Archive for the ‘Libertadores 2007’ Category

Libertadores – Grêmio 0 x 2 Boca Juniors

June 21, 2007

Não deu. Já se sabia das dificuldades. O gol em impedimento na Bombonera acabou por definir muita coisa. O Grêmio não repetiu as atuações que fez nos outros jogos no Olímpico. Carlos Eduardo e Lúcio continuaram sendo a jogada forte do Grêmio, mas o meio de campo não se apresentou como antes. pouco toque de bola. Tcheco jogou bem aberto pela direita e pouco produziu. Pela frente da área o tricolor também não tinha vantagem, Diegou Souza aparecia melhor quando caía pela esquerda. Mesmo assim o Grêmio criou chances. A história do jogo poderia ser outra se a bola de Diego não tivesse tocado no travessão. Mas tocou, e Boca teve seus méritos também, conseguia prender a bola no ataque. Quando não conseguia, Oscar Ruiz parava o jogo demoradamente, ou marcava faltas absurdas em cima de Riquelme.

O Grêmio voltou para o segundo tempo com Amoroso no lugar do Tcheco. Talvez para explorar mais o lado direito. Não deu certo, novamente a história poderia ter sido outra se a cabeçada de Schiavi não tivesse parado na trave. Daí pra frente nada deu muito certo e naturalmente o estádio inteiro foi desanimando. Os gols do Boca foram mais resultados da falência do Grêmio do que de qualquer outra coisa. Riquelme fez os dois (um golaço e um chorado). Palermo ainda perdeu um pênalti, mantendo sua fama.


O sentimento final é ruim é claro, poderia ter sido diferente. Mas foi bonito ver a torcida acreditando como nunca. Foi legal ver a imprensa de RJ/SP não duvidando da imortalidade. Foi díficil achar um colorado que aceitasse uma aposta antes do jogo.

Teve gente vaiando jogadores depois do jogo, ainda bem que foi depois do jogo. Mas de modo geral a torcida entendeu e aplaudiu o esforço. Não se pode fazer terra arrasada num time que perde FINAL DA LIBERTADORES. Temos time suficiente para buscar o Brasileirão, basta acreditar e trabalhar pra tanto.

Fiz uma pequena seleção da Libertadores, aqui vai:
– Goleiro: Muslera (Nacional)
– Lateral-direito: Bustos (Cúcuta)
– Zagueiro: Diaz (Boca)
– Zagueiro: Teco (Grêmio)
– Lateral-esquerdo: Kléber (Santos)
– Volante: Gavilán (Grêmio)
– Volante: Ledesma (Boca)
– Meia: Diego Souza (Grêmio)
– Meia: Riquelme (Boca)
– Atacante: Carlos Eduardo (Grêmio)
– Atacante: Blás Perez (Cúcuta)

fotos: Gremio.net e ClicRBS

Grêmio 0 x 2 Boca

GRÊMIO: Saja; Patrício, William, Teco (Schiavi, 35/1ºt) e Lúcio; Gavilán, Lucas, Diego Souza e Tcheco (Amoroso, intervalo); Carlos Eduardo e Tuta (Everton, 25/2ºt)
Técnico: Mano Menezes

BOCA: Caranta; Ibarra, Díaz, Morel e Rodriguez; Ledesma, Banega (Orteman 37/2ºt), Cardozo (Battaglia, 13/2ºt) e Riquelme; Palacio (Boselli 42/2º) e Palermo
Técnico: Miguel Angel Russo

Libertadores 2007 – Final – 2º jogo
Data:
20 de Junho de 2007, quarta-feira, 21h45min
Local: Estádio Olímpico, em Porto Alegre.
Público: 43.952 pagantes (46.198 no total).
Renda: R$ 1,65 milhão.
Gols: Riquelme (B), aos 24 e aos 36 minutos do 2º tempo.
Arbitragem: Oscar Ruiz (Fifa), auxiliado por Juan Carlos Bedoya e Jovani Zapata (trio da Colômbia).
Cartões amarelos: Diego Souza, Lucas e Lúcio (G); Ledesma (B).

Libertadores – Boca 3 x 0 Grêmio

June 15, 2007
Um placar enganoso, que em nada refletiu o que foi o jogo em campo. O jogo começou nervoso, com os dois time errando jogadas simples, mas em pouco tempo o Grêmio se fazia mais consciente em campo, já o Boca não ameaçava com a bola rolando. O tricolor criou alguma chances, mas o nervossismo fez com o que o último toque fosse sempre precipitado. De qualquer forma o Boca não conseguia sair jogando, o time do Grêmio fechava as laterais e o Diaz era obrigada a sair no chutão. Quando a Bombera começava a silenciar acontece o lance que mudou por completo o jogo. Falta para o Boca perto da área gremista, Riquelme posicionado para a cobrança, assim como o bandeirinha Walter Rial. Antes da bola ser tocada a zaga sai e três jogadores do Boca estão em impedimento, Palermo (adiantado uns 2 metros) recebe e chutou completamente errado, William não alcança e Palácio toca pras redes. O próprio Palácio olha para o assistente e custa a acreditar que a jogada foi validada. Um erro muito difícil de se explicar, o impedimento era tão claro que até o juiz poderia marcar, o bandeira então nem se fala. O Grêmio não se abalou com o gol roubado e continuou jogando bem. Carlos Eduardo ia pra cima sem medo e o Grêmio tinha a bola no ataque, faltou o time acreditar mais no centro-avante e faltou o centro-avante acreditar mais nele mesmo.

