defeitos. Sair na frente do placar acaba fazendo uma grande diferença.
Esse foi o 10º confronto de Campeonato Brasileiro entre Grêmio e Juventude disputado em Porto Alegre (6 vitórias, 2 empates e 2 derrotas). Média de público de 11.807 pagantes.
E foi o 11º jogo entre Grêmio e Juventude na Arena (8 vitórias e 3 empates). Média de público de 18.075 (16.350 pagantes).
Média de público do Grêmio no Brasileirão 2021: 9.069 (8.703 pagantes).
GRÊMIO: Brenno; Vanderson (Cortez, 36’/2ºT), Paulo Miranda, Kannemann (Rodrigues, intervalo) e Rafinha; Thiago Santos (Lucas Silva, 29’/2ºT) e Villasanti; Douglas Costa, Jean Pyerre (Ferreira, 21’/2ºT) e Alisson; Diego Souza (Elias, 29’/2ºT) Técnico: Vagner Mancini
JUVENTUDE: Douglas Friedrich; Michel Macedo, Vitor Mendes, Rafael Forster e Guilherme Santos; Jadson, Dawhan (Fernando Pacheco, 43’/2ºT); Sorriso (Bruninho, 21’/2ºT), Guilherme Castillo (Chico, 15’/2ºT) e Capixaba (Roberson, intervalo); Paulinho Bóia (Wesley, 15’/2ºT) Técnico: Marquinhos Santos
27ª Rodada – Campeonato Brasileiro 2021
Data: 15 de outubro de 2021. domingo, 18h15min
Local: Arena do Grêmio, em Porto Alegre (RS)
Público: 15.129 (14.776 pagantes)
Renda: R$ 695.527,00
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (RJ)
Assistentes: Eduardo Gonçalves da Cruz (MS) e Márcia Bezerra Lopes Caetano (RO)
VAR: Pathrice Wallace Corrêa Maia (RJ)
Cartões amarelos: Lucas Silva; Guilherme Santos, Guilherme Castilho e Roberson
Gols: Douglas Costa, aos 22′, Diego Souza, aos 23′ do 1ºT, e Villasanti, aos 10′ do 2º; Sorriso, aos 13′, e Roberson, aos 48′ do 2ºT
Até hoje, o Grêmio recebeu o Juventude em nove ocasiões por jogos válidos pelo Campeonato Brasileiro. No total são 5 vitórias, 2 empates e 2 derrotas. A média de público nesses 9 jogos é de 11.477 pagantes.
Acima temos uma foto do primeiro desses 9 jogos, na vitória de 2×0 pelo Brasileirão de 1977.
Abaixo foto da vitória por 1×0 na campanha do título do Brasileirão de 1996.
Foto: José Ernesto (Revista Nação Tricolor nº 3)
Foto: Jefferson Botega (Pioneiro)
Acima Geufer e Roger no jogo de ida das quartas de final do Brasileirão de 2002.
e abaixo Diego Souza marcando de pênalti no 3×1 em 2007, último confronto com mando do Grêmio pelo Brasileirão.
O Grêmio apresentou muito pouco nesse jogo contra o Juventude. O goleiro Marcelo Carné praticamente não foi exigido. Douglas Costa foi o jogador com maior lucidez nas poucas jogadas ofensivas do Grêmio mas ele aparenta ainda estar longe da sua melhor condição física/ritmo (está “sem embocadura”, como diriam os mais antigos).
