Hiltor Mombach – Correio do Povo – 6 de Janeiro
Temos que dar um desconto para a dor-de-cotovelo. Mesmo assim a percepçao do marketing colorado, embora baseada na tradição, é conflitante com a pesquisa feita pela TNS Sport:
“Pesquisa da TNS Sport aponta que mais de 95% dos fãs de futebol não deixariam de comprar algum produto ou serviço por ele ser patrocinador de um clube rival.
Para a maioria dos torcedores, conquistar o coração de uma torcida ao firmar um patrocínio esportivo não significa figurar na lista negra da torcida adversária. Pelo menos é o que aponta uma pesquisa da TNS Sport. De acordo com o levantamento, apenas um a cada 22 torcedores (4,47%) afirma que não compraria um produto ligado a um time adversário. Já 95,53% dos entrevistados responderam que não deixariam de comprar algum produto ou serviço por ele ser patrocinador de um clube rival.
A pesquisa, que ouviu 7.001 pessoas em 14 estados do país e tem margem de erro de 1,1 ponto percentual, também indicou as empresas com maior recall entre os torcedores.” (Blog Momento do Futebol, 10 de setembro de 2008)
Em sua coluna seguinte Hiltor Mombach faz esclarecimentos, e faz uma válida lembrança sobre o fornecedor de material esportivo, que desde a segunda metade da década de 80 nunca fui o mesmo para a dupla:
“Talvez eu tenha provocado um equívoco. Ouvi de um dirigente colorado a frase de que nenhuma empresa brigaria como metade do RS. A conclusão não é minha. A Tramontina anuncia nos dois. O Banrisul, também. Porém, as empresas de material esportivo são diferentes. Sobre material esportivo. Além de um valor determinado por ano, Grêmio e Inter recebem 8% de royalties sobre cada camiseta comercializada” (Hiltor Mombach – Correio do Povo, 7 de janeiro de 2009)
Ainda sobre esta questão sobre patrocínio conjunto da dupla o Gustavo, do Cabeça Dinossauro, fez algumas considerações interessantes.
Sobre o baixo valor recebido pelo Grêmio da Puma e do Banrisul é opurtuno lembrar o post feito pelo Minwer, no Grêmio Libertador.