O Boca voltou um pouco melhor, abriu mais o jogo e tentou tocar a bola mais no ataque. Contudo o Grêmio continuava marcando bem. Com exceção de um único lance em que Teco salvou em cima da linha. Numa bola disputada no alto, Riquelme acertou um cotovelaço na cabeça de Sandro, que reclamou e levou um amarelo, assim como Riquelme pelo agressão, ou seja, Sandro levou cartão por uma reclamação justa. O Juiz passava a mostrar sua verdadeiras intenções: Bola na área do Grêmio, Palermo raspa de cabeça e Palácios, novamente impedido, toca de carrinho para fora. Dessa vez foi o bandeira Edgardo Acosta que não quis marcar a irregularidade. Larrionda nao deixava por menos. Qualquer marcação mais forte em Riquelme bastava pra ser marcada falta enquanto os atacantes do Grêmio eram lavrados pelos zagueiros Xeneizes. Aos 12 minutos a bola está picando entre Sandro e Banega, Banega baixa a cabeça e Sandro ergue demais o pé e atinge o argentino, que faz um “teatro”. Larrionda mostra o vermelho direto, num lance que cabia, no máximo, um amarelo. Com Sandro fora a marcação do Grêmio caiu um pouco. Mano colocou Lucas no lugar do Tuta, ficando com Carlos Eduardo e Diego Souza para puxar o contra-ataque. Aos 28 minutos, Riquelme cavou uma falta perto da área. A falta foi batida em dois toques, o que fez com que a barreira se abrisse erroneamente. Riquelme ficou livre para bater pro gol, sem chances pra Saja. Os dois times diminuíram o ritmo. Mano sacou Tcheco e colocou Douglas. Num contra-ataque Lucas chutou rasteiro e Caranta soltou nos pés de Diego Souza, que não conseguiu dominar a perdeu o gol. Quando o jogo caminhava para o final, Riquelme justificou seu salário pela primeira vez no jogo, entortando a defesa Gremista. Saja defendeu o chute, na sequência confusão no cruzamento, Teco estava indo salvar e levou uma entrada de Ledesma, Patrício acabou fazendo contra.


O Boca não jogou para fazer 3×0 e muito menos o Grêmio atuou de forma a merecer tal resultado. O azar e os “erros” de arbitragem contribuíram muito. No meu modo de ver o Grêmio perdeu o título. Pode, contudo, num milagre, recupera-lo no Olímpico. As viradas que aconteceram esse ano na azenha animam muito, mas o Boca não é o Caxias, também não é um time tão forte assim. Fiquei com a sensação que a imprensa argentina já dá o título como certo, não sei se esse clima de “oba-oba” não pode contagiar os jogadores do Boca.


Não gosto de muito de quem fica tentando achar culpados nas derrotas, acho que o Grêmio teve uma atuação razoável (com um ótimo primeiro tempo). Alguns jogadores é verdade deixaram a desejar. Tcheco tem que tentar impor mais o seu jogo. Patrício estava muito nervoso, de modo que suas limitações se acentuaram. Tuta tem que ter mais confiança no próprio taco e Sandro tem que ser mais “malandro”, não que tenha que deixar de ser pegador, mas ele deveria saber que está sendo muito visado pela arbitragem, imprensa e pelos jogadores rivais.

Fotos: ClicRBS e Terra

Boca Juniors 3 x 0 Grêmio

BOCA: Caranta; Ibarra, Díaz, Morel Rodríguez e Clemente Rodríguez; Banega (Battaglia 81´), Ledesma, Cardozo (Dátolo 67´) e Riquelme; Palacio e Palermo.
Técnico: Miguel Angel Russo

GRÊMIO:Saja; Patrício, William, Teco e Lúcio; Sandro Goiano, Gavilán, Diego Souza e Tcheco (Douglas 80´); Carlos Eduardo e Tuta (Lucas 72´).
Técnico: Mano Menezes

Copa Libertadores 2007 – Final – 1º jogo
Data: 13 de Junho de 2007, quarta-feira, 21h45min
Local: La Bombonera, em Buenos Aires-Argentina
Árbitro:
Jorge Larrionda (URU)
Assistentes:
Walter Rial (URU) e Edgardo Acosta (URU)
Cartões amarelos:
Ibarra, Banega, Riquelme, Cardozo (B); Patrício, Sandro Goiano (G)
Cartões vermelhos:
Sandro Goiano 12min do segundo tempo
Gols: Palacio 18min do primeiro tempo; Riquelme 28min e Ledesma 44min do segundo tempo

Libertadores – Boca Jrs 3 x 0 Cúcuta

June 8, 2007
E deu Boca. Partida com atraso, em meio a neblina o jogo foi meio truncado. O Cúcuta até tentou, emparelhou o jogo em alguns momentos (teve um pênalti não marcado), mas o goleiro Zapata já se destacava como heroí. O Boca era mais entusiasmo e determinação do que qualidade. No fim do primeiro tempo Riquelme bateu a falta com perfeição e fez o 1 x0.