JUVENTUDE: Marcelo Carné; Michel, Vitor Mendes, Rafael Forster e William Matheus; Elton (Cleberson, 31’/2ºT); Wescley (Fernando Pacheco, 31’/2ºT), Guilherme Castilho, Matheus Jesus (Marcos Vinicos, 21’/2ºT) e Paulinho Boia (Chico, 21’/2ºT); Matheus Peixoto (Didi, 44’/2ºT)
Técnico: Marquinhos Santos
GRÊMIO: Gabriel Chapecó; Rafinha (Vanderson, 32’/2ºT), Paulo Miranda, Geromel e Diogo Barbosa (Léo Pereira, 40’2ºT); Victor Bobsin; Douglas Costa, Darlan (Jean Pyerre, intervalo), Matheus Henrique (Luiz Fernando, 32’/2ºT) e Ferreira; Diego Souza (Ricardinho, intervalo)
Técnico: Tiago Nunes
Brasileirão 2021 – 8ª Rodada
Data: 30 de junho de 2021, quarta-feira, 21h30min
Local: Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul, RS
Árbitro: Vinicius Gonçalves Dias Araújo (SP)
Assistentes: Luiz Alberto Andrini Nogueira (SP) e Evandro Melo de Lima (SP)
VAR: Elmo Alves Resende Cunha (GO)
Cartões amarelos: Elton, Chico e Vitor Mendes(Juventude)
Gols: Paulinho Bóia, aos 27 minutos do 1º tempo; Matheus Peixoto, aos 37 minutos do 2º tempo
No Brasileirão de 1997 o Grêmio foi a Caxias enfrentar o Juventude pelo Brasileirão numa situação muito parecida com a que se encontra hoje. Naquela edição o tricolor tinha somado apenas 3 pontos nas seis primeiras partidas e estava numa sequência de 14 jogos sem vitórias.
Um gol marcado por Luis Carlos Goiano no final do primeiro tempo foi o suficiente para garantir os três pontos para a equipe comandada por Helio dos Anjos (que havia assumido a equipe no início da semana. Evaristo de Macedo fora demitido após a derrota para Portuguesa na 4ª rodada)
Sempre que lembro desse período da história do Grêmio fico com a sensação de que o clube tomou uma série de decisões precipitados neste processo de desmonte/transição da equipe vencedora de 94-97.
Foto: Sílvio Ávila (Zero Hora)
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“GRÊMIO ROMPE A MÁ FASE E VENCE O JUVENTUDE A equipe ainda não teve a atuação exigida por Hélio dos Anjos, mas já mostrou um esboço da velha garra e agora aposta em contratações de Ricardo Rocha e de Giovanni
Acabou o jejum. Depois de 14 jogos sem vitória, finalmente o Grêmio conseguiu comemorar um resultado positivo, ontem, no Estádio Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul, contra o Juventude. O campeão brasileiro venceu por 1 a 0, alcançou seis pontos na tabela e recuperou, pelo menos por enquanto, a tranqüilidade para continuar reagindo no certame em busca de um lugar entre os oito melhores nesta primeira fase. A conquista, no entanto, teve ingredientes de heroísmo. A equipe do técnico Hélio dos Anjos não jogou uma boa partida. Errou muitos passes, criou raras oportunidades de gol, mas soube conter o adversário, mesmo com 10 jogadores na maior parte do segundo tempo.
A obrigatoriedade de vencer parece afetar o desempenho dos jogadores do Grêmio. Ninguém arrisca jogada individual, a bola quase não para nos pés dos articulado as e as melhores oportunidades quase sempre acontecem através de lance com bola parada. Com muitos cuidados na marcação, o Grêmio começou o jogo sem ambição de atacar e só conseguiu ameaçar o inimigo aos 10 minutos, quando Arce bateu falta e a bola passou perto do gol de Márcio. Nem este lance mexeu com os caxienses. Eles continuaram acanhados em campo. E o jogo ficou sem graça.
Aos 23 minutos, o Grêmio perdeu uma grande chance. De bola parada, Sérgio Manoel quase marcou um gol olímpico, terceira chance, também foi decorrente de um escanteio. Arce levantou e Rivarola ganhou dos adversários na cabeça, mandando a bola na trave. Quando os dois times já pareciam satisfeitos com o empate na primeira etapa, o Grêmio marcou. De escanteio. Sérgio Manoel cobrou na primeira trave e Goiano surgiu livre, desajeitado e, de cabeça mandou para as redes.
Na volta para o segundo tempo, quando parecia que o Juventude seria ofensivo, cheio de iniciativas e capaz de chegar ao gol de Danrlei, nada disso aconteceu. Nem mesmo depois da expulsão de Otacilío, logo aos 8 minutos, por jogada violenta. O time de Gilson Nunes abusou dos passes laterais. E somente chegava à área gremista com levantamentos, que eram facilmente aliviados pela dupla Rivarola e Luciano. Chance mesmo, o Juventude teve apenas uma, Itaqui bateu falta e Alexandre, sem marcação, cabeceou no canto. Danrlei estava atento e salvou o gol. Mesmo inferiorizado, a melhor oportunidade ficou para Sérgio Manoel, no finalzinho. Ele penetrou pelo lado direito e concluiu forte, de pé esquerdo, quase ampliando o marcador.” (Adroaldo Guerra Filho, Zero Hora, segunda-feira, 29 de julho de 1997)
“GRÊMIO QUEBRA TABU E FAZ CARNAVAL Time de Hélio dos Anjos derrota Juventude por 1 a 0 e espanta crise. Torcedor vibra como se fosse a conquista de um título
Acabou a agonia. Depois de 14 jogos, o Grêmio quebrou ontem um tabu quase insuportável e obteve sua 1ª vitória no Campeonato Brasileiro. A vítima foi o Juventude, um velho freguês. O resultado de 1 a 0 para o Grêmio provocou um verdadeiro carnaval nas arquibancadas do estádio Alfredo Jaconi logo após o apito final do árbitro. Não faltou o tradicional ‘ah, eu sou gaúcho’, grito utilizado pelos torcedores em circunstâncias bem mais nobres. ‘Cheguei a ter vontade de chorar’, confessou o meia Sérgio Manoel.
O gol da vitória surgiu aos 46 minutos do 1º tempo. Sérgio Manoel cobrou escanteio, o goleiro Márcio cometeu uma de suas várias falhas e Luiz Carlos Goiano completou para a rede. Foi a melhor coisa registrada numa fase muito ruim da partida. No 2º tempo, o Grêmio provou que, pelo menos, passou a ser um time mais humilde sob o comando de Hélio dos Anjos.
A expulsão de Otacílio, logo aos 8 minutos, fez com que a equipe se postasse atrás, esperando que o adversário se abrisse para tentar os contra-ataques com Zé Alcino. Paulo César Tinga, que recebia sua 1ª oportunidade, mostrava ser um jogador atrevido, mas acabou sacrificado. Foi ele quem saiu para a entrada de Djair, que reforçou a marcação no meio de campo.
Nem precisava. O Juventude mostrou ser um time improdutivo ofensivamente. Maurílio e Alexandre pouco criaram. O Grêmio acabaria a partida com Rodrigo Gral sendo sua única opção ofensiva, já que Zé Alcino saiu para a entrada de André Santos. ‘O importante era garantir o resultado’, desabafou o técnico Hélio dos Anjos.” (Correio do Povo, segunda-feira, 29 de julho de 1997 – Fonte: Grêmio Dados)
Foto: Porthus Junior (Pioneiro)
“JUVENTUDE RECUPERA O GRÊMIO Sem criatividade, alviverde não aproveitou vantagem de um atleta a mais no segundo tempo e foi derrotado 1 a 0
Caxias do Sul – o Juventude nunca enfrentou o Grêmio nos últimos anos respaldado por um favoritismo tão grande, mas voltou a amarelar para o tricolor, ontem à tarde, no Estádio Alfredo Jaconi, e perdeu por 1 a 0 o clássico gaúcho válido pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro. O único gol da partida, disputada diante de mais de 16 mil pessoas, foi anotado por Goiano, no final do primeiro tempo, e interrompeu a recorde seqüência negativa do Grêmio, que não vencia há 14 partidas.
Diante da forte marcação aplicada pelo Grêmio, que resultou algumas vezes em excesso de faltas, o Juventude, ao invés de tentar as jogadas pelos flancos, insistiu na triangulação pelo meio e pouco concluiu a gol. A estratégia facilitou o bloqueio armado pelo técnico Hélio dos Anjos.
No primeiro tempo, o lance de maior perigo do Juventude foi aos 24 minutos, quando Maurilio escapou em velocidade pela direita e tocou para Alexandre dentro da área. Ele girou o corpo e chutou em Luciano. Antes, a meta de Danrlei fora ameaçada aos oito minutos, num cruzamento de Alexandre que a defesa afastou, e aos 14, num chute de Maurilio sobre o travessão.
O Grêmio chegou com força aos 10 minutos. Arce cobrou falta e Rodrigo Gral quase alcançou de cabeça. Aos 31, Márcio salvou o gol em cabeceio de Rivarola. O gol surgiu num escanteio de Sérgio Manoel, aos 46 minutos. Goiano cabeceou. Márcio tentou a defesa, mas a bola entrou mansamente.