No segundo tempo parecia claro que o Cúcuta não seguraria o resultado. A neblina parou o jogo por alguns momentos e na volta o zagueiro deu uma rosca e Palermo não perdoou. 2 x 0. O Cúcuta tentou sair pro jogo mas sentiu muito a falta de Blás Perez. Battaglia (que estava inexplicavelmente na reserva) saiu do banco e fez o terceiro, aparecendo livre na área pra cabecear. 3 x 0.

Primeiro enfrentamos Pelé, agora Maradona, que falou que preferia o Santos, elogiou a defesa do tricolor e sentenciou: “El Gremio es un equipo duro”

No jogo de fundo deu pra ver que, se formos ao mundial, o Pachuca não é um time a ser temido. É sim uma equipe com todas as característica negativas do futebol mexicano.

fotos: Clarin e La Nacion

Boca Juniors 3 x 0 Cúcuta Deportivo

BOCA JUNIORS: Mauricio Caranta; Hugo Ibarra, Daniel Díaz, Claudio Morel Rodríguez (Silvestre 83´) e Clemente Rodríguez; Pablo Ledesma, Ever Banega e Neri Cardozo ( Battaglia 79´) ; Juan Román Riquelme; Rodrigo Palacio e Martín Palermo.
Técnico: Miguel Angel Russo.

CÚCUTA DEPORTIVO: Robinson Zapata; Rubén Bustos, Julián Hurtado, Walter Moreno e Elvis González; Dumar Rueda ( García 89´), Nelson Florez ( Córdoba 65´), Alex Del Castillo (Cortez 78´) e Madbelly Torres; Leonard Pajoy e Juan Manuel Martínez.
Técnico: Jorge Luis Bernal.

Libertadores 2007 – Semifinal – 2ºjogo
Data:08/06/2007, Quinta-feira, 19h15min
Local: La Bombonera, em Buenos Aires – Argentina
Árbitro:
Roberto Silvera (Uruguay)
Gols : 44min, Riquelme, Palermo aos 55´ e Battaglia aos 85´.
Cartões Amarelos: Ibarra, Rodríguez, Ledesma e Palermo . Bustos, Rueda, Del Castillo, Córdoba e Pajoy(C).

Libertadores – Santos 3 x 1 Grêmio

June 7, 2007

 

Este o Grêmio. Não fosse assim sofrido talvez não nos identificássemos tanto. Bem, o Grêmio é o Grêmio e parece que tudo que tem ser mais suado, mais brigado, mais dramático para nós gremistas.

Mano fez o óbvio e escalou Douglas; Luxemburgo surpreendeu um pouco mais colocando Renatinho e Pedrinho em campo. A marcação gremista demorou a encaixar e o Santos chegou a ameaçar, mas Saja estava muito bem. Quando se sentiu mais a vontade em campo o tricolor passou a incomodar também, Diego Souza aparecia com força pela direita, num lance por esse setor, Diego recebeu, girou em cima de Adaílton, deu uma janelinha no próximo marcador e adentrou a área. O cruzamento saiu forte mas Carlos Eduardo foi buscar a bola na lateral, teve calma e achou o mesmo Diego na frente da área. De virada saiu o golaço e o 1×0 pro Grêmio. O gol, supostamente, daria tranquilidade ao Grêmio, mas a tranquilidade não foi além do final do 1ºtempo.

Com o gol o Grêmio passou a dominar o jogo. O Santos se perdeu, e com o gol bem anulado de Domingos, passou a tentar apitar o jogo. Aos 47 Zé Roberto lança na área, Pedrinho sobe, mas a bola bate nas costas de Patrício e sobrou para Renatinho empatar. Um gol que o Grêmio não poderia tomar. Faltou um pouco de maturidade para “amorcegar’ o final do 1ºtempo e levar o vantagem pro intervalo.


No segundo tempo Luxemburgo foi, aos poucos, indo pro tudo ou nada. O Grêmio tratava de marcar. Não sei se é adequado falar de pressão do Santos pois seus jogadores não concluíam jogadas com perigo. Aos 15´ uma bola espirrada chegou a Marcos Aurélio, ele chutou cruzado e a bola bateu em Patrício, Saja salvou no primeiro lance mas o rebote bateu em Renatinho e assim, chorado, saiu o segundo gol santista. O Grêmio tentou reagir, Diego Souza puxou o contra-ataque, segurou a bola, evitou o passe pra Lucas, e chutou forte, Fábio Costa fez grande defesa. O tempo passava lentamente, o Grêmio não conseguia sair jogando e não retinha a bola no ataque. Carlos Torres só dava falta pro Santos, como a inexistente que gerou o terceiro gol. Kléber levantou na área, a bola bateu em Lucas e sobrou para Zé Roberto fazer o gol: 3×1. Filme de Terror!!! O Grêmio atingia seu limite. A partir daí o Santos tinha a posse de bola, o que era o suficiente para deixar o torcedor gremista a beira do ataque cardíaco ( ou um colapso nervoso) mas efetivamente o Santos não ameaçou. Final de jogo e uma justa classificação do Grêmio. Tendo em vista a imensa superioridade no 1ºjogo.


O choro de Luxemburgo não tem nenhum pouco de razão. Não houve agarrão de Diego Souza na origem do lance, e se é pra voltar tanto no tempo vamos reclamar dos pênaltis não marcados no Olímpico. Fábio Costa poderia ter um pouco mais de razão no “tapa” de Sandro, mas ao contrário do que ele afirma não há nenhuma regra associando agressão com cartão vermelho. A regra fala em amarelo para quem for culpado de conduta antiesportiva e cartão vermelho para quem for culpado de conduta violenta. Ainda vi Rodrigo Souto reclamando do excesso de faltas e catimba do Grêmio. Não consegui ver esse “anti-jogo” do tricolor, aí me parece que é mais um reclamação padrão de um atleta de poucas luzes.

 

É claro que nem tudo foi perfeito ontem, mas o que mais importa além da classificação. Não concordo com as críticas ao Mano e a postura do time. O primeiro tempo foi bem razoável, o segundo tempo um pouco inferior, mas convenhamos: O Santos não fez muito mais do que 3 gols de xiripa.

Será que Zé Roberto tem certeza que vai para Alemanha? Bem ele tinha certeza de que iria pra final, não dá pra levar ele a sério.

Hoje e observar Boca x Cucuta. Não sei quem vocês preferem. Creio que a maior das glórias seria vencer os “xeneizes” na final e também não quero enfrentar os imprevisíveis colombianos novamente.

fotos: ClicRBS e Terra

Santos 3 x 1 Grêmio

SANTOS: Fábio Costa; Alessandro (Rodrigo Tabata 60´) , Adaílton, Domingos e Kléber; Rodrigo Souto, Cléber Santana, Pedrinho (Moraes 53´) e Zé Roberto; Renatinho (Jonas 70´) e Marcos Aurélio.

Técnico: Vanderlei Luxemburgo


GRÊMIO: Saja; Patrício, William, Teco e Lúcio; Gavilán, Sandro Goiano, Diego Souza e Tcheco (Edmílson 81´); Carlos Eduardo (Ramon 29´) e Douglas (Lucas 64´).
Técnico: Mano Menezes

Libertadores 2007 – Semifinal – 2º jogo
Data: 06/06/2007 (quarta-feira) – 21h45min
Local: Vila Belmiro, em Santos-SP
Público: 19.788 pagantes
Renda: R$ 471.540,00
Árbitro: Carlos Torres (PAR)
Assistentes: Manuel Bernal (PAR) e Nicolas Yegros (PAR)
Cartões amarelos: Marcos Aurélio e Cleber Santana (Santos); Sandro Goiano (Grêmio).
Gols: Diego Souza (23’/1ºT), Renatinho (46’/1ºT); Renatinho (15’/2ºT); Zé Roberto (32’/2ºT)

Libertadores – Cúcuta 3 x 1 Boca

June 1, 2007
Jogando em casa o Cúcuta virou o jogo pra cima do Boca e conseguiu um bom resultado no primeiro jogo das semifinais. Não foi uma partida de muita marcação e muito menos de muitas faltas. No começo do jogo até parecia que o Boca conseguiria amorcegar o jogo, Palácio fez boa jogada bela esquerda e Ledesma se antecipou ao goleiro e fez 1 x 0. Mas o Cúcuta se mostrou mais adaptado ao seu “belo” gramado e se não era avassalador, ao menos conseguia levar perigo a atrapalhada zaga do Boca. Na primeira boa chance que teve Blás Perez deu uma balaozinho no zagueiro e chutou para empatar o jogo: Golaço! 1×1. No segundo tempo o Boca caiu de produção, mas o Cúcuta não pressionava de forma constante. Contudo numa falha de posicionamento da defesa xeneize Blas Perez recebeu um belo passe e tocou por cima de Bobadilla, fazendo um belo gol: 2×1. A partir daí o Boca desapareceu. O Cúcuta tentou pressionar e acabou fazendo o terceiro numa bela cobrança de falta de Bustos (terceiro gol dele dessa forma na libertadores).

O Cúcuta mostrou o que já sabiamos: melhor adaptação ao gramado e capacidade de fazer golaços quando menos se espera. Já o Boca foi mal. Riquelme e Palacio estiveram apagados (Riquelme mais), sua zaga esteve especialmente atrapalhada ontem. Os laterais não tem o mesmo vigor de outrora e seu principal problema está no meio campo. Seus 3 volantes não são excepcionais marcadores e também não possuem o bom toque de bola característico dos Argentinos. Ainda acho que vai dar Boca, seu trio ofensivo tem muita capacidade e a imprensa colombiana está num clima de oba-oba sem precedentes.