Na segunda etapa, Gilson Nunes procurou aumentar de forma gradativa o poderio ofensivo da equipe colocando atacantes. Mas nem a expulsão de Otacílio, por falta em Maurilio aos oito minutos, foi suficiente para o Juventude ao menos empatar. O Grêmio se fechou mais para suportar a pressão e garantir o resultado. A equipe caxiense esteve muito próxima do gol aos nove minutos. Itaqui cobrou falta, Alexandre cabeceou e Danrlei mandou a escanteio. E foi só. Com um jogador a menos, o Grêmio desistiu do ataque e só tentou contragolpes. Os chutes de fora da área de Arce, aos 16 e 33 minutos, e Zé Alcino, aos 32, foram defendidos sem problemas por Márcio.” (Pioneiro, segunda-feira, 29 de julho de 1997)
“JUVENTUDE
Márcio – Bem. Sem culpa no gol.
Itaqui – Não repetiu atuações anteriores.
Adilson – O melhor da defesa. Demonstrou tranqüilidade.
Baggio – Nervoso, limitou-se a dar chutões.
Lino – Sentiu a falta de ritmo de jogo, mas tem qualidades.
Flávio – Apesar de sobrecarregado na marcação, foi um dos melhores.
Serginho – Parecia perdido em campo.
Sandro – Enquanto esteve na partida, organizou boas jogadas.
Maurilio – Bem no primeiro tempo.
Macalé – Sofreu com a forte marcação.
Alexandre – O mais lúcido do time.
Edson – Deu movimentação ao time.
Adriano – Entrou no lugar de Serginho e mostrou muito esforço apenas.
Pontes – Entrou no compromisso e pouco pôde render.
GRÊMIO
Danrlei – Firme quando exigido.
Arce – Preocupado em marcar Alexandre, quase não apoiou.
Rivarola – Ajudou a anular Macalé.
Luciano – Bem no desarme.
André Silva – No primeiro tempo, muito bom no apoio. Depois, decaiu.
Otacílio – Até ser expulso (justamente), combateu com eficiência.
Goiano – O melhor do jogo.
Tinga – De muita movimentação e rapidez, é atleta de futuro promissor.
Sérgio Manoel – É a cabeça pensante do meio-campo gremista.
Zé Alcino – Isolado, pouco participou.
Rodrigo Gral – Teve dificuldades para se adaptar como atacante.
Djair – Recompôs a marcação.
André Santos – Entrou quase no final e pouco acrescentou.” (Pioneiro, segunda-feira, 29 de julho de 1997)
“JOGO APRESENTA POUCOS DESTAQUES Ponteiro Alexandre, meia Flávio e zagueiro Adilson tiveram atuação um pouco acima da média no Ju
Caxias do Sul – Poucos Jogadores se destacaram no fraco futebol apresentado por Juventude e Grêmio no Estádio Alfredo Jaconi, ontem à tarde. No lado alviverde, o que mais despontou foi o ponteiro-esquerdo Alexandre, bastante acionado em função da sua velocidade. Converteu-se no mais perigoso atacante do time caxiense, embora tenha abusado da individualidade em alguns momentos.
O gol de empate esteve à sua feição aos nove minutos do segundo tempo, quando, com uma cabeçada, obrigou Danrlei a espalmar para escanteio, numa defesa difícil. Além de Alexandre, mereceram elogios as atuações do zagueiro Adilson, com a serenidade de sempre no sistema defensivo, e do volante Flávio, um dos jogadores mais regulares durante a partida.
No Grêmio, o maior nome foi o meia Goiano. Além do gol, importante para acabar com a série de 14 jogos sem vitória da equipe, comandou o forte bloqueio armado por Hélio dos Anjos para segurar o Juventude.
Incansável na marcação, ainda conseguiu chegar com força na área para fazer de cabeça o único gol da partida, aos 46 minutos do primeiro tempo, aproveitando a bola vinda da cobrança de escanteio do lado direito do ataque.