Cúcuta 3 x 1 Boca Jrs

CÚCUTA DEPORTIVO: Robinson Zapata, Rubén Darío Bustos, Walter Moreno,Julián Hurtado, Elvis González, Dumar Rueda ( Pajoy 77´), del Castillo, Charles Castro (Córdoba 32),Macnelly Torres, Blas Pérez Juan Manuel Martínez.
Técnico: Jorge Luis Bernal

BOCA JUNIORS: Caranta (Bobadilla 46´) Ibarra, Díaz, Morel Rodríguez, Clemente Rodríguez ( Silvestre 77´), Ledesma, Banega, Neri Cardozo (Datolo 70´), Riquelme, Palacio e Palermo.
Técnico: Miguel Ángel Russo

Libertadores 2007 – semifinal – 1ºjogo
Local:
Estadio General Santander, em Cúcuta na Colômbia, 21h00min
Público: 42.000 espectadores
Renda:
$ 1.050 millones de Pesos Colombianos
Arbitro: Carlos Amarilla (Paraguay)
Cartão Amarelo:
Rueda (Cuc) e Ledesma (Boc)
Gols: Ledesma aos 27´; Blás Pérez aos 39 e aos 64 e Rubén Darío Bustos aos 83 minutos.

Libertadores – Grêmio 2 x 0 Santos

May 31, 2007

Nova noite fria no Olímpico. De novo a torcida fazendo a sua parte, De novo o Grêmio tendo uma atuação irrepreensível. Com Tcheco em campo o Grêmio tinha tudo pra superar o Santos. Diego Souza atuava como um terceiro volante, Tcheco ficava mais aberto pela direita e Patrício era quase um terceiro zagueiro, Lúcio e Carlos Eduardo foram novamente a jogada forte do Grêmio pela esquerda. Luxemburgo colocou Marcos Aurélio nas costa de Lúcio e Cleber Santana para bloquear a passagem do lateral. Aliás, eram nas laterais que o jogo ocorria. A preocupação era recíproca. Carlos Eduardo recebeu bons lançamentos e fez boas jogadas as costa de Alessandro.


O Santos teve um ínicio um pouco superior, mais solto no gramado. Kléber deu um belíssimo lançamento para Marcos Aurélio, que cortou Teco e chutou pro gol, Saja fez sua única defesa no jogo. A marcação tricolor começou a encaixar e o Grêmio começou a dominar. Lúcio e Carlos Eduardo davam davam bom cruzamentos da esquerda (num deles, Tuta matou no peito, protegeu a bola do zagueiro e mandou uma bomba sobre o travessão), Sandro ganhava todos rebotes. Aos 30 bola lançada na área do Santos, Alessandro abre os braços e comete o pênalti. Juiz não deu e Fábio Costa salvou no chute de Diego Souza. Aos 32, o mesmo Diego recebeu, de costa pro gol, a bola dentro da área. Avalos abraçou-o, prendendo os dois braços do meia gremista, então, só aí Diego Souza segura o calçao do Santista e cai. Pênalti (o menos claro dos três mas ainda sim pênalti). Tcheco converteu: 1×0


Obviamente o gol animou time e torcida gremistas e abalou o santos. Tuta pressionou Avalos, que passou para um destraído Adaílton, Carlos Eduardo saiu rapidamente de onde estava, aperou o zagueiro e ganhou a bola, com tranquilidade avançou pro gol e achou o cantinho. 2 x 0. Um pouco adiante Tcheco tabelou com Sandro, teve a bola do terceiro gol mas bateu em cima de Fábio Costa. Intervalo do jogo, mas qualquer gremista aceitaria o final de jogo naquele momento.


Luxemburgo tirou Alessandro, Maldonado foi marcar Carlos Eduardo. Ingressaram Tabata e Pedrinho, com o claro objetivo de, com movimentação, acabar com a sobra da zaga gremista. Não deu muito certo. Mano se viu sem Tcheco, fez o melhor que pode com Ramon, colocando-o para marcar o perigoso Kléber. O Santos até tocava bem a bola, mas a marcação do Grêmio, no campo de defesa, era impecável. Gavilan foi perfeito como cabeça de área, e sequer fez muitos faltas. Sandro foi o “símbolo” de sempre e Diego Souza se sacrificou numa função mais defensiva. No final do jogo, Sandro antecipou ao defensor santista dentro da área e sofreu o pênalti, não marcado pelo argentino.

Entendo os que ficaram com a sensação de que poderia ter sido mais, contudo é importante saber administrar a vantagem que se têm, e não tomar gol em casa foi muito importante. Algo que pode pesar muito para 0 2ºjogo.

Fotos: Gremio.net e ClicRBS

Grêmio 2 x 0 Santos

GRÊMIO: Saja; Patrício, Teco, William e Lúcio; Sandro, Gavilán, Diego Souza (Edmílson, 79´) e Tcheco (Ramon, int.); Tuta e Carlos Eduardo
Técnico: Mano Menezes

SANTOS: Fábio Costa; Alessandro (Tabata, int.), Adaílton, Ávalos e Kléber; Rodrigo Souto, Maldonado, Cléber Santana (Moraes, 64´), Zé Roberto; Jonas (Pedrinho, int.) e Marcos Aurélio
Técnico: Wanderley Luxemburgo

Libertadores 2007 – Semifinais – 1ºjogo
Data: 30 de maio de 2007 , Quarta-feira, 21h45min
Local: Estádio Olímpico, em Porto Alegre (RS)
Público: 46.123 torcedores (44.646 pagantes).
Renda: R$ 1.115.860,00
Arbitragem: Sergio Pezzotta, com Rodolfo Otero e Juan Rebollo (trio argentino da Fifa)
Gols: Tcheco (G), aos 34 minutos e Carlos Eduardo (G), aos 36 minutos do primeiro tempo.
Cartões amarelos: Patrício, Sandro, Lúcio (G); Ávalos, Tabata (S).

Libertadores – Quartas de Final

May 25, 2007


16/5 – 21h45min – América 0 x 0 Santos
-Gols: nenhum
23/5 – 21h45min – Santos 2 x 1 América
-Gols: Bilos (América) ; Jonas e Rodrigo Souto (Santos)

15/5 – 23h00min – Cúcuta 2 x 0 Nacional
-Gols: Torres e Blás Perez (Cucuta)
22/5 – 20h15min – Nacional 2 x 2 Cúcuta
-Gols: Castro e Vera (Nacional); Bustos e Pajoy (Cucuta)

17/5 – 21h15min – Boca Juniors 1 x 1 Libertad
Gols: Martínez (Libertad); Palermo (Boca)
24/5 – 21h15min – Libertad 0 x 2 Boca Juniors
-Gols: Riquelme e Palacio (Boca)

16/5 – 19h30min – Defensor 2 x 0 Grêmio
– Gols: Sorondo e Martinez (Defensor)
23/5 – 19h15min – Grêmio 2 x o Defensor
– Gols: Tcheco e Teco (Grêmio)

Libertadores – Grêmio 2 (4) x 0 (2) Defensor

May 24, 2007

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Que o Grêmio é imortal até o placar eletrônico do Olímpico já sabe, portanto não vou ficar aqui falando sobre a imortalidade tricolor. Mas o Grêmio não foi só imortalidade ontem no campo, foi sim um bom e organizado time de futebol.

O tricolor mostrou mais disposição e desde cedo foi mais time do que no Uruguai, Amoroso e Tuta pressionavam a saída e o Grêmio jogava com a marcação adiantada, o que criava alguma dificuldade para o Defensor que era obrigada a sair no chutão. A jogada mais forte do Grêmio estava pela esquerda, na combinação de Lúcio com Carlos Eduardo. Os jogadores gremistas brigavam por todas bolas, ganhando a maioria. Pelo alto o Defensor não coseguia a mesma vantagem do jogo anterior, contudo seus atacantes “brigadores” incomodavam a defesa do Grêmio, mas as oportunidades de gol só ocorriam no ataque tricolor. Aos 9 minutos, Sandro pegou o rebote e Silva fez grande defesa. Aos 15 Tcheco cobra escanteio, Tuta livre no segundo pau cabeceia para fora. Aos 17 Lúcio vai ao fundo e cruza para Tuta que cabeceia no canto, Silva espalma e o zagueiro do Defensor põe para fora. Aos 23 falta na intermediária, Tcheco cobrou com certa força, a bola picou antes de chegar no gol, Silva aceitou: 1 x 0.



O Grêmio seguiu num ritmo forte, não dava espaços pro Defensor sair jogando, e tentava o segundo gol com cruzamentos na área. Tcheco deu um bom chute de fora da área, passou perto. Num rebote de escanteio Patrício dominou, pensou em chutar mas bloqueado passou para Sandro que de três dedos lançou para Teco tocar na saída do goleiro: 2 x 0 devolvido ainda no segundo tempo.


O Grêmio tinha todo o segundo tempo para fazer o terceiro, mas as coisas não foram tão facéis assim. Amoroso e Tuta diminuíram o ritmo e a pressão na saída de bola. O Defensor colocou um jogador em cima de Lúcio e matou com a jogada forte pela esquerda. O Grêmio botava menos a bola no chão e tentava mais na bola longa. Tcheco saiu e o Grêmio ficou sem todo seu meio campo titular, por óbvio a armação de jogadas ficou prejudicadas. Mas o Grêmio ainda chegava no ataque e reclamou de dois pênaltis ( O sofrido em Carlos Eduardo foi claro). Pereira criou a única chance efetiva do Defensor ao soltar uma bomba no travessão de Saja. Martín Silva por sua vez fez duas boas defesas em chutes de Carlos Eduardo e Ramón. Mano tentou evitar os pênaltis colocando mais um atacante em campo, mas não deu certo. Pênaltis então:

O “colorado” Fadeuille parou no travessão; Patrício deu um susto na torcida mas fez ( pênalti bem batido é o que entra); Peinado bateu um tiro de meta sobre o gol; Lúcio tirou do goleiro por poucos centimetros; De Souza tirou Saja; Douglas com força no alto, na esquerda; Pereira fez o seu; Ramon com classe no ângulo superior direita.

Pelaipe foi novamente muito feliz ao dizer “Do grupo da morte já estão todos mortos”. Cucuta nas semifinais, 2 clubes do Grupo 3 estão nas semi-finais. Pegaremos o Santos, com o futebol mostrado, eles devem ter mais medo de nós, do que nós deles. Curioso vai ser como o Grêmio vai se portar fazendo o 1º jogo em casa.