Outro jogador que recebeu muitos votos de melhor em campo por jornalistas foi Sérgio Manoel. Experiente, o meia protegeu a bola com facilidade e contribuiu para a criação de jogadas. Foi de sua autoria o cruzamento no escanteio que resultou no gol gremista. André Silva, destaque no primeiro tempo com o apoio qualificado ao ataque, decaiu de produção na segunda etapa. “ (MARCELO BORELLI E CRISTIANO RIGO DALCIN, Pioneiro, segunda-feira, 29 de julho de 1997)
“GILSON LAMENTA AUSÊNCIAS E ELOGIA ATLETAS ADVERSÁRIOS
“Perdemos para um grande clube, num momento de injustiça, mas o campeonato é assim”, justificou o técnico Gilson Nunes, que estava tranqüilo, porém chateado com o resultado. De acordo com o técnico, a equipe sentiu a saída do meia Sandro, que teve um problema no músculo adutor da coxa e foi substituído por Edson. “Ele está mais acostumado e, somado aos três desfalques, fez uma falta danada”.
Com a força coletiva ausente, Gilson Nunes procurou destacar a qualidade individual dos jogadores gremistas, que barraram as iniciativas do Juventude com faltas e muita catimba. “O Grêmio tem jogadores experientes. Arce, Rivarola, o próprio Luciano, o Goiano e o Otacílio, que demorou quatro minutos para sair de campo na expulsão”, comentou. Na opinião de Gilson Nunes, o resultado mais justo da partida seria o empate.
Para o volante Flávio, a maturidade da equipe do Grêmio pesou. “Eles deixavam a gente jogar até a intermediária e na entrada da área faziam as faltas.” Para o atacante Maurilio, o que mais chateou a equipe foi o fato de ter levado um gol com origem de bola parada. “Toda a preleção foi sobre isso. É a única jogada do Grêmio.”
A direção do Juventude pretende anunciar hoje a contratação do novo centroavante. O jogador pretendido disputou a Série A-2 paulista e virá por empréstimo. Especula-se o nome de Silva, canhoto, que trabalhou com Gilson Nunes no São José, de São Paulo.” (MARCELO BORELLI E CRISTIANO RIGO DALCIN, Pioneiro, segunda-feira, 29 de julho de 1997)
Foto: Porthus Junior (Pioneiro)
Placar: “O JOGO: O Grêmio quebrou a sequencia de catorze jogos sem vitória com uma forte marcação no meio-campo, contendo as jogadas ofensivas do Juventude” (Tabelão Placar 1997, n.º7, página 165)
“GRÊMIO CONQUISTA VITÓRIA APÓS 14 JOGOS
O campeão do Brasileiro de 1996 e da Copa do Brasil, o Grêmio, quebrou neste domingo um jejum de 14 jogos sem vitória (seis deles no atual campeonato), vencendo o Juventude por 1 a 0.
A partida, muito disputada, foi no estádio Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul. Foi um jogo típico do campeonato gaúcho, em que a garra superou a técnica.
No primeiro tempo, o Grêmio levou vantagem nas jogadas de ataque, mas só conseguiu marcar seu gol aos 46min e 30seg, em uma jogada de bola parada. Luis Carlos Goiano aparou de cabeça um escanteio bem cobrado por Sérgio Manoel.
O Juventude voltou modificado para o segundo tempo, ampliando seu poder de ataque com o ingresso de Édson.
O Grêmio procurou se fechar e reforçou a defesa com a expulsão do volante Otacílio, aos 9min do segundo tempo.
O técnico gremista, Hélio dos Anjos, sacrificou o jovem estreante Paulo César Tinga (dos juniores), colocando mais um volante, Djair.
O sistema de marcação gremista foi reforçado com o ingresso de André Santos no lugar de Zé Alcino.