Fotos: Jefferson Bernardes (Getty), Gremio.net e ClicRBS

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Grêmio 2 x 0 Defensor – Grêmio 4 x 2 nos pênaltis

GRÊMIO: Saja; Patrício, William, Teco, Lúcio; Sandro Goiano, Gavilán (Douglas 81´), Tcheco (Ramon 59´); Amoroso, Carlos Eduardo, Tuta (Éverton 85´).
Técnico: Mano Menezes


DEFENSOR: Martín Silva; Cáceres, Martínez, Sorondo (Lamas 14´) e Ariosa; Pereira, Fadeuille, Amado (Diaz 45´) e De Souza; Fernández (Vila 61´) e Peinado.

Técnico: Jorge Luiz da Silva

 

Libertadores 2007 – Quartas-de-final – 2º jogo
Local: Estádio Olímpico, em Porto Alegre
Data: 23 de maio de 2007, quarta-feira
Horário: 19h15min (de Brasília)

Público: 42.373 (38.800 pagantes)

Renda: R$ 807.222,00
Árbitro: Carlos Amarilla (Paraguai)
Assistentes: Manuel Bernal e Emigdio Ruiz (ambos do Paraguai)
Cartões amarelos: Tcheco, Sandro Goiano e Patrício ; Martínez, Pereira, Díaz e Fernández
Cartão vermelho: Amoroso (G); Díaz (D).
Gols: Tcheco, aos 22 minutos e Teco, aos 45 minutos do primeiro tempo
Nos Penaltis: GRÊMIO: Patrício, Lúcio, Douglas e Ramón DEFENSOR: De Souza e Pereira

Libertadores – Defensor 2 x 0 Grêmio

May 17, 2007

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Velho Grêmio. Nada pode ser fácil para nós. Um adversário sem muita expressão e o Grêmio tem uma atuação ruim e resultado pior ainda. Os jogadores do Grêmio estavam mais que avisados sobre o gramado e a bola áerea, a torcida do Grêmio se fazia presente e, apesar de não ser a maioria no estádio, abafava a tímida torcida violeta. Contudo todo planejamento e ambiente positivo foram por água abaixo com um gol tomado aos 50 segundos de jogo. Sorondo, o mais alto jogador do Defensor, se movimentou livremente na área antes de cabecear pro gol.

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Acho inadmissivel ceder um escanteio com um minuto de jogo, tomar um gol nem se fala. O gol permitiu a o Defensor realizar o jogo do modo que mais lhe favorecia, e aparentemente o Grêmio não fez muito para “fazer o seu jogo”. Sandro e Edmilson fizeram falta (Lucas nem se fala), Gavillan e Nunes tinham dificuldade na saída de jogo. Os laterais não apareciam e os meias estavam por demais adiantados. Em nenhum momento viu-se o Grêmio tocando a bola no chão. Com vantagem no placar o Defensor não teve nenhum pouco de receio de continuar forçando a bola área, jogo que mais lhe favorecia. Com a expulsão de Gonzales o Grêmio até que se animou a criou sua melhor chance (ou seria única) com William , mas o goleiro Silva fez ótima defesa. Quando o 1×0 ja parecia bom, nova bola na área, Martinez se movimente livre antes de superar Saja e fazer o 2×0.

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Mano mudou, colocando Amoroso no lugar de Nunes. Esperava-se que Tcheco fosse ajudar mais na distribuição do jogo, mas isso não aconteceu. O tempo ia passando sem quenada, de parte a parte, fosse criado. No time do Grêmio a bola passava demais por Lúcio e Gavillan, justamente os jogadores menos talentosos. A ausência de reação foi constrangedora, inadmissivel num jogo de libertadores.

Se teve alguma coisa de reconfortante ontem foi a entrevista do Mano. Reconheceu que a equipe não jogou nada e que pode e deve melhorar pro próximo jogo. Além disso acenou com a possibilidade de usar time titular no brasileiro, o que eu acho acertado.

Não adianta só falar mal do Grêmio, O Defensor jogou bem, se mostrou muito melhor do que em partidas anteriores e não “morto” como muito queriam que fosse. Verdade que o gol de cara ajudou muito, assim como a passividade do Grêmio, mas os “violetas” souberam conduzir o jogo da maneira que mais os servia. O tão elogiado Caceres não me chamou tanto a atenção, mas ontem ele estava jogando como lateral-esquerdo.

 

 

Não da pra saber ao certo o que Diego Souza fez para ser expulso, mas de qualquer jeito é inaceitável, não havia qualquer reclamação a ser feita ao juiz. De qualquer modo é bom o Grêmio se mexer pois os uruguaios ja saíram na frente e começaram a tentar condicionar a arbitragem do próximo jogo.

É obvio que dá pra reverter o resultado, haja visto a diferença das atuações dentro e fora de casa do Grêmio. Contudo o Defensor é um time bem armado e, no minimo, inteligente, que vai saber administrar a vantagem em Porto Alegre.

 

Fotos: Pablo Porciuncula e Miguel Rojo (AFP/Getty Images), Diego Vara (Correio do Povo) e ClicRBS

Defensor 2 x 0 Grêmio

DEFENSOR: Martín Silva; Cáceres, Sorondo e Martínez; González, Pereira, Fadeuille e Diego de Souza (Diaz, 76´º); Mauro Vila (Fernandez, 65´), Peinado e Morales (Amado, 44´)
Técnico: Jorge da Silva

GRÊMIO: Saja; Patrício, William, Teco e Lúcio; Nunes (Amoroso 45´), Gavilán, Diego Souza e Tcheco; Carlos Eduardo (Everton, 75´) e Tuta (Ramon, 82´)
Técnico: Mano Menezes

Libertadores 2007 – Quartas-de-final – 1º jogo
Data:
Quarta-feira 16/05/2007, 19h30min
Local: Estádio Centenário, em Montevideo no Uruguai
Público: 15.000 (fonte: La Republica)
Arbitragem: Rubén Selman, auxiliado por Rodrigo González e Patricio Basualto (trio chileno).
Cartões amarelos: Teco, Tcheco, Everton (G); González, Diego de Souza, Fernandez, Martín Silva
Expulsão: González (D) e Diego Souza (G), após ao jogo.
Gols: Sorondo (D), aos 50 segundos, e Martínez (D), aos 42 minutos do primeiro tempo.

Defensor

May 16, 2007
Acho que não conseguirei falar nada de novo sobre o Defensor. É uma equipe pequena, porém tradicional do Uruguai. Sua atual equipe joga num 3-5-2 (ou um 3-4-1-2) e tem como principais destaques os jogadores Cáceres, De Souza e Sorondo. Sorondo é o mais experiente e mais rodado, com passagem pela Inter de milão e a seleção uruguaia. Um zagueiro forte, foi inscrito a partir das oitavas-de-final da Libertadores. Diego de Souza é o “enganche” ou meio campo de ligação da equipe, responsável também por puxar os contra-ataques. Mas o principal destaque é outro zagueiro, o jovem Cáceres, que vem sendo muito elogiado por toda imprensa latina.

No início da libertadores o site Trivela definiu o Defensor da seguinte forma:

“A defesa é segura, e seu ataque sai rápido nos contra-ataques. No entanto, é uma equipe inexperiente, não tem um jogador que, tecnicamente, faça a diferença, tanto que tem falhado nos momentos decisivos do Campeonato Uruguaio.”


Já a Zero Hora, a partir da semana passada trouxe uma série de informações baseadas nas informações recebidas pelos jogadores do Grêmio:

Uma equipe jovem espera o Grêmio nas quartas-de-final da Libertadores. O Defensor apostou em jogadores formados nas suas categorias de base e buscou três uruguaios com passagens no Exterior para auxiliar a gurizada: o zagueiro Gonzalo Sorondo, 27, o volante Fadeuille, 33, e o centroavante Morales, 37. São eles que impedem média de idade próxima de time sub-23. Hoje, ela está em 25,4 anos. A média do Grêmio é de 28,3. “
“Sorondo, com passagens por Inter, de Milão, Crystal Palace e Charlton, é a estrela. Ele começou no Defensor, de onde saiu em 2001 para a Europa. Voltou há poucas semanas e estreou na Libertadores contra o Flamengo. Fadeuille rodou por times locais e pelo Chipre antes de retornar. Morales surgiu no River Plate uruguaio e jogou sete anos no México. “
“O técnico Jorge da Silva é ex-jogador e começou a carreira de técnico há três anos. Joga no 3-5-2. O principal jogador do time é o zagueiro Martin Cáceres, titular da seleção sub-20. Assim como Lucas vai atuar na Europa. Está vendido para o Villarreal.”
“Eles são altos e fisicamente fortes, embora com menos qualidade técnica do que os brasileiros. Depois de marcarem um gol, se fecham e passam a jogar em contra-ataques, mesmo em casa – analisou Saja – Eles cresceram muito nas oitavas – atesta Saja.

Diego Souza buscou, por conta própria, outros detalhes sobre os uruguaios. Telefonou para Juan e Leonardo Moura e descobriu que os atacantes do Defensor ganharam quase todas as disputas de bolas aéreas dos jogadores do Flamengo. – Fiquei sabendo que o centroavante deles (Peinado) pula bem e prepara a jogada para os que chegam de trás – disse.

O Defensor está historicamente ligado ao bairro de Punta Carretas em Montevideo. Seu Estádio é o Luis Franzini (já o visitei), um estádio modesto, muito perto do rio e vizinho a um pequeno parque de diversões. Contudo na Libertadores o Defensor está mandando seus jogos no Centenário.

O centenário é o estádio que mais recebeu partidas de libertadores na história, mas a torcida do Defensor nao se faz presente lá. Já acompanhei uma partida de mata-mata da libertadores no meio da torcida deles e é bem tranquilo. Contra o Flamengo também tinha pouca gente. No dia seguinte aos 3 x 0 sobre o Fla nenhuma camiseta “violeta” foi vista nas ruas de Montevideo.

Os jogadores do Flamengo reclamaram muito do gramado, que de fato parece ruim. Os jogadores do Grêmio parecem já estar avisados:
Há muita preocupação quanto ao gramado. Tcheco lembra que o Estádio Centenário foi utilizado em quase todos os jogos decisivos do Torneio Clausura, o que comprometeu sua qualidade. Há quem faça comparação com a grama de alguns estádios em que o Grêmio atuou durante o Gauchão. – Em passes rasteiros, por exemplo, a bola costuma tomar uma direção diferente – destaca Tcheco”