Gílson Nunes, técnico do Juventude, ainda fez mais duas substituições para reforçar o ataque, mas a defesa do Grêmio resistiu à pressão.” ( Folha Online – 27/07/97 – 19h31min)
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JUVENTUDE: Márcio; Itaqui, Adílson, Baggio e Lino; Flávio, Serginho (Adriano, 13 do 2ºT), Sandro Fonseca (Édson, intervalo) e Maurílio; Macalé (Pontes, 32 do 2ºT) e Alexandre. Técnico: Gílson Nunes
GRÊMIO: Danrlei; Arce, Rivarola, Luciano e André Silva; Otacílio, Luís Carlos Goiano, Paulo César Tinga (Djair 13 do 2ºT) e Sérgio Manoel; Zé Alcino (André Santos 41 do 2ºT) e Rodrigo Gral. Técnico: Hélio dos Anjos
Brasileirão 1997 – 1ª Fase – 7ª Rodada Data: 27 de julho de 1997, domingo, 16h00min Local: Estádio Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul, RS Juiz: Fabiano Gonçalves Auxiliares: Altemir Hausen e Marcos Ibañez Público: 16 mil (12.533 pagantes) Renda: R$ 98.955,00 Cartões amarelos: Sérgio Manoel e Paulo César Tinga, Luciano, Luís Carlos Goiano, Rodrigo Gral e André Silva, Adílson, Macalé, Flávio e Alexandre Cartão vermelho: Otacílio (14 do 2ºT) Gol: Luis Carlos Goiano, aos 46min do primeiro tempo
Achei que esse time reserva do Grêmio esteve um pouco abaixo do que apresentou nas rodadas anteriores. Pareceu um pouco disperso. Obviamente não se pode deixar de considerar a maior qualidade do adversário, que está se preparando para jogar a primeira divisão do Brasileirão em 2021.
JUVENTUDE: Marcelo Carné; Paulo Henrique, Cleberson, Vitor Mendes e Eltinho; João Paulo e Elton (Alisson, 39’/2ºT); Capixaba, Guilherme Castilho (Gustavo Bochecha, 35’/2ºT) e Marcos Vinicios; Matheus Peixoto (Júnior Todinho, 30’/2ºT) Técnico: Marquinhos Santos.
GRÊMIO: Brenno; Vanderson, Ruan, Rodrigues e Cortez; Lucas Araújo (Fernando Henrique, 21’/2ºT) e Darlan (Thayllon, 35’/2ºT); Léo Pereira, Pedro Lucas (Victor Bobsin, 21’/2ºT) e Ferreira; Ricardinho Técnico: Alexandre Mendes (auxiliar)
6ª rodada – Primeira Fase – Gauchão 2021 Data: 25 de março, quinta-feira, 21h30min Local: Estádio Montanha dos Vinhedos, em Bento Gonçalves – RS Árbitro: Vinicius Gomes do Amaral Assistentes: Jorge Eduardo Bernardi e Juarez de Mello Júnior Cartões amarelos: Eltinho Gols: Ricardinho, aos 46 minutos do 1º tempo; Matheus Peixoto, aos 17 minutos e Eltinho (de pênalti), aos 21 minutos do segundo tempo
Na primeira rodada do segundo turno do Octogonal do Gauchão de 2001 o Grêmio foi derrotado pelo Juventude, no Alfredo Jaconi, por 1×0 (gol de Dauri, convertendo um pênalti cometido por Anderson Polga).
Por falar em Polga, nas fichas técnicas do Correio do Povo, Placar, Pioneiro e Zero Hora ele é escalado no meio de campo, deixando o Grêmio um 4-4-2. Mas se a memória não me falha, nesta altura da temporada o tricolor já estava atuando num 3-5-2 e Polga era zagueiro (stopper) pela esquerda.
“VITÓRIA DO JUVENTUDE DÁ NOVO ÂNIMO NA LARGADA DO RETURNO Dirigentes sugerem que árbitro Carlos Simon não seja mais escalado nas partidas do Grêmio Vitória do juventude dá novo ânimo na largada do returno
O resultado da partida da tarde de sábado, no Alfredo Jaconi, foi péssimo para o Grêmio, que perdeu a invencibilidade no Gauchão, mas motiva o campeonato.
A vitória do Juventude por 1 a 0, gol de Dauri, de pênalti, aos 28 minutos do segundo tempo, deixa o Grêmio – campeão do primeiro turno do octogonal e já garantido na finalíssima – atrás na largada, e dá ânimo ao time de Caxias do Sul na briga pela conquista do returno, que lidera ao lado do Caxias, o outro vencedor na rodada.
Anderson Polga tocou claramente na bola com a mão direita dentro da área do Grêmio após uma cobrança de escanteio do Juventude pelo lado esquerdo. Mesmo assim, dirigentes e jogadores do Grêmio viram excesso no pênalti assinalado por Simon, que deu origem ao gol do jogo. Deixaram o Jaconi reclamando do juiz.
– Ele descobriu um pênalti – queixou-se Mauro Gaivão, fazendo coro ao presidente José Alberto Guerreiro e ao vice José Otávio Germano. Germano chegou a dizer que o Grêmio vem sendo “reiteradamente” prejudicado por Carlos Simon nos últimos jogos, enquanto Guerreiro afirmou que a arbitragem foi “péssima- não só pelo pênalti, mas também pela falta de rigor no aspecto disciplinar. Sugeriram que o departamento de árbitros não o escale mais nos jogos do Grêmio, repetindo a atitude do Inter com relação a Leonardo Gaciba.
– Isso faz parte da cultura do Gauchão, é assim mesmo -disse Simon, sem expressar preocupação.
No primeiro tempo, o Juventude chegou a ter um gol de Dauri corretamente anulado pelo auxiliar Sérgio Cordeiro. O atacante estava impedido. O Juventude começou mais insinuante, criou boas chances com Michel, aos 20 e 32 minutos, e Dauri, aos 30 minutos. O Grêmio especulou em contra-ataques, principalmente com Marcelinho, que acertou o travessão aos 44 minutos do primeiro tempo. Simon distribuiu 10 cartões amare-los (sete na etapa inicial), seis para o Grêmio, e também foi criticado pelo Juventude, principalmente pelo gol anulado de Dauri.
Ao final da partida, o Juventude fez o discurso da humildade, dizendo que foi apenas uma vitória e que restam mais seis jogos a serem superados. Mas muitos também não esconderam que acreditam sim em lutar pela vaga na decisão.
-Foi a vitória da equipe que acreditou e teve a atitude para fazer do sonho uma realidade – elogiou o treinador Hélio dos Anjos. — Não podemos pensar apenas no que fizemos, mas no que vem pela frente.
– O Juventude tem um sonho, e hoje demos um grande passo muito grande para realizá-lo – acrescentou Dauri.” (Zero Hora, segunda-feira, 9 de abril de 2001)
“O Grêmio foi derrotado pelo Juventude por 1 a 0, no sábado, em Caxias do Sul. Jogando contra o seu mais difícil adversário no Gauchão, a equipe de Tite perdeu a invencibilidade na competição. Logo a 7 minutos, Dauri marcou para o Juventude, mas, impedido, teve o gol anulado, o que deixou o clima do jogo ainda mais tenso. Aos 32, Michel desviou de Danrlei, mas a bola bateu na trave.
Acuado, o Grêmio buscou os contra-ataques e, aos 44, Marcelinho invadiu a área e acertou o travessão. Na segunda etapa, muita marcação e poucas chances de gol. Aos 29, quando o Juventude era melhor em campo, após uma cobrança de escanteio, Polga colocou a mão na bola dentro da área. Dauri cobrou e fez 1 a 0” (Correio do Povo, segunda-feira, 9 de abril de 2001 – Fonte: Grêmio Dados)
JUVENTUDE Dieqo: Ivo (Marinho), Fernandão, Luiz Oscar e João Marcelo; Fernando, Ivair, Sidnei e Michel (Lau); Luciano Fonseca (Pontes) e Dauri
Técnico: Hélio dos Anjos
GRÊMIO Danrlei; , Alex Xavier (Marinho), Mauro Galvão e Anderson Polga; Anderson Lima, Eduardo Costa, Tinqa, Zinho (Rodrigo Mendes) e Rubens Cardoso; Renato Martins (Luís Mário) e Marcelinho Paraíba
Técnico: Tite
Gauchão 2001 – Segundo Turno – 1ª Rodada
Data: 07 de abril de 2001, sábado
Local: Estádio Alfredo Jaconi
Público: 12.567
Renda: R$ 60.104,00
Arbitragem: Carlos Simon
Auxiliares: Sérgio Cordeiro e Silvio Rogerio Silva
Cartões amarelos: Ivo, Fernando, Ivair, Michel Alex Xavier, Rubens Cardoso, Eduardo Costa, Anderson Polga, Rodrigo Mendes e Luís Mário
Gol: Dauri (de pênalti), aos 28minutos, do segundo tempo.